"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Celac como proposta de mudança no paradigma social e econômico


Os chefes de Estado que estiveram presentes em Havana [capital cubana] para a II Cúpula da CELAC acordaram trabalhar de forma conjunta, no marco do bloco regional, para atender as necessidades fundamentais dentro de seus países.

Entre suas propostas esteve a de continuar a luta contra a pobreza, indicadores que continuam diminuindo entre os países do bloco segundo a Cepal, e incluir aos atores sociais nas propostas políticas.


Celac como proposta de integração

Os mandatários representantes de todos os países que compõem a Celac mostraram acordo em que se deve manter a união regional em busca do desenvolvimento coletivo das nações. “Unidade entre a diversidade” foi uma das frases que marcou cada uma das intervenções dos chefes de Estado.


Esta mostra de organização foi ressaltada pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, quem esteve presente durante o evento e expressou sua satisfação ante as conquistas e metas do organismo regional, sobre o qual propôs tomar várias ideias para o contexto da comunidade internacional e instou a Celac para trabalhar junto à ONU.


Projetos contra a pobreza

Neste ponto, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, fez um chamado a todos os países que integram a Celac para combater a pobreza na região; para isso, propôs a transferência tecnológica, fortalecimento da segurança alimentar e redução das desigualdades entre as nações como pontos fundamentais para levar a cabo este processo.


Entre outras considerações, destacou a da mandatária eleita do Chile, Michelle Bachelet, quem acrescentou a luta pela igualdade de gênero como um dos males que devem ser erradicados na região.


Inclusão social nos projetos políticos

Vários chefes de Estado destacaram a necessidade de incluir a todos os setores sociais dentro dos projetos que levam a cabo cada um dos países. Assim o assinalaram o presidente cubano, Raúl Castro, sua homóloga costa-riquenha Laura Chinchilla e a mandatária chilena Michelle Bachelet, ainda por assumir funções.


O povo tem tremendas expectativas na Celac e creio que vamos poder fazer o que ele espera de nós. Sou uma convicta de que, se em algo me satisfaz ser a presidente de meu país, é poder trabalhar para nossa gente”, enfatizou Bachelet.


O trabalho com outros blocos


Em busca do cumprimento de seus objetivos, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, manifestou seu compromisso de apoiar a Celac em todas as suas propostas para combater os diferentes problemas que região enfrenta.


A presidenta Chinchilla considerou que 2014 representa uma boa oportunidade para avançar na luta pela igualdade dentro da região. “Mercosul, Caricom, Sica, assim como a Cepal, serão indispensáveis para consolidar o desenvolvimento da Celac”, assinalou, durante o discurso posterior à destinação da presidência pro tempore a Costa Rica.


Por outra parte, o mandatário boliviano, Evo Morales, se comprometeu a respaldar a união latino-americana desde a presidência do G77 + China, grupo que preside desde o passado 8 de janeiro.


América Latina e o Caribe como zonas de paz

Os 33 presidentes que assistiram ao encontro firmaram um documento onde se proclama a região como livre de conflitos entre os países que a compõem.
  • Resolver qualquer diferença existente por meio das vias diplomáticas e pacíficas existentes.


  • Respeitar a soberania de cada país e não interferir em seus assuntos internos.


  • Considerar a potestade de cada nação ao eleger o modelo social, político, econômico e cultural que regerá o desenvolvimento individual de cada Estado.


  • Fomentar as relações amistosas entre todos os países integrantes do bloco, apesar das diferenças que possam existir entre eles.