Livro sobre Manuel Marulanda Vélez é batizado em ato muito emotivo
A sala do Quartel São Carlos, próximo ao Panteão Nacional, onde descansam os restos do Libertador, estava lotada de bandeiras, cantos e consígnias em homenagem a Manuel Marulanda Vélez. Jornalista de meios alternativos tomavam nota de cada uma das palavras dos convidados enquanto os meios tradicionais giravam câmeras a torto e à direita em uma amostra de destreza mais militar que informativa.
Casanueva de Chile, Paul Del Río de Venezuela e Salvador Tio de Porto Rico presidiram o ato e chamaram Salvador, um pequeno chileno que escreveu um poema ao guerrilheiro legendário:
Companheiro Manuel
Está vivo em nossos corações
E em cada guerrilheiro com seu fuzil em mãos
Lutando pela liberdade
Vocês nunca cairão
O companheiro Manuel segue combatendo
Do alto das montanhas
Em todas as nossas almas
Segue combatendo
Pelo sonho de Bolívar
Pela paz e a justiça
Para deixar de viver sob a bota imperial
Para que nossos sonhos se tornem realidade
Sigam combatendo amigos
Algum dia eu irei
À montanha
Tomar o meu lugar
Com a vibrante voz da cantora popular venezuelana Chiche Manaure e as tradicionais pétalas de rosas, batizou-se o livro Manuel Marulanda Vélez, o herói insurgente da Colômbia de Bolívar e começou-se o seminário internacional.