"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Professores reforçam paralisação na Colômbia


Mais de 330 mil professores/as públicos iniciaram hoje (10) a Paralisação Nacional do Magistério, na Colômbia, para exigir o cumprimento de acordos firmados pelo governo com a Federação Colombiana de Trabalhadores da Educação (FECODE), melhorias no serviço médico e outras demandas. As mobilizações acontecem em diferentes pontos de Bogotá e demais cidades, e seguem até quinta-feira (12).
A classe reclama da má qualidade dos serviços de saúde, do pagamento atrasado das demissões e de um déficit financeiro. Eles afirmam que as dívidas contraídas pelo governo com o Fundo Nacional do Magistério são "imensas”, ultrapassando os 88 bilhões de pesos colombianos. Além disso, protestam contra a política de privatização das universidades públicas, ato que afeta também os estudantes. Milhares de trabalhadores administrativos de instituições e estudantes também aderiram à causa.
"A solução da crise na prestação dos serviços de saúde, a preservação do regime excepcionado da Lei 100 de 1993, o pagamento das dívidas, muitas das quais remontam ao ano de 2003, o descumprimento dos acordos sobre a prima de serviços, a melhoria das condições salariais dos docentes de 1278 que obtêm título de mestrado ou doutorado, são as petições mais relevantes da Fecode, ainda não resolvidas pelo governo de Santos”, expressaram.
Integrantes da Mesa Ampla Nacional de Estudantes (MANE) ressaltaram que estão cumprindo seu compromisso de "construir uma proposta de educação superior democrática e popular”, como forma de enfrentar a profunda crise da educação superior pela qual atravessa o país.
Em comunicado à opinião pública, a MANE, a Fecode e a Associação Distrital de Educadores (ADE) afirmaram que o país merece uma ‘educação digna, com soberania, democracia e paz’. "Os estudantes e maestros da Colômbia vamos às ruas para defender a educação. Neste marco convocamos a sociedade colombiana a que não deixe apagar a educação”.
Como parte das atividades desta paralisação, no final da tarde de amanhã (11) haverá a Marcha de Antorchas, que sairá da Praça La Santamaría até a Praça de Bolívar. Já na quinta-feira (12), incentivados pelo lema "Educação científica e democrática é nossa tarefa”, os docentes realizarão a Grande tomada de Bogotá a partir das 9h (hora local), que reunirá em várias ruas e avenidas da cidade, delegações de deferentes partes do país.
Também estão confirmados atos em Magdalena, Bolívar, San Andrés, Risaralda, Boyacá, Sucre Cesar, Norte de Santander, Cundinamarca, Valle Del Cauca, Córdoba, Atlántico, La Guajira e Santander.
Para saber mais sobre a greve, clique aqui.
Mais informações em: http://www.fecode.edu.co/