Aída Abella é a candidata a Presidência pela Unión Patriótica
“Aceito
a candidatura a Presidência da Colômbia e solicito garantias para o
exercício da oposição”, anunciou Abella no marco da instalação
formal do Congresso, arrancando uma ovação prolongada entre os
assistentes.
Antes
da intervenção da agora candidata Aída Abella, a ex-senadora e
ativista pela paz Piedad Córdoba disse que, se Abella aceitava ser
candidata pela UP, percorreria com ela todo o país, carregando-lhe
as bagagens. Aída viveu 17 anos de exílio na Suíça, onde teve que
refugiar-se ante a perseguição para ser assassinada por parte do
regime criminal que mantém o poder na Colômbia.
Quando
atuava como vereadora, na manhã de 17 de maio de 1996, o veículo em
que se mobilizava foi atacado por criminosos do regime com um rocket.
Ademais, o carro recebeu pelo menos 40 impactos de arma de fogo.
Milagrosamente, Abella saiu com vida do atentado.
Aída
criticou fortemente o Procurador Alejandro Ordoñez por sua ira
contra a oposição política, como no caso da ex-senadora Piedad
Córdoba, a quem destituiu e inabilitou por 20 anos, e do
Representante Iván Cepeda, com quem quer fazer o mesmo.
Abella
perguntou ao procurador o que vai fazer com ela, agora que é
candidata de esquerda e é mulher. “Vai
me tirar a cédula de cidadania? Que vai fazer comigo?”, perguntou
a ele.
Ao
exigir ao governo garantias efetivas para poder fazer política, Aída
Abella disse que com o ministro de Defesa, Juan Carlos Pinzón, era
muito difícil tê-las.
“Viva
a Unión Patriótica e todas as forças que queiram vir para formar
uma convergência nacional”, disse Abella ao terminar seudiscurso nas intalações da Universidade Pedagógica Nacional.
Notícia em andamento.
Tradução: Joaquim Lisboa Neto
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Tradução: Joaquim Lisboa Neto