"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


segunda-feira, 21 de julho de 2008

Uribe aceita integrar o Conselho de Segurança de UNASUL.

2ª Feira, 21 de Julho.

E vem com ele, como um bônus sorrateiro,Washington.

Não é segredo para ninguém que o atual governo colombiano se move, arremete ou freia de acordo com a cartilha gringa. Alguém logo irá saber que este sinistro personagem trai os apertos de mão, que é terrorista com T maiúsculo e em negrito, um dos mais impopulares entre os povos do mundo - mesmo que o Gallup, com a marcha do 20 de julho, lhe eleve aos 200% de popularidade, suplantando ao CICR (Comitê Internacional da Cruz Vermelha).

ANNCOL/Bogotá

Que seja ouvido em todos os lugares: Uribe Vélez é marionete dos judeus vendedores de armas de todos os calibres e sabores, dos texanos petroleiros, dos que ficam com noventa e oito por cento dos dividendos da cocaína, do tráfico de brancas, negras e de todas as cores, da prostituição infantil, juvenil e senil e da máfia de Miami, com suas trilhas de limosines e de todas as quinquilharia que possa ser produzida pelo mundo capitalista.
Segundo sua costumeira verborragia mentirosa e irritante, Uribe, agora sim, tem clara a cena.
“Nós o dizemos com o melhor dos ânimos: Temos toda a vocação integracionista. Do contrário não teriamos feito o acordo CAN–Mercosul. Não haviamos entrado na União Sul-americana porque tinhamos algumas preocupações que já estão aclaradas”. Palavras de Uribe estampadas no El Espectador.

-Vocação integracionista?
Difícil digerir semelhante vômito da boca de um personagem que tem dedicado toda sua vil existência a desintegrar, a destruir o tecido social do povo colombiano, suas tradições e sua cultura, deslocando e matando, com seus para-militares, povoados inteiros à serviço dos acima mencionados.
Ou será que planeja transplantar sua 'vocação' para as ruas de Brasília, Rio de Janeiro, Assunción, Buenos Aíres, etc?

Em maio do presente ano, quando nasce a Unasul - união de doze nações sul-americanas - na cidade de Brasília, por sua parte, Lula da Silva, propõe para seus ilustres visitantes a constitução de um Conselho de Segurança, no que foi amparado pela maioria.
Foi aquí que a praga do Uribe deu o pulo. Nem aceitou a presidência de Unasul e muito menos integrar o seu Conselho de Segurança. O outro que não assistiu a proposição de Lula, Tabaré, nem fede nem cheira.

No fim de semana que se finaliza hoje, em 'Hato Grande', ele promete ao presidente do Brasil ingressar sím; - Para que se discuta o consenso, como quem diz: “Invado lá e acolá, sacaneio mais para lá, saboto onde posso e com o consenso rompo eu, certo que ninguém me acusará”.
Recordemos que em outro momento ele disse que preferia a OEA. Assím o expressou a Lula na Vª Cúpula entre países latino-americanos e a União Européia, realizada em Lima neste ano.
'A Colômbia acredita em um organismo, que é a OEA e, além do mais, nós temos este problema do terrorismo, que nos faz ser muito cuidadosos na tomada destas decisões. Não é o momento para que o país participe nesta agência de segurança'.
Alguém logo irá saber que este sinistro personagem trai os apertos de mão, que é terrorista com T maiúsculo e em negrito, um dos mais impopulares entre os povos do mundo - mesmo que o Gallup, com a marcha do 20 de julho, lhe eleve aos 200% de popularidade, suplantando ao CICR (Comitê Internacional da Cruz Vermelha).

Amanhã colocará os símbolos de Unasul como se nada tivesse acontecido. Como disse um político suéco consultado por ANNCOL, que preferiu o anonimato - até agora Uribe não tem feito o pior, quero dizer, virão feitos muito piores antes que caia em desgraça e vosso povo o tire a pontapés.
Já aponta o recado de Washington, ”deve-se reconhecer somente às forças institucionais consagradas pela Constituição de cada um dos países signatários”, onde cabem os mercenários britânicos, estado-unidenses, israelenses, os capacetes verdes e os azuis. Em outras palavras, o cavalo de Tróia, para invadir a 'quem seja, como seja, com quem seja e onde seja'.

E como, para que não restem dúvidas de seu papel de cúmplice, de “vuelve y juega” dos acima mencionados, ele exige “que na declaração de princípios, ou na carta estatutária do Conselho, deve constar um repúdio total à grupos violêntos, qualquer que seja a sua origem”.
Leia-se, grupos violêntos são os que não aceitam seu receituário imperial e os novos e sofisticados mísseis que jogaram a partir da IVª frota que hoje sulca o Caribe.

Se equivocam os que pensam que isto é somente para garrotear às Farc. É para que todos os povos da América Latina e do Caribe abdiquem de livrar-se para sempre do jugo monroeniano.
Três imposturas que o cipáio aplica em seu governo e que hoje pretende exportar para o resto dos países da América Latina.