Silenciar a Petro é a palavra de ordem do regime
Senador Gustavo Petro
[ANNCOL]
O sustentado debate parlamentar dado pelo Senador Petro na semana passada acelerou de maneira vertiginosa a crise do sanguinário regime apoiado pelo governo norte-americano e que atualmente preside impunemente Álvaro Uribe Vélez.
Muitas diversas reações contrárias suscitou fora e dentro do país: desde a calculada repulsa ao “Patrão” narco-paramilitar por parte do ex-vice-presidente estadunidense Al Gore, à tomada de distância de diversos países com a selvagem diplomacia uribista.
Até o asco nacional que desencadeou a incapacidade do regime não só para responder às contundentes denúncias apresentadas pelo Senador Petro, como também pelo repugnante fedor que brotou ao destampar as fossas comuns onde foram estripados e desaparecidos pelos aproveitados alunos uribistas da Escola das Américas, algo mais de 10.000 trabalhadores colombianos, à ponta de motosserra e machete.
Já não se pode tapar o sol com o dedo de sempre dizendo que são calúnias de guerrilheiros “vestidos de civil”, senão que atualmente constituem um clamor de conhecimento universal.
Como tem respondido o regime? Vocês o estão presenciando. Usurpação das autoridades eleitas no Valle del Cauca para governar desde os quartéis militares. Apoio irrestrito ao presidente, não só do “heróico” general Montoya como também de todos os grêmios econômicos que ainda persistem vergonhosamente na Colômbia, agrupadas em Conselho Intergremial; a ANDI, Fenalco, os pecuaristas, os bananeiros, os palmicultores, os agricultores etc. e dos restos estilhaçados dos partidos uribistas liderados pelo errático ministro do Interior e Justiça (?), junto com todos aqueles que insistem em defender o asqueroso projeto criminal narcoparauribista.
Porém, sobretudo exibição cívica de poderio frente à oposição civil (porque frente à militar fogem e se blindam), dizendo impunemente que lhes fazem inteligência militar e os espiam. Ameaçando-os de morte como o estão fazendo com o Senador Petro e sua família, organizando “erroneamente” seus escritórios públicos. E aterrorizando-os desde o Estado, que é o que sabem fazer com perfeição.
Culpam ao Senador Petro de havê-los mostrado tal como são e não lhe perdoam sua integridade e decisão. Por isso tentam, por todos os meios, cobrar vingança e silenciá-lo para sempre aumentando, com isso, o repúdio universal.
Reyes: as FARC sempre dispostas para o intercâmbio humanitário.
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