O que se esconde por trás da pressa em privatizar a ISS a qualquer preço?
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Jorge Enrique Robledo/ANNCOL
Os 10,8 bilhões de pesos que administrava o Seguro Social são a pilhagem atrás da qual vão os tubarões da privatização, afirmou o senador Jorge Enrique Robledo ao rechaçar a liquidação da ESE Rita Arango decretada pelo governo na sexta-feira, 15. A medida foi posta em prática com uma imensa operação policial que cercou as clínicas e impediu a entrada dos trabalhadores.
As três clínicas da ESE Rita Arango cobrem 167 mil usuários nos departamentos do Eixo Cafeteiro e reúnem quase mil trabalhadores, que ficaram no desemprego ou verão suas condições de trabalho deterioradas. É a quinta ESE que o governo liquida nos últimos doze meses. As outras são a José Prudencio Padilla, da Costa Atlântica, a Rafael Uribe, de Antioquia, Córdoba e Chocó, a Policarpo Salavarrieta, de Cundinamarca, Boyacá, Tolima, Huila, Meta e Caquetá, e a Luis Carlos Galán, de Bogotá.
Com cinismo, o ministro Palacio afirma que com a medida se busca “melhorar a qualidade dos serviços”, apesar de saber que o objetivo é vender ao melhor pagador a infra-estrutura das clínicas. A agressividade com a qual se faz a privatização da saúde ficou clara nas liquidações das ESE do Seguro Social, onde quase dois milhões de usuários e uns 3.000 trabalhadores são deixados praticamente à deriva.
O congressista do Pólo Democrático chamou os três milhões de usuários do Seguro, aos trabalhadores e à cidadania a repudiar a privatização do ISS e a defender a saúde pública, cuja liquidação definitiva é uma das metas que se propôs o governo do presidente Uribe Vélez.
Oficina de Imprensa, Senador Jorge Enrique Robledo
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