O governo colombiano esconde a verdade
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O governo colombiano é um governo mentiroso. Além de que assassina colombianos todos os dias e estar envolvido em escândalos de corrupção e narco-paramilitarismo, disse a presidenta da AJPL (associação Jaime Pardo Leal) em seu discurso.
“O governo colombiano recorre à manipulação das estatísticas para tornar invisível a enorme crise em matéria econômica, social e de direitos humanos que vivem os colombianos, a qual se arrasta a mais de 40 anos.
O povo colombiano se debate os 70% na pobreza (de uma população de 42 milhões), 9 milhões de crianças vivem em condições de pobreza e 2 milhões em pobreza extrema, a indigência. Ainda que o governo só reconheça que 49,59 da população viva em condições de pobreza.
O desemprego é um flagelo que está ao redor de 15%, da mesma forma que o subemprego está elevadíssimo.
2,5 milhões de crianças sofrem com a exploração do trabalho infantil; 2,3 não podem ir às escolas e a evasão escolar é de mais de 1 milhão. O Estado não cumpre com a obrigação constitucional de oferecer saúde e educação a sua população. Fechamento de hospitais, privatizações, mortes de crianças nos ‘passeios da morte’ e morte de 20 mil crianças anualmente por ingerir água não potável, e 13 milhões de colombianos consomem água de má qualidade, segundo denunciou a própria procuradoria colombiana, são resultados da política de guerra de Uribe.
A crise humanitária que vive a Colômbia não tem comparação. As forças militares-narco-paramilitares, na aplicação dos planos contra-insurgentes elaborados nos centros do poder do império, têm assassinado mais de 70 mil colombianos em massacres (3.800 massacres), desaparecimentos forçados (13 mil colombianos), execuções extrajudiciais (30 mil), e deslocamento forçado (5,4 milhões entre desalojados denunciados e não denunciados). Se a isso somarmos os homicídios comuns (17 mil por ano), teremos então uma mostra que evidencia essa crise humanitária.
Porém os ricos enriquecem cada vez mais. Três impérios têm triplicado suas fortunas durante a administração de Uribe Vélez. As empresas multinacionais realizam grandes negócios por trás do massacre do povo por parte das forças militares-narcoparamilitares.
Chiquita Brand, Nestlé, Coca-Cola, são algumas das que são acusadas de financiar os grupos narco-paramilitares na Colômbia.
O narco-paramilitarismo manda na Colômbia. São diárias as denúncias das relações do presidente da República, Álvaro Uribe Vélez, com os grupos de narcotraficantes e paramilitares. 17 membros do Congresso da República estão presos por pertencerem a estes grupos criminosos e 43 estão sendo investigados pela Corte Suprema e a Promotoria.
Denúncias de magistrados em relações com chefes narco-traficantes. Governadores e prefeitos municipais presos pela mesma razão.
No en tanto, os chepes do narco-paramilitarismo ‘presos’ em razão de um processo de paz espúrio que tem deixados seus cries de lesa-humanidade na impunidade, têm ameaçado com a revelação da intrincada rede de conexões de políticos, empresários, financiadores, latifundiários, com o narco-paramilitarismo. E assim têm todos aos seus pés. É tão aberrante a situação que o vice-presidente, Francisco Santos, é acusado de ter sob sua condução um Bloco narco-paramilitar em Bogotá, o Bloco Capital.
Mas o processo de paz espúrio não lhes tem impedido de seguir assassinando. Durante o que os colombianos chamam os ‘Saintes de Ralito’ – na realidade uma zona isolada -, os grupos paramilitares têm realizado 3.000 assassinatos, provados, entre os quais figuram mais de 300 mulheres, em uma demonstração da imensa crueldade destes assassinos do povo.
É patente então que a partir do Estado se desenvolve o que se conhece como Terrorismo de Estado, amparado em uma pretendida luta contra-insurgente. O Estado colombiano é o primeiro e quase o único violador dos direitos humanos dos colombianos. E o é porque obedece às orientações institucionais. Não são causadas pelo azar ou pela probabilidade.
O governo colombiano recorre a tudo para esmagar o justo protesto dos colombianos. Acusações, ameaças e assassinatos de sindicalistas, políticos de esquerda, professores, mulheres, crianças. Até os defensores dos direitos humanos são alvo da psicopatia destes indivíduos que têm se atrevido inclusive a ameaçar a missão da OEA que acompanha o enganoso ‘processo com os narco-paramilitares’, por haver se atrevido, este organismo, a apontar o rearmamento dos grupos narco-paramilitares.
O governo colombiano recorre então às acusações das guerrilhas das FARC e do ELN como autoras de todos os males que ocorrem na Colômbia. Temos que apontar enfaticamente que as guerrilhas na Colômbia nascem de condições históricas concretas e na defesa do sagrado princípio da vida. As FARC, especificamente, são a conseqüência de um processo de agressão do Estado contra os camponeses colombianos. Essa é sua matriz e por isso se dá seu crescimento e desenvolvimento.
Por isso apontamos que o governo é o causador do nascimento e desenvolvimento das guerrilhas das FARC e de outras também. Porque as guerrilhas se armam para defender suas vidas ante a agressão (16 mil soldados, aviação, guerra biológica, igual a agora: 20 mil soldados, aviação, espionagem eletrônica, no Plano Patriota no sul da Colômbia).
Prova disso temos em que todos os presidentes colombianos têm tido seu plano de guerra, desenhados nos EUA, Estatuto de Segurança, Guerra Integral, Plano Colômbia, Plano Patriota e Consolidação.
Não à toa durante o governo de Álvaro Uribe Vélez os governos dos Estados Unidos e Colômbia têm gasto na guerra algo mais que 30 bilhões de dólares, 20 milhões de dólares diários.
Para o ano de 2008 o governo de Uribe Vélez gastará 6,5% do PIB. Passará de 1,1 bilhão de pesos colombianos em 2007, para gastar 3,4 bilhões de pesos. Os países europeus gastam muito menos. Inclusive os Estados Unidos gastam 4% de seu PIB.
Este salto no gasto do ministério de defesa nos dá uma idéia de até onde vai a Colômbia. Planos para continuar atentando contra a irmã República Bolivariana da Venezuela e contra o próprio povo colombiano, a quem considera seu ‘inimigo interno’.
No entanto, o ‘agredido’ – as FARC – têm proposto desde sempre, uma saída política para o conflito colombiano. No momento atual esta saída passa pelo Intercâmbio Humanitário ou troca de prisioneiros em dos estados colombiano e estrangeiro, e em poder das FARC. Este Intercambio tem sido torpedeado pelo governo colombiano de mil maneiras. O governo de Álvaro Uribe Vélez não quer realmente o Intercambio Humanitário, apesar de dizer que sim diante dos auditórios que desejam escutar isso. Uribe quer a guerra, guerra, mais guerra. E os estrangeiros aí, ao lado, fazendo a guerra e grandes negócios. Porque a guerra para os Estados Unidos é sua forma principal de aliviar suas crises capitalistas.
Por isso Uribe Vélez está se armando. Por isso ele sai do sério quando lhe dizemos a verdade. Por isso nos ameaça de nos espionar na Suécia – e o faz -. Por isso nos ameaça de solicitar nossa extradição.
Nós continuaremos nossa denúncia com o apoio de todas as organizações latino-americanas irmãs.Com o apoio das organizações suecas. Porque a solidariedade é a ternura dos povos.
O fascismo não passará.
O governo colombiano é um governo mentiroso. Além de que assassina colombianos todos os dias e estar envolvido em escândalos de corrupção e narco-paramilitarismo, disse a presidenta da AJPL (associação Jaime Pardo Leal) em seu discurso.
“O governo colombiano recorre à manipulação das estatísticas para tornar invisível a enorme crise em matéria econômica, social e de direitos humanos que vivem os colombianos, a qual se arrasta a mais de 40 anos.
O povo colombiano se debate os 70% na pobreza (de uma população de 42 milhões), 9 milhões de crianças vivem em condições de pobreza e 2 milhões em pobreza extrema, a indigência. Ainda que o governo só reconheça que 49,59 da população viva em condições de pobreza.
O desemprego é um flagelo que está ao redor de 15%, da mesma forma que o subemprego está elevadíssimo.
2,5 milhões de crianças sofrem com a exploração do trabalho infantil; 2,3 não podem ir às escolas e a evasão escolar é de mais de 1 milhão. O Estado não cumpre com a obrigação constitucional de oferecer saúde e educação a sua população. Fechamento de hospitais, privatizações, mortes de crianças nos ‘passeios da morte’ e morte de 20 mil crianças anualmente por ingerir água não potável, e 13 milhões de colombianos consomem água de má qualidade, segundo denunciou a própria procuradoria colombiana, são resultados da política de guerra de Uribe.
A crise humanitária que vive a Colômbia não tem comparação. As forças militares-narco-paramilitares, na aplicação dos planos contra-insurgentes elaborados nos centros do poder do império, têm assassinado mais de 70 mil colombianos em massacres (3.800 massacres), desaparecimentos forçados (13 mil colombianos), execuções extrajudiciais (30 mil), e deslocamento forçado (5,4 milhões entre desalojados denunciados e não denunciados). Se a isso somarmos os homicídios comuns (17 mil por ano), teremos então uma mostra que evidencia essa crise humanitária.
Porém os ricos enriquecem cada vez mais. Três impérios têm triplicado suas fortunas durante a administração de Uribe Vélez. As empresas multinacionais realizam grandes negócios por trás do massacre do povo por parte das forças militares-narcoparamilitares.
Chiquita Brand, Nestlé, Coca-Cola, são algumas das que são acusadas de financiar os grupos narco-paramilitares na Colômbia.
O narco-paramilitarismo manda na Colômbia. São diárias as denúncias das relações do presidente da República, Álvaro Uribe Vélez, com os grupos de narcotraficantes e paramilitares. 17 membros do Congresso da República estão presos por pertencerem a estes grupos criminosos e 43 estão sendo investigados pela Corte Suprema e a Promotoria.
Denúncias de magistrados em relações com chefes narco-traficantes. Governadores e prefeitos municipais presos pela mesma razão.
No en tanto, os chepes do narco-paramilitarismo ‘presos’ em razão de um processo de paz espúrio que tem deixados seus cries de lesa-humanidade na impunidade, têm ameaçado com a revelação da intrincada rede de conexões de políticos, empresários, financiadores, latifundiários, com o narco-paramilitarismo. E assim têm todos aos seus pés. É tão aberrante a situação que o vice-presidente, Francisco Santos, é acusado de ter sob sua condução um Bloco narco-paramilitar em Bogotá, o Bloco Capital.
Mas o processo de paz espúrio não lhes tem impedido de seguir assassinando. Durante o que os colombianos chamam os ‘Saintes de Ralito’ – na realidade uma zona isolada -, os grupos paramilitares têm realizado 3.000 assassinatos, provados, entre os quais figuram mais de 300 mulheres, em uma demonstração da imensa crueldade destes assassinos do povo.
É patente então que a partir do Estado se desenvolve o que se conhece como Terrorismo de Estado, amparado em uma pretendida luta contra-insurgente. O Estado colombiano é o primeiro e quase o único violador dos direitos humanos dos colombianos. E o é porque obedece às orientações institucionais. Não são causadas pelo azar ou pela probabilidade.
O governo colombiano recorre a tudo para esmagar o justo protesto dos colombianos. Acusações, ameaças e assassinatos de sindicalistas, políticos de esquerda, professores, mulheres, crianças. Até os defensores dos direitos humanos são alvo da psicopatia destes indivíduos que têm se atrevido inclusive a ameaçar a missão da OEA que acompanha o enganoso ‘processo com os narco-paramilitares’, por haver se atrevido, este organismo, a apontar o rearmamento dos grupos narco-paramilitares.
O governo colombiano recorre então às acusações das guerrilhas das FARC e do ELN como autoras de todos os males que ocorrem na Colômbia. Temos que apontar enfaticamente que as guerrilhas na Colômbia nascem de condições históricas concretas e na defesa do sagrado princípio da vida. As FARC, especificamente, são a conseqüência de um processo de agressão do Estado contra os camponeses colombianos. Essa é sua matriz e por isso se dá seu crescimento e desenvolvimento.
Por isso apontamos que o governo é o causador do nascimento e desenvolvimento das guerrilhas das FARC e de outras também. Porque as guerrilhas se armam para defender suas vidas ante a agressão (16 mil soldados, aviação, guerra biológica, igual a agora: 20 mil soldados, aviação, espionagem eletrônica, no Plano Patriota no sul da Colômbia).
Prova disso temos em que todos os presidentes colombianos têm tido seu plano de guerra, desenhados nos EUA, Estatuto de Segurança, Guerra Integral, Plano Colômbia, Plano Patriota e Consolidação.
Não à toa durante o governo de Álvaro Uribe Vélez os governos dos Estados Unidos e Colômbia têm gasto na guerra algo mais que 30 bilhões de dólares, 20 milhões de dólares diários.
Para o ano de 2008 o governo de Uribe Vélez gastará 6,5% do PIB. Passará de 1,1 bilhão de pesos colombianos em 2007, para gastar 3,4 bilhões de pesos. Os países europeus gastam muito menos. Inclusive os Estados Unidos gastam 4% de seu PIB.
Este salto no gasto do ministério de defesa nos dá uma idéia de até onde vai a Colômbia. Planos para continuar atentando contra a irmã República Bolivariana da Venezuela e contra o próprio povo colombiano, a quem considera seu ‘inimigo interno’.
No entanto, o ‘agredido’ – as FARC – têm proposto desde sempre, uma saída política para o conflito colombiano. No momento atual esta saída passa pelo Intercâmbio Humanitário ou troca de prisioneiros em dos estados colombiano e estrangeiro, e em poder das FARC. Este Intercambio tem sido torpedeado pelo governo colombiano de mil maneiras. O governo de Álvaro Uribe Vélez não quer realmente o Intercambio Humanitário, apesar de dizer que sim diante dos auditórios que desejam escutar isso. Uribe quer a guerra, guerra, mais guerra. E os estrangeiros aí, ao lado, fazendo a guerra e grandes negócios. Porque a guerra para os Estados Unidos é sua forma principal de aliviar suas crises capitalistas.
Por isso Uribe Vélez está se armando. Por isso ele sai do sério quando lhe dizemos a verdade. Por isso nos ameaça de nos espionar na Suécia – e o faz -. Por isso nos ameaça de solicitar nossa extradição.
Nós continuaremos nossa denúncia com o apoio de todas as organizações latino-americanas irmãs.Com o apoio das organizações suecas. Porque a solidariedade é a ternura dos povos.
O fascismo não passará.
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