"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quinta-feira, 10 de maio de 2007

Não sabia nada

Até que uma foto o delatou. Adportas [Nota tradução: expressão latina "ad portas" que significa "antes de", "pouco antes de"] do debate prometido para hoje em dia pelo senador Gustavo Petro explode outro escândalo. Nada mais nem nada menos que o ministro de Fazenda fazendo campanha com a paramilitar Maribel Galvis, a “gata do Magdalena Medio”. Sua saída depende do vice Pachito Santos, ou senão perguntem à formosa e bem elegante ex-chanceler?


O vice, aliás, “Fachito Santos”


[ANNCOL]

É a eterna covardia da casta governante na Colômbia. Seus funcionários não ficam atrás. O que próprios e estranhos sabemos eles o negam. São da corrente do Pedro, o apóstolo, que em plena briga anti-romana surpreendeu a seu chefe negando-o três vezes.

Convivem com os paramilitares, os atiçam contra o povo que dizem desejar representar, os utilizam para que a ponta de pistola e motosserra façcam os eleitores de cédulas neles votarem. Seria melhor que se livrassem deles.

Adportas do debate prometido para hoje em dia pelo senador Gustavo Petro explode outro escândalo. Nada mais nem nada menos que o ministro de Fazenda fazendo campanha com a paraca [Nota tradução: paramilitar] Maribel Galvis, a “gata do Magdalena Medio”.

Porém, o ministro de então, Oscar Iván Zuluaga, amigo/conterrâneo de “Ernesto Baez” e da casta caldense, se defende dizendo “que para o momento da fotografia, ele não tinha nem idéia da militância dela nesse grupo armado ilegal”.

Igualzinho disseram centenas de altas “personalidades do país” vinculadas em diferentes processos em todo o país desde que a Colômbia assumiu o paramilitarismo como política de Estado para perpetuar-se no poder e facilitar o saqueio para as multinacionais estadunidenses, e não como dizem certas personalidadezinhas bem remuneradas que os paramilitares existem porque há guerrilha.

No entanto, não renunciará voluntariamente. “Minha única explicação é que a política sempre a fez de maneira aberta e pública”. Esta vez uma má jogada lhe deparará esta foto publicada em SEMANA, revista diligente no tema do paramilitarismo e seus nexos indissolúveis com a oligarquia colombiana.

Tudo dependerá se Pachito Santos não se torne pressuroso a Washington. Ou não se recordam da “renúncia” da formosa e bem elegante chanceler?

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