Celac como proposta de mudança no paradigma social e econômico
Os
chefes de Estado que estiveram presentes em Havana [capital cubana]
para a II Cúpula da CELAC acordaram trabalhar de forma conjunta, no
marco do bloco regional, para atender as necessidades fundamentais
dentro de seus países.
Entre
suas propostas esteve a de continuar a luta contra a pobreza,
indicadores que continuam diminuindo entre os países do bloco
segundo a Cepal, e incluir aos atores sociais nas propostas
políticas.
Celac
como proposta de integração
Os mandatários representantes de todos os países que compõem a Celac mostraram acordo em que se deve manter a união regional em busca do desenvolvimento coletivo das nações. “Unidade entre a diversidade” foi uma das frases que marcou cada uma das intervenções dos chefes de Estado.
Os mandatários representantes de todos os países que compõem a Celac mostraram acordo em que se deve manter a união regional em busca do desenvolvimento coletivo das nações. “Unidade entre a diversidade” foi uma das frases que marcou cada uma das intervenções dos chefes de Estado.
Esta
mostra de organização foi ressaltada pelo secretário-geral das
Nações Unidas, Ban Ki-Moon, quem esteve presente durante o evento e
expressou sua satisfação ante as conquistas e metas do organismo
regional, sobre o qual propôs tomar várias ideias para o contexto
da comunidade internacional e instou a Celac para trabalhar junto à
ONU.
Projetos
contra a pobreza
Neste ponto, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, fez um chamado a todos os países que integram a Celac para combater a pobreza na região; para isso, propôs a transferência tecnológica, fortalecimento da segurança alimentar e redução das desigualdades entre as nações como pontos fundamentais para levar a cabo este processo.
Neste ponto, o presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, fez um chamado a todos os países que integram a Celac para combater a pobreza na região; para isso, propôs a transferência tecnológica, fortalecimento da segurança alimentar e redução das desigualdades entre as nações como pontos fundamentais para levar a cabo este processo.
Entre
outras considerações, destacou a da mandatária eleita do Chile,
Michelle Bachelet, quem acrescentou a luta pela igualdade de gênero
como um dos males que devem ser erradicados na região.
Inclusão
social nos projetos políticos
Vários chefes de Estado destacaram a necessidade de incluir a todos os setores sociais dentro dos projetos que levam a cabo cada um dos países. Assim o assinalaram o presidente cubano, Raúl Castro, sua homóloga costa-riquenha Laura Chinchilla e a mandatária chilena Michelle Bachelet, ainda por assumir funções.
Vários chefes de Estado destacaram a necessidade de incluir a todos os setores sociais dentro dos projetos que levam a cabo cada um dos países. Assim o assinalaram o presidente cubano, Raúl Castro, sua homóloga costa-riquenha Laura Chinchilla e a mandatária chilena Michelle Bachelet, ainda por assumir funções.
“O
povo tem tremendas expectativas na Celac e creio que vamos poder
fazer o que ele espera de nós. Sou uma convicta de que, se em algo
me satisfaz ser a presidente de meu país, é poder trabalhar para
nossa gente”, enfatizou Bachelet.
O
trabalho com outros blocos
Em
busca do cumprimento de seus objetivos, o secretário-geral da ONU,
Ban Ki-Moon, manifestou seu compromisso de apoiar a Celac em todas as
suas propostas para combater os diferentes problemas que região
enfrenta.
A
presidenta Chinchilla considerou que 2014 representa uma boa
oportunidade para avançar na luta pela igualdade dentro da região.
“Mercosul, Caricom, Sica, assim como a Cepal, serão indispensáveis
para consolidar o desenvolvimento da Celac”, assinalou, durante o
discurso posterior à destinação da presidência pro tempore a
Costa Rica.
Por
outra parte, o mandatário boliviano, Evo Morales, se comprometeu a
respaldar a união latino-americana desde a presidência do G77 +
China, grupo que preside desde o passado 8 de janeiro.
América
Latina e o Caribe como zonas de paz
Os 33 presidentes que assistiram ao encontro firmaram um documento onde se proclama a região como livre de conflitos entre os países que a compõem.
Os 33 presidentes que assistiram ao encontro firmaram um documento onde se proclama a região como livre de conflitos entre os países que a compõem.
- Resolver qualquer diferença existente por meio das vias diplomáticas e pacíficas existentes.
- Respeitar a soberania de cada país e não interferir em seus assuntos internos.
- Considerar a potestade de cada nação ao eleger o modelo social, político, econômico e cultural que regerá o desenvolvimento individual de cada Estado.
- Fomentar as relações amistosas entre todos os países integrantes do bloco, apesar das diferenças que possam existir entre eles.