Maior aeronave brasileira pode ser exportada para 70 países
A
Força Aérea Brasileira (FAB) apresentou, nesta terça-feira (21),
em Gavião Peixoto (SP), o protótipo do KC-390, a maior aeronave
projetada e fabricada no Brasil. Desenvolvido pela Embraer, o
cargueiro nasce com um grande potencial de exportação. Argentina,
Chile, Colômbia, Portugal e República Tcheca confirmaram a intenção
de obter as aeronaves.
Desde
o início, o projeto visava o desenvolvimento de uma aeronave a jato
capaz de cumprir todas as missões realizadas pelo C-130 Hércules,
avião fabricado nos Estados Unidos desde a década de 1950 e
atualmente com cerca de 2.400 unidades servindo em 70 forças aéreas
no mundo.
Quando a linha de montagem estiver ativa, a expectativa da Embraer é gerar mais de 12 mil empregos diretos e indiretos. A estimativa é alcançar mais de cem unidades produzidas na primeira década, a maioria para substituir os turboélices C-130 Hércules.
O investimento total no projeto é de R$ 12,1 bilhões, sendo R$ 4,9 bilhões para o desenvolvimento da aeronave e R$ 7,2 bilhões para a aquisição de 28 unidades para a FAB.
De acordo com a Embraer, o voo inaugural do KC-390 acontece ainda este ano e, após uma série de testes, a Força Aérea Brasileira receberá a primeira unidade em 2016. A frota da FAB cumprirá missões como operar em pequenas pistas na Amazônia, transportar ajuda humanitária, lançar paraquedistas, realizar buscas, reabastecer outras aeronaves em voo, pousar na Antártica e lançar carga em pleno voo, dentre outras.
Vantagens
“A aeronave vai fazer tudo o que o C-130 faz. Melhor e mais rápido”, compara o Coronel Sérgio Carneiro, engenheiro da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate da FAB, gerente do projeto.
Equipado com um par de turbinas a jato, o KC-390 traz vantagens sobre o turboélice C-130 Hércules. Enquanto a aeronave da década de 1950, em sua versão mais moderna, não passa dos 671 km/h, o avião brasileiro irá voar a 850 km/h.
Outras vantagens são o menor custo de manutenção e a autonomia. Um KC-390 poderá decolar de Brasília e chegar sem escalas a qualquer capital brasileira com 23 toneladas de carga, sua capacidade máxima. Nas asas, o avião poderá levar até 23,2 toneladas de combustível. Além de alimentar as próprias turbinas, também será possível fazer o reabastecimento em voo de outros aviões ou helicópteros.
O compartimento de carga terá 18,54 metros de comprimento, um pouco maior que uma quadra de vôlei. A largura é de 3,45 metros e a altura é de 2,95 metros. O espaço é suficiente para acomodar equipamentos de grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia, armamentos e até aeronaves semidesmontadas.
O blindado Guarani e o helicóptero Black Hawk, por exemplo, cabem dentro do compartimento de carga do KC-390. Também poderão ser levados 80 soldados em uma configuração de transporte de tropa, 64 paraquedistas, 74 macas mais uma equipe médica ou ainda contêineres, carros blindados e outros equipamentos.
Quando a linha de montagem estiver ativa, a expectativa da Embraer é gerar mais de 12 mil empregos diretos e indiretos. A estimativa é alcançar mais de cem unidades produzidas na primeira década, a maioria para substituir os turboélices C-130 Hércules.
O investimento total no projeto é de R$ 12,1 bilhões, sendo R$ 4,9 bilhões para o desenvolvimento da aeronave e R$ 7,2 bilhões para a aquisição de 28 unidades para a FAB.
De acordo com a Embraer, o voo inaugural do KC-390 acontece ainda este ano e, após uma série de testes, a Força Aérea Brasileira receberá a primeira unidade em 2016. A frota da FAB cumprirá missões como operar em pequenas pistas na Amazônia, transportar ajuda humanitária, lançar paraquedistas, realizar buscas, reabastecer outras aeronaves em voo, pousar na Antártica e lançar carga em pleno voo, dentre outras.
Vantagens
“A aeronave vai fazer tudo o que o C-130 faz. Melhor e mais rápido”, compara o Coronel Sérgio Carneiro, engenheiro da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate da FAB, gerente do projeto.
Equipado com um par de turbinas a jato, o KC-390 traz vantagens sobre o turboélice C-130 Hércules. Enquanto a aeronave da década de 1950, em sua versão mais moderna, não passa dos 671 km/h, o avião brasileiro irá voar a 850 km/h.
Outras vantagens são o menor custo de manutenção e a autonomia. Um KC-390 poderá decolar de Brasília e chegar sem escalas a qualquer capital brasileira com 23 toneladas de carga, sua capacidade máxima. Nas asas, o avião poderá levar até 23,2 toneladas de combustível. Além de alimentar as próprias turbinas, também será possível fazer o reabastecimento em voo de outros aviões ou helicópteros.
O compartimento de carga terá 18,54 metros de comprimento, um pouco maior que uma quadra de vôlei. A largura é de 3,45 metros e a altura é de 2,95 metros. O espaço é suficiente para acomodar equipamentos de grandes dimensões, além de blindados, peças de artilharia, armamentos e até aeronaves semidesmontadas.
O blindado Guarani e o helicóptero Black Hawk, por exemplo, cabem dentro do compartimento de carga do KC-390. Também poderão ser levados 80 soldados em uma configuração de transporte de tropa, 64 paraquedistas, 74 macas mais uma equipe médica ou ainda contêineres, carros blindados e outros equipamentos.
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Com blog
do Planalto