Países da América Latina criarão mercado comum para impulsionar economias
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Mercosul, Unasul, ALBA, Celac e Petrocaribe fazem parte da iniciativa, que pretende incentivar produção sustentável na região
Países
da América Latina, que compõem o Mercosul (Mercado Comum do Sul), a
Unasul (União das Nações Sulamericanas), a Alba (Aliança
Bolivariana para os Povos Americanos), a Celac (Comunidade dos
Estados Latino-Americanos e Caribenhos) e a Petrocaribe criarão um
mercado comum, na tentativa de impulsionar maior independência
econômica para os países membros. O anúncio foi feito nesta
segunda-feira (21/04) pelo ministro do Comércio Venezuelano, Dante
Rivas.
A iniciativa pretende incentivar a produção sustentável na região, fazendo da América Latina um mercado potente e facilitando as importações e exportações. “Vamos desenvolver um mercado Alba-Mercosul-Celac-Petrocaribe-Unasul potente e com grandes desafios positivos. Ajustamos mecanismos para consolidar as relações comerciais, nos fortalecendo, levando à prática a visão continental de Simón Bolivar”, disse Rivas.
A iniciativa pretende incentivar a produção sustentável na região, fazendo da América Latina um mercado potente e facilitando as importações e exportações. “Vamos desenvolver um mercado Alba-Mercosul-Celac-Petrocaribe-Unasul potente e com grandes desafios positivos. Ajustamos mecanismos para consolidar as relações comerciais, nos fortalecendo, levando à prática a visão continental de Simón Bolivar”, disse Rivas.
O ministro também ressaltou, durante a reunião, a necessidade de impulsionar a participação da pequena e média indústria, para facilitar a independência produtiva, econômica e comercial da região. “Estamos iniciando uma etapa decisiva e madura, onde as experiências da última década se capitalizaram em todas as nações”, disse. Rivas também afirmou que esse passo é inevitável e que levará a um “destino seguro e feliz para todos”.
Entre as metas do projeto, está a necessidade de diminuir as diferenças entre ricos e pobres. Para Rivas, é preciso “encurtar as dramáticas brechas entre ricos, cada vez mais ricos, e os pobres que surgem formando uma potente classe média trabalhadora”.
Durante a primeira reunião de ministros da Economia, Comércio e Indústria da Celac, realizada em abril deste ano, a Venezuela já havia proposto o desenvolvimento de uma produção sustentável na América Latina, recordou Rivas. Segundo ele, a utilização do poder de compra do Estado será um mecanismo para desenvolver as pequenas e médias indústrias.