A FRONTEIRA COLOMBO-VENEZULANA NA OEA E NA UNASUL
Por Horacio Duque Giraldo
Como aos cães em missa, assim foi à delegação santista na OEA, onde pretendeu montar um show de mentiras, similar ao de Uribe Vélez em La Parada/Cúcuta, a propósito das decisões tomadas pelo Presidente Nicolás Maduro na fronteira de San Antonio, para erradicar o contrabando, a manipulação com o dólar e os grupos paramilitares de ultra direita que haviam tomado o controle de várias populações do Estado do Táchira, onde foi decretado um estado de exceção constitucional. Na Unasul a coisa será pior para a oligarquia bogotana, que fica a nu no plano internacional.
À
crise na justiça, a crise econômica, a crise social, se soma agora
esta grave problemática internacional. Definitivamente, Colômbia
necessita com prioridade da paz para construir outro Estado e uma
democracia ampliada com a participação protagônica da multidão.
A
crise da fronteira entre Colômbia e Venezuela saltou aos cenários
da OEA e posteriormente o fará na Unasul, a 8 de setembro.
À
Colômbia se lhe malogrou a reunião no “departamento de colônias”
do império gringo. A intervenção do Embaixador Roy Chaderton
desmascarou as falácias da delegação bogotana, liderada por um
representante da classe politiqueira e corrupta que domina o Estado
colombiano, que pretendia escapar da enorme possibilidade na
violência, no deslocamento, na exclusão e pobreza que afeta a
milhões de cidadãos, 6 milhões dos quais vivem na Pátria de
Bolívar, em condições de respeito por seus direitos fundamentais.
Era
tão evidente a farsa, que a grande maioria de nações ali presentes
não acompanhou as pretensões do delegado santista. Estão
completamente deslegitimados e ficaram a nu ante a comunidade
internacional.
Com
amargura, a Chanceler Holguín saiu a disparatar contra uma entidade
que desde 1948 tem sido a cúmplice da elite oligárquica dominante
na sociedade, culpada da guerra e da arbitrariedade inveterada contra
a população e seus direitos. Esta, sim, é a tampa da crise do
regime político antidemocrático. Ficaram
sós ante a comunidade internacional.
Na
Unasul, a qual, por pressões de Uribe Vélez querem romper, as
coisas serão mais interessantes. Neste organismo, que reflete a
unidade popular latino-americana, se sentirá com maior força a
acusação da responsabilidade que arrasta o bloco dominante contra
insurgente nos graves flagelos que afetam a Colômbia, detonadores da
crise fronteiriça que obrigou o governo do Presidente Nicolás
Maduro a fechar a fronteira e adotar um regime de exceção no
Táchira para erradicar o contrabando e o
paramilitarismo.
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Equipe ANNCOL - Brasil
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