Paz com Constituinte e revogação do Congresso
Como
o “marco jurídico” para a paz, o “congressinho” ou Comissão
legislativa está condenado a fracassar. Sua posta em funcionamento
significa, nem mais nem menos, que a velha classe politiqueira,
corrupta e repudiada pelo povo, sequestre e assalte os acordos de paz
para desviá-los e limitá-los em seus alcances democráticos e
revolucionários. A paz só se consolidará e libertará todo seu
potencial transformador mediante uma Constituinte popular e soberana
que, entre outras tarefas, realize a revogação do atual poder
legislativo e dê passagem a um regime parlamentar moderno, regional
e transparente com a cidadania. Colômbia já não resiste mais a
Cortes corruptas como a de Pretel, e menos o estabelecimento do
coronelismo escancarado em
que se converteu o obsoleto
parlamento demoliberal da oligarquia.
O governo do senhor
Santos e sua delegação plenipotenciária na Mesa de diálogos de
Havana, se bem que tenha se aproximado do princípio da
“integralidade e simultaneidade” do processo, fazem-no de maneira
restrita e dubitativa. Os recentes acordos para acelerar o trabalho
na Mesa e desescalar em Colômbia significaram um tratamento
sincrônico de vários assuntos relacionados com o fim do conflito, a
referenda e implementação dos consensos alcançados; no entanto, a
parte oficial avança como uma roda solta, desconhecendo a
bilateralidade estabelecida para o conteúdo geral da Agenda
pactuada.
Já ocorreu com o
chamado “Marco Jurídico” para a paz, tramitado
e aprovado sem
as consultas necessárias com a outra parte das conversações e,
por
isso,
hoje jaz como uma espécie de prédio
abandonado e sem que diga “é meu”
Todo
esse trabalho, incluídas as duas jurisprudências da Corte
Constitucional, a inicial de exequibilidade e a seguinte de resposta
a uma ação encetada pelo Doutor Rafael Guarin, ex-vice ministro da
Defesa, se perdeu completamente. O funcionamento da subcomissão de
justiça criada recentemente com excelentes juristas procedentes de
lado e lado, deixou ver suas costuras, e um senhor Alfonso Cuellar,
que as sabe todas, diz em Semana que “o mais aterrador é que no
governo haja vozes dispostas a abandonar o que se trabalhou por anos
e começar do zero, chama-se congressinho ou assembleia
constituinte”. (http://bit.ly/1fBlgaW).
Os
mesmos passos parece estar dando o Projeto de Ato Legislativo que se
apresentará em setembro no Congresso para criar um “Congressinho”
ou Comissão legislativa integrada pelos membros das comissões
primeiras de ambas câmaras e outorgar faculdades especiais ao
Presidente para que adote decisões em matéria política e judicial.
A manobra contempla mecanismos de referenda que podem turvar a
legitimidade da paz.
Assim
como o “Marco Jurídico” não era a garantia da reconciliação,
pois seu absurdo conteúdo e aplicação ficariam em mãos de um
sistema judicial corrupto, tal como o demonstrou até a saciedade o
modelo Pretel na Corte Constitucional, o Congressinho e as faculdades
ao Presidente espantam pelo assalto e sequestro da atual classe
política ao processo de paz. Seria a morte política do acordado
para pôr fim ao conflito social e armado.
Me
explico. Os atuais diálogos de paz entre o Estado e as Farc
significam uma severa ruptura da ordem política imperante. Com a
mesa de Havana e seus produtos está aflorando outra Colômbia. A da
paz com justiça social e democracia ampliada. A terminação da
guerra significa que o modelo e a democracia neoliberal serão coisas
do passado, incluindo sua obsoleta institucionalidade, como o atual
Congresso da República, no qual se concentra uma elite política
corrupta e odiada pelas maiorias populares.
Confiar
o pacote integral da paz ao atual Congresso, representado por um
político corrupto
como o Senador Velasco, autor do desfalque das regalias petroleiras
no estado do Cauca, e recente aliado do Chefe do paramilitarismo
nacional, com a finalidade de eleger sua irmã Jimena como prefeita
de Popayán, seria fatal, é tanto como anunciar a guerra por mais 20
anos.
A solidez e
consolidação da paz depende de seu trâmite legitimador mediante um
mecanismo extraordinário como a Assembleia Constituinte popular
apresentada pela delegação da resistência campesina
revolucionária.
Essa tem sido a lição
das recentes experiências revolucionárias em América Latina; de
Venezuela, Equador e Bolívia. Só um mecanismo dessa envergadura
garante a profundidade e consistência das reformas que resolvam as
problemáticas causadoras das recorrentes crises políticas e sociais
da nação.
Uma medida
imprescindível do pacote de mudanças é a revogação do atual
Congresso e a elaboração de um novo instrumento de representação
e participação cidadã. Chegou a hora de ensaiar um regime
parlamentar mais flexível, com senados e câmaras regionais, com
controles reais da cidadania sobre os trabalhos dos legisladores para
fazer efetivas as revogações quando assim o exijam as
circunstâncias da democracia participativa. Um poder legislativo
como o atual estragaria a institucionalidade que acompanhe o fim do prolongado conflito nacional.
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Nota 1. La sigue embarrando Darío Acevedo. Su última novedad consiste en saltarse el reglamento de Twitter. Le dio por defecar (se) en el suyo. Echo por la borda los buenos modales de la docencia, dejando por el suelo los títulos, libros y apoyos en el gremio que dice haber acumulado como profesor titular de la Universidad Nacional en Medellín (http://bit.ly/1hDw8Hd). Juzguen Ustedes por este trino:
Nota 1. La sigue embarrando Darío Acevedo. Su última novedad consiste en saltarse el reglamento de Twitter. Le dio por defecar (se) en el suyo. Echo por la borda los buenos modales de la docencia, dejando por el suelo los títulos, libros y apoyos en el gremio que dice haber acumulado como profesor titular de la Universidad Nacional en Medellín (http://bit.ly/1hDw8Hd). Juzguen Ustedes por este trino:
No
piensen que este tipo está loco. Es normal que un tipo así defeque
por la boca y hable por el Qlo. Estaliniano!
Raya
en lo vulgar el viejo y decadente sindicalista. Malos modales
que bien pueden asimilarse al matoneo. Mas cordura profesor, no se
descomponga, es lo mínimo que le podemos sugerir.
Con
esas salida en falso arriesga a que también lo desescalen en Twitter
o a que le ordenen otro receso como el que sabemos.
Nota
2. Pobrecito Ariel Peña la otra estrella del anticomunismo
prehistórico junto a Mackenzie (http://bit.ly/1MPV7DP).
A pesar de que él sí “ha estrenado la parte frontal de cerebro y
que tiene muchas neuronas sin atrofiar y conectadas entre sí” es
de una supina simpleza intelectual. Aun no logra niveles kantianos.
Dan grima sus escritos, repiten el catecismo antimarxista de los
cursos patrocinados por la CIA y la Embajada Americana para
sindicalistas esquiroles como él. Por favor, "profesores"
AcevedoBotero/Mackenzie, hay que elevar el nivel de este
hombre. Que lea y estudie un poco más. Se quedó en los textos de la
izquierda de los siglos XIX y XX. Le recomiendo consultar otros
materiales sobre los marxismos del siglo XXI. Hay novedades. Por
ejemplo, Cesar Altamira tiene un estupendo trabajo sobre los
marxismos del nuevo siglo (ver en el siguiente enlace
electrónico: http://bit.ly/1PvLXdf).
Y si ese no le satisface, le sugiero para su gusto, que estudie dos
extensas y eruditas obras del historiador conservador ingles Peter
Watson sobre la historia intelectual del Siglo XX
(http://bit.ly/1Jg6SNY).
Ojala las aproveche bien y así deje de estar escribiendo majaderías
con insultos.
Nota
3. Las de la Senadora parauribista Ana Mercedes Gómez
(http://bit.ly/1KJ35sA).
Dueña de un gigantesco monopolio mediático saca tiempo para dar
lecciones, a su manera, sobre la libertad de expresión. No le da
pena. Su periódico, el Colombiano de Medellín
(http://bit.ly/1h8aVwP),
cotizando en bolsa en más de 300 mil millones de pesos (así como lo
oyen), según se dio a conocer en reciente negocio de compra/venta
parcial adelantado con Alejandro Galvis, el mandamás inmobiliario y
periodístico del grupo Vanguardia Liberal de Bucaramanga (otro
aberrante monopolio de la falsimedia regional), que no es ejemplo de
objetividad, ni de imparcialidad, que no tiene el mas mínimo respeto
por el pensamiento crítico e independiente, que ha guardado por años
y guarda un silencio cómplice frente a la guerra sucia, la masacre,
el exterminio y vergüenzas humanas como la Escombrera de Medellín,
donde se encuentran cientos de cadáveres de líderes de derechos
humanos degollados por los militares y paramilitares en
connivencia, se da licencia para dizque darnos lecciones de ética,
libre expresión y profesionalismo periodístico, a propósito de la
revolución socialista bolivariana de Venezuela y de nuestra difícil
labor como columnistas independientes en el Portal Anncol, en defensa
de la paz con justicia social y democracia ampliada. No tenía razón
Moritz Ackerman, un viejo comerciante que conocí en la izquierda
universitaria, cuando me decía que Usted si era moderna en sus ideas
y concepciones. Qué va!. Que ruina de periodismo el suyo. Indigna,
por lo demás.
Señora,
le planteo un reto para que desmienta nuestras consideraciones. A qué
no es capaz de publicar una de nuestras columnas de Anncol en las
páginas editoriales de su periódico, facilitando a sus lectores
otra lectura del promisorio y alentador proceso de paz que se
adelanta en La Habana. No ha de ser que solo se conozca la envenenada
versión de su caudillo, el caballista del Uberrimo.
Nota
4. Quejas innecesarias de Don Joaquín Vallejo Arbeláez sobre Anncol
(http://bit.ly/1EguGV7).
Tan inteligente y erudito en unas cosas pero tan despistado en otras
como en los servicios intelectuales y gramaticales que le proporciona
al jefe del paramilitarismo colombiano, AUV el histérico caballista
del Uberrimo. Lo conocí hace años por sus incursiones filosóficas
y me parecía una persona seria. Hoy ciento una gran desilusión, no
así por una de sus hijas de la que conozco su excelente labor
pedagógica en la ciudad de Palmira.
Todo
por hoy. Si siguen los insultos tocará ocuparse después de esta
cáfila de necios de la ultraderecha que convirtieron la promoción
de la guerra en su oficio predilecto.
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Equipe
ANNCOL - Brasil