Segundo chamado da Cúpula Agrária ao Governo
Escrito
por Por Asociación Nacional de Zonas de Reserva Campesina - Anzorc.
Fonte Agência Prensa Rural
No
passado 31 de março de 2014 se radicou em Bogotá o Rol Unitário de
Exigências da Cúpula Agrária Campesina, Étnica e Popular, ante o
Departamento de Proteção Social – DPS, e, de maneira simbólica,
ante o Libertador Simón Bolívar, na Praça de Bolívar de Bogotá.
Com
uma cerimônia de unidade e palavras d@s assistentes ao ato
simbólico, o porta-voz da Cúpula Agrária deixou claro que se o
governo não cumpre com as exigências mínimas para ter uma vida
digna no campo; setores campesinos, indígenas, afrocolombianos e
populares de todo o país, arrebentariam numa nova Paralisação
Agrária Nacional.
Ainda
que a porta-voz da Cúpula Agrária tenha querido radicar o rol
diretamente em Palácio do Governo, ante o presidente Juan Manuel
Santos, esta não foi bem recebida pela segurança presidencial, pelo
que se viu obrigada a radicá-lo no DPS, escoltada pela polícia,
quem, posteriormente, e junto com o Exército Nacional, bloqueou a
passagem dos líderes e lideranças pela rua 7.
Após
a dificultosa radicação do Rol Unitário de Exigências,
campesinos, indígenas e afrocolombianos deixaram clara sua
indignação ante os meios de comunicação que acompanhavam o ato e
a cidadania que ali se encontrava, pela atitude hostil do governo
colombiano e sua suposta solução por meio de um Pacto Agrário que
não atende as necessidades do setor rural,
Até o
momento, Juan Manuel Santos não se pronunciou a respeito do Rol
Unitário de Exigências, o que já é uma resposta da negativa que
tem o governo para dar uma solução real ao setor agrário que
congrega a Cúpula. No entanto, o governo tem prazo até a primeira
semana de maio para empreender um plano que salve o campo colombiano
da profunda crise social e econômica; do contrário, estes setores
anunciarão uma nova data para o segundo tempo da Paralisação
Nacional Agrária e Popular.