"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Sem FARC não há política séria na Colômbia

quarta-feira, 03 de setembro de 2008

O regime narco-paramilitar é incapaz de governar a Colômbia decentemente. Por esta razão os colombianos de bem começam a olhar para as FARC, porque estas têm toda a bagagem moral, ética e política para empurrar a Colômbia para frente, em paz e com justiça social.

ANNCOL


Em meio a toda a enrascada a que o regime narco-paramilitar colombiano tem submetido a Colômbia, já começam a serem ouvidas as vozes que sabem - e o explicam - que na Colômbia não pode haver política séria sem contar com as FARC.

Um estado com frestas por todos os lados, salpicando de fezes gatunas a toda e qualquer pessoa que se atreva a transitar pelos arredores da praça de Bolívar, está condenado a morte. E são precisamente aqueles que insistem em sua morte os que são seus mais obcecados defensores. Quando tratam de tapar o buraco da narco-para-política uribista logo se abre o da 'yidis-política'. Tapam o buraco da 'yidis-política' e se abre o de Guillermo Valencia Cossio, irmãozinho do recém empossado ministro de Interior e Justiça, que já vai seguindo o caminho da 'Conchi'. Tratam de tapar o Valencia-gate e se abre o dos atentados terroristas praticados pelas mesmas forças do regime - que pareceram querer mais abalar a Uribhitler do que qualquer outra coisa.

Os congressistas colombianos posam de defensores da 'democracia dura' e se negam a uma morte tranqüila. Recorrem, com o apoio de Uribhitler, a qualquer estratagema para 'salvar' as maiorias uribistas e cada vez afundam mais o Congresso no imenso chiqueiro que existe da Casa de Nariño até o recinto dos 'pais da pátria'. Atualmente o Congresso é a instituição mais desprestigiada entre todas as instituições do estado porque nela tem assento qualquer trânsfuga que pretenda colocar-se uma auréola para posar de 'honorável'.

No Executivo é a mesma coisa. A falácia que foi embutida nos colombianos – isto acreditam eles - da alta 'popularidade' do presidente, apontando 'pesquisas' que entrevistam sempre aos mesmos mil do Norte, não resistiu ao passar do tempo, mesmo quando os meios terroristas midiáticos insistem em apregoá-la. A investigação publicada pelo Instituto Nuevo Siglo que lhe dá uma 'favorabilidade' de 25% é a 'pesquisa' verdadeira, mas esta verdade não é escutada pelos áulicos de Uribhitler que o vêm como uma 'inteligência superior' (qualquer um fá-lo-ia, se por ele se baixassem contratos de 100 e 200 milhões de pesos, além dos nárco-dólares que vem do Norte [sempre o Norte]).

Mas quem mais dano faz ao estado é precisamente quem deveria lutar por seu saneamento. O Uribhitler não pode entender que sua figura é o supra-sumo da putrefação e, por conseguinte, da perdição do estado. Seu passado e presente nárco-paramilitar, o número 82 que leva tatuado em sua testa, é o sinal de que, como com a besta com o 666, chegou a hora do apocalipse. E ali as línguas de fogo arrasarão toda a pilantragem que encontre em seu caminho.

Porque a verdade é que a politicagem mais rastejante se tem apoderado da Colômbia. Hoje em dia fazer 'política' na Colômbia é sinônimo de velhacaria, transfugadas, banditismo, ladroagem e, claro, narco-paramilitarismo. Nada do que faz o regime narco-paramilitar de Uribhitler se faz para engrandecer a pátria, em favor da Nação. Tudo o que se faz tem uma segunda intenção oculta. Ataca-se a qualquer pessoa que diz a verdade. Só aceita-se a quem chega com louvações e de joelhos. Até o extremo de atender aos delinqüentes da mais baixa ralé como grandes senhores e até convidá-los ao Palácio!

Mas neste imenso despenhadeiro em que está Colômbia, os colombianos de bem começamos a ver às FARC impolutas porque o ouro ainda que no barro se encontre nunca deixará de ser ouro. E começamos a vislumbrar possibilidades de 'fazer política com as FARC'. Olho para que não se fale de 'fazer politicagem', mas de 'fazer política'. E política em sua expressão original é a arte de governar aos povos. E governar não é o que estão fazendo os personagens do nefasto regime narco-paramilitar.

As FARC-EP têm proposto à Colômbia a discussão da Plataforma Bolivariana para um Novo Governo de Reconciliação e Reconstrução Nacional. Já se pode ver setores interessados em uma discussão com a organização insurgente que, para os violentólogos que vivem de escrever sobre as FARC mas NUNCA conheceram às FARC, nem próximos estiveram de fazê-lo, mas, no entanto, falam e pontificam sobre a suposta 'degradação' da organização insurgente, são aqueles que mentem. Interessam-se porque as FARC têm toda a bagagem moral, ética e política para empurrar a Colômbia para frente.

Os povos do mundo não se deixam enganar. As manifestações de solidariedade com as FARC estão patentes na América do Sul, na Central, nos Estados Unidos, Canadá e na Europa. Por estes dias precisamente, a organização Guerreiros e Amantes está lutando num segundo juízo – já ganhou o primeiro-, o direito das FARC de lutar com as armas nas mãos contra um regime que pratica o Terrorismo de Estado. Também outras organizações e partidos políticos estão demonstrando que as FARC são algo completamente distinto do que quer mostrar o regime narco-paramilitar colombiano.

Igualmente, Íngrid Betancourt tem manifestado, a partir de sua posição e sua visão de mundo, a necessidade de chegar ao diálogo com as FARC para buscar uma saída política para o conflito social e armado interno que, por conta da oligarquia e do império estadunidense, sofremos os colombianos.

Pela parte da ANNCOL saudamos todas aquelas personalidades que buscam organizar um espaço para a realização, com as FARC, de diálogos que conduzam ao Intercâmbio Humanitário e à Paz na Colômbia. Nessa ordem de idéias irá nossa solidariedade real e efetiva com os lutadores colombianos que enfrentam a 'justiça' por indicação do narco-para-presidente Álvaro Uribe Vélez.

Definitivamente 'o futuro de Colômbia não pode ser a guerra civil'.


ALP