ALVA-RACO
Nota-se o terror da chilena, diante de frases típicas de doente mental : “Se fosse um guerrilheiro seria bom com o fusil” etc.
[Mónika Loaiza/ANNCOL]
Disse que governará de Cali para demonstrar que é capaz de fazê-lo sozinho, pois sua equipe executiva nem executa, nem administra, nem é idônea para defendê-lo das verdades da para-política que se instalou não somente no Congresso, mas que se ventilam em todo o território nacional, e aqui no exterior, onde nos encontramos, é conhecido como Alva-raco, cujo horizonte é muito sombrio para seguir pelo quatriênio reeleito.
A equipe ministerial e todo o executivo de Alva-raco já não quer seguir comprometido cem por cento com seu chefe, pois já sabem, que na futura vida judicial que afrontará em instâncias nacionais e internacionais, então se não se afastarem pouco a pouco do reeleito presidente, serão também culpáveis, cúmplices, solidários responsáveis com a vida criminal do “patrão” que mora no Palácio.
Por essa certeza, um colega jornalista na roda de imprensa que Alva-raco pre-fabricou, disse que ele convocava aos jornalistas para defender-se, uma vez que sua equipe ministerial não era capaz de fazê-lo.
É que no Palácio, já não é como antes, há gritos desamparados, nos dizem.
Existem fúrias, repreensões, insanidades, já nem o yoga se pratica, há descompensação total.
A segurança não existe. Um dia, um mesmo militar da “segurança” do Palácio rouba uma pintura, pois está enlouquecido, os quadros vão como se o vulcão de Huila se atirasse sobre o palácio, um tapete não aparece e o sonâmbulo prevalece, tudo se aprecia muito berr-aco.
A sua Secretaria o rouba, ali mesmo nas entranhas da Seguridad Democrática, arquivos com documentos e tudo, e logo investigação vai, investigação vem, mas a única coisa que surge a borbotões é pura insegurança palaciana, e do roubado, nada. Tudo é misterioso, um suspense.
Como se fossem presságios de que “já não se pode governar como antes”.
É como se um Rasputín houvesse penetrado e andasse muito duro e esperto, olhando Alva-raco e Obdulío em plena crise, sem saber oque fazer com Al Gore, que está aí sem estar, é toda uma catástrofe palaciana.
Do outro lado do Palácio, muito perto do bairro “El Pola”, os habitantes apostam: “ cinco a um”, dizem: “quem dá mais?” “Na hora Rasputín, que anda clandestino no palácio, tomará o Governo, e Alva-raco ao fim do posto 82 passará ao lugar de nº 1 do News Week?” “quem dá mais?” perguntam. “Quem ganhará Alva-raco ou Rasputín? É todo um suspense.
Mas seja quem for, nem sequer a falsa e tímida proposta petrera [Nota tradução: de Pedro] de uma Comissão da Verdade entre o mesmo proponente com o mesmo Alva-raco, ou com o mesmo Rasputín, ou com ambos, poderá resolver essa crise.
Terá que esperar que continue ocorrendo, se Alva-raco, Rasputín, ambos, ou outros muito diferentes, mas sem essa Comi-ssão da ver-dade que os oxigena, sairá adiante.
“Não esperemos, damos uma rasteira e cairá, cairão pois tudo que sobre sempre cai.”, disseram aí nas apostas, Newton Lucumi e Einstein Ipia quem não estavam apostando nessa famosa noite Algoriana.