O povo venezuelano disse não à visita do paramilitar

por Zara Reyes/ABP Venezuela

Não há marcha para trás para os povos que decidiram se libertar. Foi contundente o rechaço à presença de Álvaro Uribe Vélez na Venezuela. Todos os que assistiram à concentração celebrada frente ao consulado colombiano em Caracas, no último 11 de julho, demostraram através de sua presença, bandeiras e cartazes, sua profunda indignação que não estão dispostos a retroceder nem um centímetro diante do decadente paradigma neoliberal que representa Uribe Vélez e todos os assassinatos propiciados aos filhos de Bolívar na irmã República Colombiana.

Apesar da chuva, todos decidiram se reunir para protestar contra a vinda de quem representa os interesses do império e suas transnacionais, reclamando pelas centenas de sindicalistas, camponeses e estudantes mortos, e a imensa quantidade de deslocados por meio da força paramilitar, braço militar da oligarquia colombiana.

Repudiavam quem boicotou a possibilidade de uma saída pacífica para o conflito interno colombinao, preferindo seguir em frente com sua política militarista.

Ao finalizar a atividade, não podiam os esquálidos deixar passar a oportunidade de destilar seu ódio e ressentimento perante tal demonstração de solidariedade por parte de algumas diversas organizações sociais e a presença de alguns militantes de vários partidos, através da força pública das polícias de Chacao, município atualmente em mãos da oposição, tentando reprimir os manifestantes, mas ele, indivisos, como um só corpo, enfrentaram esses repressores e, com uma resposta contundente, isolaram suas absurdas intenções.

Definitivamente os povos já não serão silenciados nunca mais. Optaram pela dignidade, pela coragem. Finalmente compreendemos o que é ser Grã Colombianos.