Presidente da Colômbia suspende bombardeios contra FARC, mas intensifica ataques ao ELN
Em pronunciamento em rede
nacional, Santos disse que há um reconhecimento por parte do governo
de que as FARC “vêm cumprindo" o cessar-fogo unilateral desde
20 de dezembro. No entanto, advertiu que não renunciará aos
bombardeios se houver uma "ameaça iminente" por parte dos
guerrilheiros.
"A polícia seguirá cumprindo com sua obrigação de proteger todos os colombianos e não vai descuidar nem um só centímetro de nosso território", ressaltou, lembrando que as decisões são fruto das rodadas de negociações de paz que o governo segue com as FARC desde 2012 em Havana.
No fim de semana, o governo colombiano e as FARC chegaram a um acordo para limpar de explosivos terrestres o território do conflito na Colômbia e retirar as minas da região."A proposta de retirada de minas é um primeiro passo, mas um passo gigante rumo à paz, isto é uma prova de que estamos trabalhando na direção correta", afirmou o chefe negociador do governo, Humberto de la Calle. A operação será coordenada pela Noruega.
"A polícia seguirá cumprindo com sua obrigação de proteger todos os colombianos e não vai descuidar nem um só centímetro de nosso território", ressaltou, lembrando que as decisões são fruto das rodadas de negociações de paz que o governo segue com as FARC desde 2012 em Havana.
No fim de semana, o governo colombiano e as FARC chegaram a um acordo para limpar de explosivos terrestres o território do conflito na Colômbia e retirar as minas da região."A proposta de retirada de minas é um primeiro passo, mas um passo gigante rumo à paz, isto é uma prova de que estamos trabalhando na direção correta", afirmou o chefe negociador do governo, Humberto de la Calle. A operação será coordenada pela Noruega.
Por outro lado, Santos
criticou o ELN e alega que a guerrilha teve aumento significativo de
suas atividades armadas no país. "Quero deixar claro que a
suspensão de bombardeios a acampamentos das Farc em nada afeta as
operações contra o ELN", argumentou.
"Esta organização, ao invés de entrar em sintonia com a redução do conflito e a busca da paz, continuou, e até aumentou, suas atividades delitivas. Por essa razão, vamos intensificar nossas operações militares e da polícia", prosseguiu o chefe de Estado colombiano.
Segunda maior guerrilha do país, o ELN expandiu seus ataques nos últimos meses, com sequestros de civis e emboscadas contra o Exército, principalmente na fronteira com a Venezuela. Há um tempo, o governo tenta iniciar um processo de diálogo semelhante ao que acontece com as FARC na ilha cubana, mas até agora ambas as partes não chegaram a nenhum acordo.
"Esta organização, ao invés de entrar em sintonia com a redução do conflito e a busca da paz, continuou, e até aumentou, suas atividades delitivas. Por essa razão, vamos intensificar nossas operações militares e da polícia", prosseguiu o chefe de Estado colombiano.
Segunda maior guerrilha do país, o ELN expandiu seus ataques nos últimos meses, com sequestros de civis e emboscadas contra o Exército, principalmente na fronteira com a Venezuela. Há um tempo, o governo tenta iniciar um processo de diálogo semelhante ao que acontece com as FARC na ilha cubana, mas até agora ambas as partes não chegaram a nenhum acordo.