"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quarta-feira, 9 de maio de 2007

Uribe assassino!

Assim receberam em Washington dezenas de manifestantes o presidente Uribe Vélez. “A herança que você deixou aos nossos povos sãos os pais mortos,” assegurou John Garces, um afro-colombiano de 28 anos exilado nos Estados Unidos desde 2001 depois do assassinato de seu pai, um sindicalista colombiano.

20 embolsados mostrando na cara de Uribe os sindicalistas assassinados por seus paramilitares!


[Aporrea]

O presidente colombiano, Álvaro Uribe, enfrentou verbalmente quarta-feira dezenas de manifestantes em Washington que o criticavam por sua aproximação com os Estados Unidos e seus vínculos entre funcionários de seu Governo e esquadrões da morte de ultra-direita.

Em uma exótica cena em uma cidade onde a segurança dos mandatários é prioritária, Uribe não arranjou gritos para responder às acusações de “assassino” que recebeu quando chegou ao Center for American Progress, um centro de investigação onde teria programado seu discurso.

O mandatário também perdeu a serenidade quando os manifestantes, diante de meia centena, lançaram gritos contra a proposta de uma acordo de livre comércio entre Estados Unidos e Colômbia, por considerar que trará mais pobreza à nação andina.

“A herança que você deixou aos nossos povos sãos os pais mortos,” assegurou John Garces, um afro-colombiano de 28 anos exilado nos Estados Unidos desde 2001 depois do assassinato de seu pai, um sindicalista colombiano.

Os seguranças de Uribe ficaram entre o mandatário e os manifestantes, protagonizando alguns atos violentos.

Uribe está em Washington para melhorar sua imagem diante dos majoritários legisladores democratas, que estão travando no Congresso a ajuda que os Estados Unidos dão à Colômbia para lutar contra a guerrilha e o narcotráfico devido ao escândalo por nexos entre funcionários oficiais e grupos para-militares.

Uribe respondeu a Garces que está fazendo o possível para combater a violência em seu país; e logo declarou que podia ter cometido “erros”, mas não “crimes”.

“Eu estive na vida pública por muitos anos. E há 20 anos eu disse que a guerrilha, as FARC, deveriam ser derrotadas por nossas forças institucionais”, disse Uribe.

“E desde esse dia me acusam de paramilitarismo (mas) estou determinado a livrar a Colômbia de grupos terroristas,” agregou.

Depois Uribe tentou responder a James Early, do Trans African Fórum, uma organização não governamental que ajuda as comunidade desabrigadas, que afirmou que, se o mandatário admitiu haver comtido erros, teria que renunciar.

Uribe tentou conversar com o ativista por algum tempo, mas os gritos da multidão o impediram.

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