"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


segunda-feira, 14 de julho de 2008

FARC teria feito novo prisioneiro de guerra

Rádio Café Stéreo

O caso se deu no último dia 23 de maio e teria sido mantido em segredo pelo exército de ocupação já que uma notícia desse tipo atrapalharia a campanha publicitária que mostra um exército invencível.

O prisioneiro é o segundo cabo Salín Antonio San Miguel Valderrama, que foi feito prisioneiro em um ataque das Farc-EP a um posto militar no território de Tambo, município de Cajamarca, no departamento de Tolima, ataque no qual as Farc-EP causaram baixas de sete soldados e um número superior de feridos.

A detenção foi recentemente denunciada pela mãe do novo prisioneiro de guerra, Olga Mercedes Valderrama, a quem as Farc teriam confirmado o fato, que havia sido escondido pelo exército de ocupação que teria dito à família que este estava desaparecido.

“Meu filho nunca apareceu e foi dado como desaparecido”, disse Olga Mercedes à Caracol Radio, que divulgou que o Exército insiste em que o cabo San Miguel tem esse status enquanto não houverem provas de que é prisioneiro das Farc-EP.

Disseram que no último 9 de junho chegou em seu telefone celular a ligação de um homem que confirmou que o cabo San Miguel está em poder da frente 21 das Farc. “Disse-me que meu filho estava bem e apenas teria umas escoriações”, sustentou.

Mais ataques das FARC

Também se conheceu que no último 8 de julho, no departamento do Valle del Cauca, no sudoeste da Colômbia, quatro soldados foram abatidos e vários foram feridos durante um ataque das FARC a uma base militar na via do mar, no quilômetro 45 na estrada de Cali que conduz a Buenaventura.

Os militares mortos estavam vinculados ao Batalhão Palacé de Buga, batalhão que está relacionado com vários massacres, dentre outros, o de Trujillo, Departamento do Valle del Cauca, onde 52 pessoas foram vítimas, incluindo o sacerdote do povo, que foram esquartejados com motosserras.


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