"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sábado, 18 de outubro de 2014

Paramilitares colombianos participaram do assassinato de deputado bolivariano




O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, informa que o grupo paramilitar colombiano, dirigido por Padilla Leive, também conhecido como "El Colombia”, planejou o assassinato (ocorrido no dia 1º deste mês) do deputado bolivariano Robert Serra, do qual participaram oito pessoas. Seis executaram o crime e dois permaneceram em dois carros fora da casa de Serra.



Padilla Leive esteve planejando o assassinato durante três meses, tempo em que realizou uma perseguição detalhada para registrar a rotina de Serra, e "estamos por enquadrá-lo do ponto de vista legal, mas sabemos por onde se desloca e por onde se deslocou”, afirma Maduro.



Durante uma entrevista coletiva realizada no Palácio de Miraflores, o chefe de Estado assinalou que Padilla Leive foi contratado, "e foi ele quem dirigiu todas as operações, planejou o crime e executou a matança. Tinha todos os detalhes do que fazia Robert, para onde ia, como se deslocava”.



Maduro apresentou um vídeo, captado por um sistema de câmeras nas redondezas da casa de Serra, no qual se visualiza a entrada de seis sujeitos na casa e outros dois que permaneceram em carros particulares à espera.



Ele precisou que o chefe de escoltas de Serra, Torres Camacho, conhecido como "El Poli”, foi comprado para ajudar a cometer o crime e preparou o assassinato "diretamente com ‘El Colombia’”. Além disso, participaram Carlos Fariñes Palomino, Carlos García, José Padilla, Dani Salinas Quevedo e Antonio Vegas.



"Foi um crime cometido em seis minutos. Entraram matando. Submeteram (primeiro) María Herrera, companheira de luta de Robert, no andar de baixo, porque a encontram no corredor, colocaram uma fita adesiva para submetê-la e, imediatamente, a mataram. Subiram, submeteram Robert na parte de cima, da mesma forma, e procederam sua execução de maneira direta”, explicou o presidente.



Dos seis autores materiais que entraram na casa de Serra para cometer o crime, dois estão detidos "convictos e confessos de que participaram do planejamento e morte: o resto está sendo procurado”.



"Já sabemos a verdadeira identidade de todos. O melhor seria que se se entregassem às autoridades e se submetam à justiça”, exortou o mandatário, apresentando outro vídeo no qual Torres Camacho relata como foi planejado o assassinato.



Maduro indicou que o crime duplo não é uma ação isolada, pois faz parte da investida contra o governo bolivariano iniciada no último dia 12 de fevereiro com a onda de manifestações violentas organizadas pela extrema direita, que produziu 43 mortes entre civis e agentes de segurança, danos a instituições do Estado, espaços públicos e restrição ao livre trânsito.



Igualmente, ele anunciou a criação de um sistema de proteção que se encarregará de elevar a segurança contra as forças paramilitares. Este contará com mecanismos para que as organizações sociais e os cidadãos contribuam para a luta contra o paramilitarismo e a violência política.



(Com informações de AVN)