Os retidos correm um imenso risco
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Nem troca nem intercâmbio, tem aceitado concretizar o presidente Uribe Vélez. Agora se acrescenta que tampouco facilita uma entrega unilateral. Grave situação para os prisioneiros de guerra em poder das FARC e suas famílias ansiosas para poder vê-los novamente.
O ocorrido ontem na visita do enviado de Sarkozy, Bernard Kouchner, chanceler francês, explica em grande medida os planos do regime colombiano. Resgate violento sem mprtar-se em nada com a vida dos prisioneiros nem a pressão internacional.
Uribe pulou de seus aposentos, onde estava recolhido em razão de uma ‘virose’, quando escutou a palavra Chávez na boca de Bernard. “Não senhor chanceler, não é o momento de falar da Venezuela”, repreendeu Uribe à proposta do governo da França de ampliar a esfera de países amigos, França, Suíça e Espanha, com Cuba e Brasil mais a continuidade da Venezuela.
Faz alguns dias, segundo as FARC, a Espanha intercedeu em favor de Bogotá, movimento ‘diplomático’ que terminou com sua desqualificação e confiança na direção desta grande organização insurgente.
A vida destas pessoas em cativeiro repousa nas mãos do regime uribista. Ou senão perguntemos às viúvas dos onze deputados mortos por mercenários.
Aí está a coletiva de imprensa dada pelo ministro da Defesa, J. M. Santos, na qual ‘informava’ que a ‘Inteligência Militar conhecia o sítio no qual estão três dos quatro’ retidos em poder das FARC, e para arrematar disse que ‘Gechem está a 15 minutos dali’. Esta conferência de imprensa é muito suspeita já que o ministro Santos é especialista em ‘falsos positivos’, ‘propaganda negra’ e ‘distorções’. Provavelmente na hora da conferência de imprensa já se estaria adiantando o resgate militar para assassinar os retidos em poder das FARC.
Em sendo assim, será um crime a mais que se anota à camarilha embutida na Casa de Nariño, com o agravante que não são apenas os 11.282 colombianos filhos do povo assassinados fora de combate, senão que sua irracionalidade o leva a atacar sua própria classe.
‘Anotem-se a ele’ diremos se confirmar-se nosso doloroso palpite.