Farc pede trégua para avançar em processo de paz colombiano
As
Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) pediram ao
governo do presidente colombiano, Juan Manuel Santos, uma trégua
como passo necessário para avançar no processo de paz que tem sido
desenvolvido desde 2012.
“Ao
lamentar as notícias de mortes em combate, que poderiam ser evitadas
com um cessar fogo bilateral, pedimos mais uma vez ao presidente
Santos que abra a possibilidade de refrear a guerra, de estabelecer
uma trégua nas hostilidades”, afirmou o chefe da delegação de
paz da maior guerrilha colombiana, Iván Márquez.
“Presidente Santos, ministro (de Defesa, Luis Carlos) Villegas: chegou a hora de parar com a guerra para não prejudicar o processo de paz e evitar mais mortes inúteis”, acrescentou.
“Só em um ambiente de confiança e de concórdia, poderemos convir o que falta para chegarmos ao acordo final. Não assumam como chantagem um pedido generalizado, cheio de humanidade”, expressou o líder guerrilheiro.
Há dois anos e meio, guerrilha e governo protagonizam em Havana diálogos para pôr fim à longa confrontação armada, ao mesmo tempo em que se mantêm as hostilidades na Colômbia, apesar dos repetidos chamados da insurgência a um fim bilateral do fogo, que permita avançar sem tensões nos diálogos de paz.
Este processo de paz que tem avançado como nenhum outro na Colômbia, e que hoje discute temas decisivos, complexos, unidos a aspectos nodais do fim do conflito, não deveria ter como pano de fundo o confronto armado, manifestou Márquez ao criticar a "decisão teimosa do governo" de manter as operações no campo militar.
Nunca estivemos de acordo com esse slogan absurdo e apartado do sentido comum de "negociar a paz como se não houvesse a guerra". É um sofisma seguir sustentando que a trégua favorece política e militarmente à guerrilha. Não, não; ela só favorece o anseio coletivo de reconciliação, considerou o insurgente.
“Presidente Santos, ministro (de Defesa, Luis Carlos) Villegas: chegou a hora de parar com a guerra para não prejudicar o processo de paz e evitar mais mortes inúteis”, acrescentou.
“Só em um ambiente de confiança e de concórdia, poderemos convir o que falta para chegarmos ao acordo final. Não assumam como chantagem um pedido generalizado, cheio de humanidade”, expressou o líder guerrilheiro.
Há dois anos e meio, guerrilha e governo protagonizam em Havana diálogos para pôr fim à longa confrontação armada, ao mesmo tempo em que se mantêm as hostilidades na Colômbia, apesar dos repetidos chamados da insurgência a um fim bilateral do fogo, que permita avançar sem tensões nos diálogos de paz.
Este processo de paz que tem avançado como nenhum outro na Colômbia, e que hoje discute temas decisivos, complexos, unidos a aspectos nodais do fim do conflito, não deveria ter como pano de fundo o confronto armado, manifestou Márquez ao criticar a "decisão teimosa do governo" de manter as operações no campo militar.
Nunca estivemos de acordo com esse slogan absurdo e apartado do sentido comum de "negociar a paz como se não houvesse a guerra". É um sofisma seguir sustentando que a trégua favorece política e militarmente à guerrilha. Não, não; ela só favorece o anseio coletivo de reconciliação, considerou o insurgente.
Fonte:
Prensa Latina