Farc-EP propõem o fim da criminalização de movimentos políticos
Segundo os negociadores da guerrilha, a subversão deve ser vista como uma ferramenta para questionar a ordem capitalista e exercer oposição às políticas do governo. Neste contexto, o grupo guerrilheiro defende que não se estigmatize os movimentos sociais e políticos, proscrevendo a criminalização deste direito.
"Atuações neste sentido por parte de funcionários públicos de alto nível, assim como dos meios de comunicação, merecerão especial atenção e estarão submetidas ao controle social e fiscalização do cidadão, sem prejuízo de qualquer ação legal que possa surgir", declarou a comissão das Farc por meio de um comunicado lido por Marcos León Calarcá.
Esta
iniciativa forma parte de um grupo de propostas apresentadas pelo
grupo insurgente sobre a cultura política para a participação, a
paz e a reconciliação nacional. As Farc pediram também a proibição
do tratamento militar para a manifestação social e popular, além
da inativação do Esquadrão Móvel Antidisturbios (Esmad).
Sugeriram ainda o avanço em direção a uma cultura política
democrática e participativa.
Segundo leu Calarcá, isso supõe recuperar o valor e o significado da política, e retirá-la do desprestigio ao qual foi submetida pela maioria dos partidos e dos políticos da Colômbia. "Para este fim, os processos devem promover a formação, educação e comunicação nos domínios político, econômico, social, ambiental e cultural", acrescentou.
Segundo leu Calarcá, isso supõe recuperar o valor e o significado da política, e retirá-la do desprestigio ao qual foi submetida pela maioria dos partidos e dos políticos da Colômbia. "Para este fim, os processos devem promover a formação, educação e comunicação nos domínios político, econômico, social, ambiental e cultural", acrescentou.
Fonte:
telesurtv.net