Faça parte da ENFF: entre na associação de amigos da escola do MST
Joao Pedro Stedile, Erivan Hilario e Igor Fuser*
Vocês têm
acompanhado nossas atividades na luta pela Reforma Agrária e por uma
sociedade brasileira com mais igualdade nesses anos todos.
A formação
político-ideológica e o processo educativo é tão importante para
o MST quanto conquistar a terra para trabalhar e produzir alimentos.
Por isso, estamos
enviando uma proposta (clique
aqui) para
que você se engaje no nosso movimento, ajudando nos processo
formativos e na manutenção da Escola Nacional Florestan Fernandes.
Preencha e ficha
e envie para associacao@amigosenff.org.br
Estamos pedindo sua participação e solidariedade. Contamos com vocês!
Um forte abraço, em nome de toda militância do MST e dos movimentos sociais brasileiros.
Estamos pedindo sua participação e solidariedade. Contamos com vocês!
Um forte abraço, em nome de toda militância do MST e dos movimentos sociais brasileiros.
*
Joao Pedro Stedile é da coordenação Nacional do MST e da Via
Campesina, Eriva Hilario é do coletivo de Direção da ENFF e
Igor Fuser é presidente da Associação de Amig@s da ENFF.
Abaixo, saiba mais da ENFF
Abaixo, saiba mais da ENFF
Trajetória
de construção e manutenção de
uma escola de formação no século 21
uma escola de formação no século 21
A Escola Nacional
Florestan Fernandes é uma escola de formação de quadros. Ela
é dirigida pelos militantes/educadore spopualres do MST, mas
realiza cursos para toda militância dos movimentos sociais
brasileiros e de toda America Latina. Seu nome é uma
homenagem a um dos maiores pensadores brasileiros que tinha como
principio colocar os conhecimentos científicos a serviço da
libertação da classe trabalhadora brasileira, e por isso expressa a
síntese da vocação da escola: Florestan Fernandes!
Situada em Guararema (a 70 km de São Paulo) foi inaugurada em 23 de janeiro de 2005 e foi construída ao longo dos anos de 2000 e 2004, graças ao trabalho voluntário de mais mil trabalhadores sem terra e simpatizantes. Sua missão histórica é a de atender às necessidades da formação de militantes de movimentos sociais e organizações que lutam por um mundo mais justo.
Os recursos para a sua construção foram obtidos com a venda de fotos de Sebastião Salgado e do livro Terra (fotos de Sebastião Salgado, texto de José Saramago e música de Chico Buarque) e mediante a contribuição de entidades da classe trabalhadora do Brasil, da América Latina e de várias partes do mundo.
Sua manutenção e funcionamento são assegurados pelo apoio de solidariedade nacional e internacionais. A Escola mantem o principio que não deve receber recursos governamentais, para manter a autonomia político-ideologica de fidelidade apenas à classe trabalhadora.
A escola desenvolve seus cursos e atividades sempre baseado no principio da solidariedade e da participação de todos.
Assim, todos os professores que nesse período passaram por La dando aulas sempre o fizeram de forma militantes. Todos os trabalhadores que moram na escola o fazem de forma militante. E todos os trabalhos de manutenção da escola são realizados com a participação dos próprios estudantes, como um processo autogestionário e do método educativo.
Alguns cursos superiores e de pos-graduação são realizados em parcerias com universidades publicas brasileiras, como tem ocorrido com a UNESP e a UNB.
A escola mantêm dois cursos latinoamericanos para estudantes de todo continente e da Europa, dentro da perspectiva de fortalecido da integração popular continental, nos marcos da ALBA. E diversos movimentos sociais brasileiros realizam suas atividades formativas nos espaços da escola assumindo suas próprias despesas.
Veja a seguir algumas informações básicas sobre o funcionanento da ENFF.
1.Um território autônomo de formação da classe trabalhadora
A escola está erguida sobre um terreno de 120 mil m2, com instalações de alvenaria de tijolos fabricados pelos próprios trabalhadores. O projeto arquitetônico, oferecido voluntariamente, teve como princípio causar o menor dano ao meio ambiente e, ao mesmo tempo, propiciar o melhor resultado para o sujeito da escola: trabalhadores, alunos, assessores e visitantes.
Ao todo, são três salas de aula, que comportam juntas até 200 pessoas, um auditório, dois anfiteatros, uma biblioteca com 40 mil livros (obtidos por meio de doação), com espaço de leitura e ilha de edição. Além disso, a escola conta com quatro blocos de alojamento, refeitórios, lavanderia, estação de tratamento de esgotos e casas destinadas aos assessores e às famílias de trabalhadores que residem na escola. Dispõe, ainda, de horta e pocilga que produzem para consumo local, e árvores frutíferas espalhadas pelo terreno. Para o lazer, oferece um campo de futebol gramado e uma quadra multiuso coberta.
O seu uso demanda a dedicação integral de 35 trabalhadores militantes residentes no local, de todas as áreas (administrativa, pedagógica, infraestrutura elétrica, sanitária e outros). Todos os que frequentam os seus cursos se encarregam da limpeza, dos cuidados com a horta e outros trabalhos de manutenção.
A ciranda infantil, espaço educativo para os filhos dos trabalhadores e ou dos estudantes que lá acorrem, se chama “Ciranda Infantil Saci Pererê” e oferece um ambiente sadio e cuidadoso às crianças, enquanto seus responsáveis, principalmente as mães, estudam e/ou trabalham. Saci Perere foi escolhido com um concurso interno entre amigos e militantes do MST e representa o símbolo folclórico de nossa nacionalidade.
2.O TRABALHO EDUCATIVO
Nesses anos de sua existência, de 2005 e 2012 passaram pela escola mais de vinte mil militantes dos movimentos sociais do campo e da cidade, de todos os Estados do Brasil e de outros países da América Latina e da África.
A escola tem recebido o apoio de mais de 500 professores voluntários – do Brasil, da América Latina e de outras regiões –, nas áreas de Filosofia Política, Teoria do Conhecimento, Sociologia Rural, Economia Política da Agricultura, História Social do Brasil, Conjuntura Internacional, Administração e Gestão Social, Educação do Campo e Estudos Latino-americanos.
A ENFFF é associada CLACSO, como espaço de parceria com inúmeras experiências de formação superior da America Latina. Também tem feito parceiras com inúmeras entidades do Brasil e do Exterior para o desenvolvimento de seminários, cursos e atividades formativas.
Se realizam na escola inúmeras formas e cursos diferentes. Há encontros e seminários temáticos de curta duração. Há cursos de formação de militantes desenvolvidos em várias etapas. Há cursos superiores em convenio com universidades, e há também cursos de especialização e de posgraduação em convênios com universidades e/ou desenvolvidos por movimentos com outras parcerias.
Como parte do método pedagógico, a escola possue um coletivo pedagógico (CPP) permanente, responsável pela realização dos cursos planejados. Mas em cada curso ou atividade se constitui uma CPP especial, com participação dos próprios estudantes e professores, para autogestionarem as atividades formativas.
A escola possui um espaço de produção hortigranjeira, na qual os estudantes também se inserem como parte do trabalho-estudo educativo.
Temos orgulho de já termos recebido como professores visitantes ilustres pensadores do pensamento critico mundial, que contribuíram com a escola, como: Istvan Mezaros, Eduardo Galeano, Aleida Guevara, Ignacio Ramonet, jean Ziegler, Walter Salles, Ana Esther Cecena, Isabel Mona, Isabel Rauber, Francois Houtart, Fernando Martinez, Armando Bartra, Marta Harnecker, Michel Lowy, Claudio Kartz, Richard Gott, Carlos Barrientos, entre outros..
3.PARTICIPE DA LUTA EM DEFESA DA ENFF
Em dezembro de 2009, um grupo de intelectuais, professores, militantes e colaboradores resolveu criar a “Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes”, com os seguintes objetivos:
divulgar as atividades da escola, por todos os meios possíveis;
iniciar uma campanha nacional pela adesão de novos sócios;
promover atividades e campanhas de solidariedade para angariar recursos, incluindo doações de livros, revistas, publicações e material audiovisual para a Biblioteca da ENFF;
apoiar e incentivar o desenvolvimento de projetos de educação e escolarização de crianças, jovens e adultos do campo, da cidade, das comunidades indígenas e quilombolas, bem como projetos contra as discriminações de raça, cor, gênero, sexo e religião;
desenvolver parcerias específicas com instituições e entidades que atuem na área da formação e educação;
viabilizar projetos que estimulem estudos acerca da tradição do pensamento crítico;
estimular intercâmbio de atividades de formação do Brasil com a América Latina e com outros continentes.
4.PRECISAMOS DE SEU APOIO E PARTICIPAÇÃO:
Para se tornar associado, é indispensável preencher da ficha de adesão com o compromisso de contribuir regularmente com um valor mínimo mensal de R$ 30,00, ou com contribuições solidárias de qualquer valor.
Os recursos angariados pela Associação serão diretamente destinados às atividades da escola. Eventualmente, parte desses recursos poderá ser usada na organização de outras atividades (seminários, mostras de arte e fotografia, festivais de música e cinema etc), cujos recursos também serão destinados à ENFF.
Se você ainda não conhece, poderá fazer uma pessoal ou coletiva de forma monitorada à ENFF, organizada periodicamente por nossa associação.
A associação organiza visitas coletivas um sábado por mês.
Você sentirá orgulho de pertencer ao grupo de colaboradores que viabilizará o projeto ENFF.
Para obter mais informações sobre como participar e contribuir, procure a secretaria executiva: Rua da Abolição nº 167 – Bela Vista – São Paulo – SP – Brasil – CEP 01319-030
Telefones: (55.11) 3105-0918– 99454-9030
associacao@amigosenff.org.br
www.amigosenff.org.br
Situada em Guararema (a 70 km de São Paulo) foi inaugurada em 23 de janeiro de 2005 e foi construída ao longo dos anos de 2000 e 2004, graças ao trabalho voluntário de mais mil trabalhadores sem terra e simpatizantes. Sua missão histórica é a de atender às necessidades da formação de militantes de movimentos sociais e organizações que lutam por um mundo mais justo.
Os recursos para a sua construção foram obtidos com a venda de fotos de Sebastião Salgado e do livro Terra (fotos de Sebastião Salgado, texto de José Saramago e música de Chico Buarque) e mediante a contribuição de entidades da classe trabalhadora do Brasil, da América Latina e de várias partes do mundo.
Sua manutenção e funcionamento são assegurados pelo apoio de solidariedade nacional e internacionais. A Escola mantem o principio que não deve receber recursos governamentais, para manter a autonomia político-ideologica de fidelidade apenas à classe trabalhadora.
A escola desenvolve seus cursos e atividades sempre baseado no principio da solidariedade e da participação de todos.
Assim, todos os professores que nesse período passaram por La dando aulas sempre o fizeram de forma militantes. Todos os trabalhadores que moram na escola o fazem de forma militante. E todos os trabalhos de manutenção da escola são realizados com a participação dos próprios estudantes, como um processo autogestionário e do método educativo.
Alguns cursos superiores e de pos-graduação são realizados em parcerias com universidades publicas brasileiras, como tem ocorrido com a UNESP e a UNB.
A escola mantêm dois cursos latinoamericanos para estudantes de todo continente e da Europa, dentro da perspectiva de fortalecido da integração popular continental, nos marcos da ALBA. E diversos movimentos sociais brasileiros realizam suas atividades formativas nos espaços da escola assumindo suas próprias despesas.
Veja a seguir algumas informações básicas sobre o funcionanento da ENFF.
1.Um território autônomo de formação da classe trabalhadora
A escola está erguida sobre um terreno de 120 mil m2, com instalações de alvenaria de tijolos fabricados pelos próprios trabalhadores. O projeto arquitetônico, oferecido voluntariamente, teve como princípio causar o menor dano ao meio ambiente e, ao mesmo tempo, propiciar o melhor resultado para o sujeito da escola: trabalhadores, alunos, assessores e visitantes.
Ao todo, são três salas de aula, que comportam juntas até 200 pessoas, um auditório, dois anfiteatros, uma biblioteca com 40 mil livros (obtidos por meio de doação), com espaço de leitura e ilha de edição. Além disso, a escola conta com quatro blocos de alojamento, refeitórios, lavanderia, estação de tratamento de esgotos e casas destinadas aos assessores e às famílias de trabalhadores que residem na escola. Dispõe, ainda, de horta e pocilga que produzem para consumo local, e árvores frutíferas espalhadas pelo terreno. Para o lazer, oferece um campo de futebol gramado e uma quadra multiuso coberta.
O seu uso demanda a dedicação integral de 35 trabalhadores militantes residentes no local, de todas as áreas (administrativa, pedagógica, infraestrutura elétrica, sanitária e outros). Todos os que frequentam os seus cursos se encarregam da limpeza, dos cuidados com a horta e outros trabalhos de manutenção.
A ciranda infantil, espaço educativo para os filhos dos trabalhadores e ou dos estudantes que lá acorrem, se chama “Ciranda Infantil Saci Pererê” e oferece um ambiente sadio e cuidadoso às crianças, enquanto seus responsáveis, principalmente as mães, estudam e/ou trabalham. Saci Perere foi escolhido com um concurso interno entre amigos e militantes do MST e representa o símbolo folclórico de nossa nacionalidade.
2.O TRABALHO EDUCATIVO
Nesses anos de sua existência, de 2005 e 2012 passaram pela escola mais de vinte mil militantes dos movimentos sociais do campo e da cidade, de todos os Estados do Brasil e de outros países da América Latina e da África.
A escola tem recebido o apoio de mais de 500 professores voluntários – do Brasil, da América Latina e de outras regiões –, nas áreas de Filosofia Política, Teoria do Conhecimento, Sociologia Rural, Economia Política da Agricultura, História Social do Brasil, Conjuntura Internacional, Administração e Gestão Social, Educação do Campo e Estudos Latino-americanos.
A ENFFF é associada CLACSO, como espaço de parceria com inúmeras experiências de formação superior da America Latina. Também tem feito parceiras com inúmeras entidades do Brasil e do Exterior para o desenvolvimento de seminários, cursos e atividades formativas.
Se realizam na escola inúmeras formas e cursos diferentes. Há encontros e seminários temáticos de curta duração. Há cursos de formação de militantes desenvolvidos em várias etapas. Há cursos superiores em convenio com universidades, e há também cursos de especialização e de posgraduação em convênios com universidades e/ou desenvolvidos por movimentos com outras parcerias.
Como parte do método pedagógico, a escola possue um coletivo pedagógico (CPP) permanente, responsável pela realização dos cursos planejados. Mas em cada curso ou atividade se constitui uma CPP especial, com participação dos próprios estudantes e professores, para autogestionarem as atividades formativas.
A escola possui um espaço de produção hortigranjeira, na qual os estudantes também se inserem como parte do trabalho-estudo educativo.
Temos orgulho de já termos recebido como professores visitantes ilustres pensadores do pensamento critico mundial, que contribuíram com a escola, como: Istvan Mezaros, Eduardo Galeano, Aleida Guevara, Ignacio Ramonet, jean Ziegler, Walter Salles, Ana Esther Cecena, Isabel Mona, Isabel Rauber, Francois Houtart, Fernando Martinez, Armando Bartra, Marta Harnecker, Michel Lowy, Claudio Kartz, Richard Gott, Carlos Barrientos, entre outros..
3.PARTICIPE DA LUTA EM DEFESA DA ENFF
Em dezembro de 2009, um grupo de intelectuais, professores, militantes e colaboradores resolveu criar a “Associação dos Amigos da Escola Nacional Florestan Fernandes”, com os seguintes objetivos:
divulgar as atividades da escola, por todos os meios possíveis;
iniciar uma campanha nacional pela adesão de novos sócios;
promover atividades e campanhas de solidariedade para angariar recursos, incluindo doações de livros, revistas, publicações e material audiovisual para a Biblioteca da ENFF;
apoiar e incentivar o desenvolvimento de projetos de educação e escolarização de crianças, jovens e adultos do campo, da cidade, das comunidades indígenas e quilombolas, bem como projetos contra as discriminações de raça, cor, gênero, sexo e religião;
desenvolver parcerias específicas com instituições e entidades que atuem na área da formação e educação;
viabilizar projetos que estimulem estudos acerca da tradição do pensamento crítico;
estimular intercâmbio de atividades de formação do Brasil com a América Latina e com outros continentes.
4.PRECISAMOS DE SEU APOIO E PARTICIPAÇÃO:
Para se tornar associado, é indispensável preencher da ficha de adesão com o compromisso de contribuir regularmente com um valor mínimo mensal de R$ 30,00, ou com contribuições solidárias de qualquer valor.
Os recursos angariados pela Associação serão diretamente destinados às atividades da escola. Eventualmente, parte desses recursos poderá ser usada na organização de outras atividades (seminários, mostras de arte e fotografia, festivais de música e cinema etc), cujos recursos também serão destinados à ENFF.
Se você ainda não conhece, poderá fazer uma pessoal ou coletiva de forma monitorada à ENFF, organizada periodicamente por nossa associação.
A associação organiza visitas coletivas um sábado por mês.
Você sentirá orgulho de pertencer ao grupo de colaboradores que viabilizará o projeto ENFF.
Para obter mais informações sobre como participar e contribuir, procure a secretaria executiva: Rua da Abolição nº 167 – Bela Vista – São Paulo – SP – Brasil – CEP 01319-030
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