"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


domingo, 12 de julho de 2009

EVO MORALES DIZ QUE GOLPE DE ESTADO EM HONDURAS É ADVERTÊNCIA AOS POVOS PROGRESSISTAS DA AMÉRICA LATINA

Fonte: teleSUR - ABI/MM, 20h30


“Quando os governos decidem que os serviços básicos devem ser um direito humano, que deve terminar a exploração selvagem e desumana das empresas transnacionais. Esses governos são organizados na ALBA-TCP (Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América) e buscamos um tratado de comércio justo para os povos”.


O presidente da Bolivia, Evo Morales, assegurou neste domingo (13/07) que o golpe de Estado contra o seu homologo hondurenho, Manuel Zelaya, é uma advertência do “império norteamericano” aos povos organizados, que questionam modelos econômicos e de exploração. Dize ainda que não se assusta, pelo contrário, ganha mais força.

Morales assegurou que essa situação se apresenta na América Latina e Honduras “quando os povos, junto de alguns presidentes, governam, se organizam para questionar modelos econômicos saqueadores e decidem questionar e mudar modelos econômicos de permanente exploração dos nossos minerais”.

“Quando os governos decidem que os serviços básicos devem ser um direito humano, que deve acabar a desumana e selvagem exploração das empresas transnacionais. Esses governos são organizados na ALBA-TCP (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América) e buscamos um tratado de comércio justo para os povos”, agregou.

Explicou que, devido ao crescimento da ALBA, com a incorporação de mais países aos sócios originais (Venezuela e Cuba), o “imperialismo norteamericano decide parar o crescimento, que é parte da rebelião dos povos contra o imperialismo, como uma advertência, como uma ameaça”.

“Quero daqui dizer, desde os centros mineiros revolucionários, que essa advertência do império não me assusta e não nós assustamos, com mais força estaremos com os movimentos sociais para defender e aprofundar as grandes transformações, não somente na Bolívia, mas em toda América Latina”, frissou.

Reiterou que o império não “vai-nos calar”, não “vai-nos fazer retroceder” e relembrou que no ano passado, desde algumas cidades “à cabeça de algumas pessoas, tentaram um golpe de Estado não militar, mas civil e fracassaram”.

Mostrou-se convencido de que as Forças Armadas de seu país apoiaram o processo de mudanças que leva adiante “porque já não são dos anos 80, mas sim uma nova geração que o ajudam nos seus programas sociais”, como entregar os bônus “Juancito Pinto” para crianças em idade escolar nos lugares mais remotos da Bolívia, o programa Dignidade para idosos e o programa Juan Azurduy para gestantes”.

“Essas lutas vão continuar, os povos do mundo permanente derrotaram os diferentes impérios, ao império europeu, ao império espanhol, ao império romano, inglês, e agora ao império norteamericano”, sentenciou.