Militares condenados por massacre de Jamundí
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Foram condenados os militares que cometeram o Massacre de Jamundí. O juiz da Quarta Vara Penal Especializada os declarou culpados por homicídio qualificado contra as pessoas de dez membros da Dijin e um civil em Jamundí (departamento do Valle del Cauca).
A decisão atinge 15 militares e o Coronel Byron de Jesús Carvajal como mandante dos crimes. É de se ressaltar que o Coronel Byron Carvajal é tristemente famoso pelas matanças de camponeses realizadas em Urabá (departamento de Antioquia), mas por estas nunca foi chamado perante a justiça colombiana.
No entanto, no julgamento ficaram muitas interrogações. Como e a qual chefe narco-paramilitar prestava segurança o pessoal Lince (15 militares) do batalhão da Alta Montanha? Quem é o proprietário das terras? O que faziam os policiais de Dijin nesta fazenda? Por ordem de quem froam até a propriedade? Por que não se deram as comunicações ‘normais’ entre as duas forças da Força Pública?
Será investigado que dois policiais foram mortos em confusos acontecimentos em que participaram soldados deste batalhão, quando iam com a missão de investigar o roubo de combustível em La Cumbre (Valle del Cauca)?
Quantas das pessoas mortas pelo ‘vitorioso’ militar em sua luta contra ‘a subversão’ são simples camponeses convertidos em ‘falsos acertos’? São mortes que ficaram sem esclarecimento, sem justiça. São vítimas do Terrorismo de Estado que aplicam as forças narco-paramilitares.