"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


segunda-feira, 17 de março de 2014

El Salvador e Chile: duas novas vitórias revolucionáris do século XXI

por Hernán Mena Cifuentes


A vitória eleitoral de Sánchez Cerén, no domingo, em El Salvador, e a posse da presidenta Michelle Bachelet, terça-feira, no Chile, fortalecem e consolidam o esmagador avanço da esquerda na América Latina e Caribe cujo mapa político, econômico e social mudou para sempre com a irrupção de Hugo Chávez, impulsionador da Revolução que agita a Pátria Grande.


Essa gesta é acompanhada por um projeto, também obra de Chávez, que tornou possível reviver o sonho secular de Bolívar e demais próceres da primeira independência latino-americana e caribenha, como é o processo de integração que culminou com a criação da Alba, da Unasul, do Petrocaribe e da Celac, o que despertou a ira e a preocupação de Washington.


E ao ver como escapava de seu controle, por causa de Chávez, uma região que por mais de um século foi fornecedora de matérias primas e outros recursos, enquanto seus povos era subjugados e explorados por ditaduras e pseudo-democracias a seu serviço, o império e seus sequazes desencadearam uma das mais brutais conjurações da história contra a Revolução Bolivariana.


Transcorreram quinze anos em meio a essa voragem de violência, destruição e morte; mas, por mais que tenha tentado, não pode destruí-la, apesar de ter investido nesse intento milhares de milhões de dólares; e muito menos puderam render um povo que resiste com dignidade e coragem contra sua investida bestial.


E enquanto no Chile e en El Salvador ocorrem dois exitosos eventos revolucionários, na Venezuela, onde teve início essa gesta libertária, fracassa mais uma conjuração do império e de seus sequazes da oposição golpista, desencadeada no quadro do golpe de Estado contínuo com o qual pretendem destruir o inédito e pacífico processo revolucionário criado por Chávez.

Ocorre que pensavam que com o desaparecimento físico de Chávez seus propósitos seriam facilitados e, ao confiarem em uma vitória eleitoral vista como fácil, laçaram-se a outra de suas aventuras golpistas, ignorando que o presidente Maduro, seus colaboradores mais próximos, junto com a Força Armada Bolivariana e o povo, que são filhos e herdeiros de seu legado, estavam preparados para enfrentá-los.

Rua por rua, praça por praça, foram caindo os acampamentos incendiários, as barricadas com suas armadilhas assassinas de arame farpado (guayas) que degolam inocentes, levantadas nos poucos municípios governados por prefeitos golpistas, os mesmos que pensaram que, por decreto, iam frustrar a alegria do carnaval do povo que, em multidões, foi brincar na praia, planície e serra.

Tudo isso acabou sendo o começo do fim da demencial convocação feita há pouco mais de um mês por Leopoldo López e María Corina Machado, para incendiar as ruas; e hoje, enquanto o primeiro cura na prisão as feridas do fracasso, a outra treme ao ver como se aproxima o fim de sua imunidade parlamentar, ao enfrentar o mesmo destino de seu companheiro de aventura.

Não só acabou ali o fracasso do império e da caterva de apátridas que o acompanham em sua missão desestabilizadora, mas também foram seguidas por novas derrotas tão contundentes e decisivas além fronteiras da pátria de Bolívar, com as que sofreram na Venezuela.

Foi em Washington, no próprio coração do império, onde os EUA foram humilhados pela vitória dos representantes de 29 países cuja maioria, depois de 66 anos vivendo ajoelhados diante de seu amo nesse verdadeiro ministério de colônias que era a OEA, soblevaram-se todos, menos um de seus governos, o do Panamá, em uma histórica rebelião em unânime apoio à Venezuela.

E o tiro de misericórdia contra a fera agonizante e seus filhotes foi assestado na quarta-feira pelos chanceleres da Unasul, ao respaldarem a vigência da democracia na Venezuela e acordarem o envio, solicitado pelo governo bolivariano, de uma comissão para propiciar, como o tem feito o presidente Maduro, o diálogo com a oposição golpista que, até agora, negou-se a fazê-lo.

A missão foi convocada para conseguir o que a Unasul já conseguiu há alguns anos, primeiro na Bolívia e depois no Equador, onde o fascismo desencadeou frequentes conjurações direcionadas para derrubar Evo Morales e Rafael Correa, que acabaram em fracasso graças à oportuna e decisiva intervenção desse fórum regional criado por inspiração e iniciativa do Supremo e Eterno Comandante.

E acontece que ninguém poderá deter a marcha vencedora dos povos e governos progressistas e revolucionários que estão mudando o mapa político, econômico e social da Pátria Grande, seguindo oi rumo com fidelidade ao legado de Hugo Chávez.


Fuente: avn.info.ve