Farc: “Santos trava uma guerra como se não houvesse diálogo”
O governo da Colômbia e representantes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciaram, nesta quinta-feira (23) a suspensão temporária dos Diálogos de Paz. De acordo com as partes, as conversas serão retomadas em 3 de fevereiro, após a 2ª Cúpula da Celac, que será realizada em Havana entre os dias 27 e 28 de janeiro.
De maneira
inesperada, as partes não produziram um comunicado conjunto, como
fizeram nas outras vezes. A insurgência, no entanto, criticou
duramente o governo Santos por “travar a guerra como se não
houvesse diálogos, ou como se fosse possível adiantar um diálogo
simulando que o país não está sofrendo os estragos do confronto”,
como declarou o comandante guerrilheiro Iván Márquez a jornalistas.
Em Madri,
durante visita oficial, Santos deu declarações à imprensa sobre a
nova operação militar em marcha no país contra a guerrilha e que
já matou cinco guerrilheiros e oito capturados.
Según Márquez, os rebeldes não estão sentados na mesa de diálogo com o governo "como consequência de uma pressão militar e no caminho da rendição". O líder ressaltou que se trata de um propósito "estratégico".
Até agora, dos seis pontos de pauta, foram firmadas posições em dois: os problemas agrários e a participação política da guerrilha. O tema atual que está sendo debatido em Havana é o problema da droga e o narcotráfico. Sobre ele parece não ter havido ainda nenhum avanço.
Según Márquez, os rebeldes não estão sentados na mesa de diálogo com o governo "como consequência de uma pressão militar e no caminho da rendição". O líder ressaltou que se trata de um propósito "estratégico".
Até agora, dos seis pontos de pauta, foram firmadas posições em dois: os problemas agrários e a participação política da guerrilha. O tema atual que está sendo debatido em Havana é o problema da droga e o narcotráfico. Sobre ele parece não ter havido ainda nenhum avanço.
Com apoio
de vermelho.org.br