El Salvador e Chile: duas novas vitórias revolucionáris do século XXI
A vitória
eleitoral de Sánchez Cerén, no domingo, em El Salvador, e a posse
da presidenta Michelle Bachelet, terça-feira, no Chile, fortalecem e
consolidam o esmagador avanço da esquerda na América Latina e
Caribe cujo mapa político, econômico e social mudou para sempre com
a irrupção de Hugo Chávez, impulsionador da Revolução que agita
a Pátria Grande.
Essa
gesta é acompanhada por um projeto, também obra de Chávez, que
tornou possível reviver o sonho secular de Bolívar e demais
próceres da primeira independência latino-americana e caribenha,
como é o processo de integração que culminou com a criação da
Alba, da Unasul, do Petrocaribe e da Celac, o que despertou a ira e a
preocupação de Washington.
E
ao ver como escapava de seu controle, por causa de Chávez, uma
região que por mais de um século foi fornecedora de matérias
primas e outros recursos, enquanto seus povos era subjugados e
explorados por ditaduras e pseudo-democracias a seu serviço, o
império e seus sequazes desencadearam uma das mais brutais
conjurações da história contra a Revolução Bolivariana.
Transcorreram
quinze anos em meio a essa voragem de violência, destruição e
morte; mas, por mais que tenha tentado, não pode destruí-la, apesar
de ter investido nesse intento milhares de milhões de dólares; e
muito menos puderam render um povo que resiste com dignidade e
coragem contra sua investida bestial.
E enquanto
no Chile e en El Salvador ocorrem dois exitosos eventos
revolucionários, na Venezuela, onde teve início essa gesta
libertária, fracassa mais uma conjuração do império e de seus
sequazes da oposição golpista, desencadeada no quadro do golpe de
Estado contínuo com o qual pretendem destruir o inédito e pacífico
processo revolucionário criado por Chávez.
Ocorre que
pensavam que com o desaparecimento físico de Chávez seus propósitos
seriam facilitados e, ao confiarem em uma vitória eleitoral vista
como fácil, laçaram-se a outra de suas aventuras golpistas,
ignorando que o presidente Maduro, seus colaboradores mais próximos,
junto com a Força Armada Bolivariana e o povo, que são filhos e
herdeiros de seu legado, estavam preparados para enfrentá-los.
Rua por
rua, praça por praça, foram caindo os acampamentos incendiários,
as barricadas com suas armadilhas assassinas de arame farpado
(guayas) que degolam inocentes, levantadas nos poucos municípios
governados por prefeitos golpistas, os mesmos que pensaram que, por
decreto, iam frustrar a alegria do carnaval do povo que, em
multidões, foi brincar na praia, planície e serra.
Tudo isso
acabou sendo o começo do fim da demencial convocação feita há
pouco mais de um mês por Leopoldo López e María Corina Machado,
para incendiar as ruas; e hoje, enquanto o primeiro cura na prisão
as feridas do fracasso, a outra treme ao ver como se aproxima o fim
de sua imunidade parlamentar, ao enfrentar o mesmo destino de seu
companheiro de aventura.
Não só
acabou ali o fracasso do império e da caterva de apátridas que o
acompanham em sua missão desestabilizadora, mas também foram
seguidas por novas derrotas tão contundentes e decisivas além
fronteiras da pátria de Bolívar, com as que sofreram na
Venezuela.
Foi em
Washington, no próprio coração do império, onde os EUA foram
humilhados pela vitória dos representantes de 29 países cuja
maioria, depois de 66 anos vivendo ajoelhados diante de seu amo nesse
verdadeiro ministério de colônias que era a OEA, soblevaram-se
todos, menos um de seus governos, o do Panamá, em uma histórica
rebelião em unânime apoio à Venezuela.
E o tiro
de misericórdia contra a fera agonizante e seus filhotes foi
assestado na quarta-feira pelos chanceleres da Unasul, ao respaldarem
a vigência da democracia na Venezuela e acordarem o envio,
solicitado pelo governo bolivariano, de uma comissão para propiciar,
como o tem feito o presidente Maduro, o diálogo com a oposição
golpista que, até agora, negou-se a fazê-lo.
A missão
foi convocada para conseguir o que a Unasul já conseguiu há alguns
anos, primeiro na Bolívia e depois no Equador, onde o fascismo
desencadeou frequentes conjurações direcionadas para derrubar Evo
Morales e Rafael Correa, que acabaram em fracasso graças à oportuna
e decisiva intervenção desse fórum regional criado por inspiração
e iniciativa do Supremo e Eterno Comandante.
E acontece
que ninguém poderá deter a marcha vencedora dos povos e governos
progressistas e revolucionários que estão mudando o mapa político,
econômico e social da Pátria Grande, seguindo oi rumo com
fidelidade ao legado de Hugo Chávez.
Fuente:
avn.info.ve