"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

World Trade Center: utilizaram-se explosivos?


por Alejandro Nadal


Cumprem-se agora sete anos da derrubada dos três arranha-céus do World Trade Center. As gigantescas nuvens de pó desapareceram e a vida segue seu curso. Os candidatos à presidência visitam o lugar da catástrofe e as pessoas já quase esqueceram o que sucedeu nesse 11 de Setembro de 2001.


Mas as perguntas continuam vivas. Algumas são de teor legal. Por exemplo: por que o cenário do crime do século não foi vedado enquanto se recolhiam as evidências para realizar a investigação criminal? Não é um delito federal manipular ou destruir evidência de um crime? Pois no caso do WTC foram as próprias autoridades as que fizeram desaparecer milhares de toneladas de evidências criminais nos dias que se seguiram ao 11/Set.


Segundo os relatórios oficiais, a derrubada da Torres Gémeas foi provocada pelo incêndio e pelo impacto dos aviões. Mas nenhum dos dois estudos oficiais importantes (o da Agência Federal para Emergências, FEMA, e o do Instituto de Normas e Padrões Técnicos, NIST) considerou a utilização de explosivos como uma hipótese.


Isto é surpreendente porque o Regulamento Federal sobre Investigações em Caso de Incêndios estabelece a obrigação de investigar se há resíduos de termite nos restos de qualquer incêndio. Por que não se seguiu esse procedimento no caso do WTC?


Hoje a tese da utilização de explosivos no WTC tem mais credibilidade do que nunca. Steven Jones, físico da Universidade Brigham Young, publicou os resultados das suas investigações sobre amostras de pó recolhidas na vizinhança do lugar da catástrofe ( http://www.journalof911studies.org/ ). A conclusão é taxativa: os dados revelam a presença de violentas reacções químicas e exotérmicas no momento da destruição das Torres Gémeas.


O estudo de Steven Jones e de uma equipe de cientistas inclui uma análise das partículas encontradas nas amostras de pó com microscópios electrónicos de varreduras (SEM, na sigla em inglês) e métodos de espectroscopia dispersiva de raios X (XEDS, na sigla em inglês). A ênfase da investigação está na assinatura química de partículas contidas nas amostras.


A investigação encontrou micro-esferas com um alto conteúdo de ferro e silicatos. O diâmetro destas esférulas é variado, desde um mícron até 1,5 milímetros. O primeiro achado é que essas micro-esferas de ferro e silicatos só puderam ser o resultado de temperaturas muito altas: o ponto de fundição do ferro e do óxido de ferro atinge, respectivamente, os 1538 e 1565 graus Celsius. Os alumino-silicatos fundem-se aos 1450º C.


Há outras evidências de temperaturas muito elevadas no derrube do WTC. A análise de Jones revela a presença de fibras e partículas cobertas com camadas finas que contêm óxido de chumbo, o que sugere que temperaturas muito altas provocaram a evaporação, oxidação e condensação do chumbo, assegurando a fixação nas fibras ou partículas das amostras de pó. A temperatura para volatilizar o chumbo é de 1740º C.


Pois bem, se a temperatura nos incêndios no WTC nunca ultrapassou os 1100º C (no que o NIST está de acordo), de onde provieram as altas temperaturas necessárias para produzir essas micro-esferas?


A formação destas micro-esferas revela que também foram necessárias perturbações externas violentas para gerar estas formações. Estas perturbações apontam na direcção de diversos tipos de reacções químicas explosivas que podem ter sido empregados no WTC. A utilização de explosivos como a chamada termite e a super-termite (termite nano-reforçada) poderia explicar as temperaturas muito altas, assim como a permanência das mesmas assinaturas, ou pegadas químicas (ferro, alumínio e enxofre), que foram encontradas nas amostras de pó analisadas por Jones.


Hoje a evidência é determinante: requer-se uma investigação completa, com todos os recursos necessários, para por a descansar para sempre os rumores sobre a utilização de explosivos no WTC. Essa é a conclusão de Steven Jones e seus colegas. Parece-me razoável.


Se o senhor tiver dúvidas sobre toda esta história e não estiver convencido, compreendo-o. Tal como o senhor pensam milhões de pessoas. Acreditam no que nos disseram os meios de desinformação. Mas recomendo-lhe uma coisa. Por que não verifica a derrubada do WTC 7? Exacto, não se pode esquecer o WTC 7: um edifício de 42 pisos que não recebeu o impacto de nenhum avião, mas ruiu nesse mesmo 11 de Setembro às 16h30, com perfeita simetria sobre seu próprio terreno. E se depois de rever a informação sobre o WTC 7 ainda continuar a acreditar na versão oficial, terá pois que recordar um dos Quartetos de T. S. Eliot: "Sim, sim, sim, disse a ave. A humanidade não suporta muito a realidade".




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