"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


terça-feira, 16 de julho de 2013

FARC asseguram que está próximo o fim do conflito armado na Colômbia


O porta-voz da insurgência, Iván Márquez, afirmou que “não podemos assegurar em quanto tempo se alcançará o acordo para dar fim ao conflito armado. No entanto, “temos a certeza de que está próximo o fim do conflito na Colômbia”.
 
O chefe da delegação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo [FARC-EP], Iván Márquez, afirmou nesta segunda-feira que “o fim do conflito armado está próximo”, ainda que não tenha oferecido detalhes sobre isso.
 
Entendemos, e o país o entende muito bem, que as guerras não são eternas, e temos de alguma maneira a certeza de que a Colômbia está próxima do fim do conflito”, declarou Márquez a um meio de comunicação colombiano.
 
Nesse sentido, Márquez acrescentou que poderiam conquistar um acordo com o governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, sempre e quando não se coloquem obstáculos. “É possível [alcançar um acordo], não me atrevo a afirmá-lo”, sempre e quando “não se coloquem impedimentos artificiais, isto vai fluir rapidamente”.
 
Desde o Palácio de Convenções de La Habana [capital de Cuba], onde se desenvolvem os Diálogos de Paz, Márquez considerou a celebração de uma Constituinte como um mecanismo para conseguir a paz através dos Diálogos de Paz.
 
A Constituinte deve ser o resultado de um acordo político, derivado da necessidade de introduzir mudanças institucionais que assentem as bases da paz. Concebemos a Constituinte como um mecanismo ideal para a referenda dos eventuais acordos”, disse Márquez.
Acrescentou que “a Constituinte vai circundar de legitimidade o acordo, vai assegurá-lo juridicamente no futuro. Nenhum presidente sucessivo poderá dizer ‘eu desconheço esses acordos’. É muito importante por isso”, explicou.
 
Márquez afirmou nos inícios do mês que a paz na Colômbia deve ser adotada como uma política de Estado  para evitar situações conjunturais.
 
O processo de conversações começou em fins de 2012, onde tanto o Governo da Colômbia como as FARC-EP buscam conquistar avanços no tema da participação política, drogas ilícitas, o abandono das armas e a reparação das vítimas.
 
O conflito armado na nação sul-americana deixou quase 4 milhões de deslocados e 600 mil mortos em aproximadamente 50 anos, em cujo processo também participaram grupos de insurgentes, paramilitares de direita e organizações relacionadas com o narcotráfico.
 
fonte: telesurtv.net