"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quinta-feira, 24 de abril de 2014

Belo exemplo bolivariano para América Latina: Governo venezuelano editará biblioteca de Gabriel García Márquez


O presidente Nicolás Maduro anunciou que o Ministério para a Cultura editará a biblioteca Gabriel García Márquez, em homenagem ao Nobel colombiano, que conterá várias obras do escritor e será distribuída gratuitamente ao seu povo.





Assim informou na terça-feira o presidente Nicolás Maduro desde seu programa radiofônico Em Contato com Maduro, trabalho que o Ministério da Cultura realizará.


Vamos editar vários milhares de bibliotecas do Gabo para entregá-las grátis às famílias venezuelanas e que cada família tenha uma biblioteca que passe de geração em geração, de mão em mão, para que toda essa luminosa literatura que expressa o que somos possa permanecer no tempo”, manifestou.


Além disso, o Executivo organizou uma jornada de leituras coletivas e simultâneas das obras de García Márquez em todas as praças Bolívar do país a partir do meio-dia desta quarta-feira.


O Presidente ressaltou o legado de Gabo para a literatura, porque, através de suas obras, “expressou a realidade do que éramos [...] Desde Venezuela, sempre recordaremos a Gabo, que tanto fez para a construção do que hoje somos em todo o continente”.


Foi autêntico e consequente com cada coisa que fez, com cada letra, com cada compromisso”, acrescentou.


Referiu em seguida que enviou à família do Nobel “uma carta muito sentida com as condolências, o amor e o agradecimento de todo o povo venezuelano que sente o Gabo como um dos seus”.


O escritor, romancista, contista, roteirista e jornalista colombiano Gabriel García Márquez morreu nesta quinta-feira 17 aos 87 anos de idade, depois de um quadro de pneumonia que o manteve hospitalizado por uma semana.


O Nobel de Literatura marcou um divisor de águas na história criativa da América Latina, ao criar, com seu realismo mágico, Macondo, um povoado que, com seus personagens, passou a formar parte de uma das obras mais lidas na região e no mundo, Cem anos de solidão, que retrata a vida da estirpe Buendía.


Fonte: www.telesurtv.net