Guerrilha FARC golpeia de novo a Força Pública

As guerrilhas das FARC realizam duas ações militares em menos de 24 horas, golpeiam a força pública, rompem o cero informativo nos meios oficiais e dão uma amostra de quão vivo está o conflito armado na Colômbia. Há tempos manifestam através da ANNCOL sua disposição de falar com os Congressistas estadunidenses que têm mostrado interesse em tal sentido.

O que disse o paramilitar Montoya?

[ANNCOL]

“9 policiais morreram em ataque das FARC em Landázuri (Santander) “e” 10 militares e 17 feridos são feitos no segundo ataque das FARC em menos de 24 horas”, diziam diversos meios de comunicação e agência sobre a ação da guerrilha das FARC.

Na primeira ação o El Tiempo, da família Santos, disse que “uma carga explosiva, Indugel ao que parece, explodiu o veículo no qual se transportavam. O acontecimento ocorreu por volta das 8:30 da manhã em uma das trilhas que unem a vereda Choroló com o perímetro urbano desse município. Os desinformados assassinados (sic!) faziam a segurança e realizavam as tarefas de erradicação manual de cultivos ilícitos”.

Sobre a segunda ação o mesmo El Tiempo disse: “Ás 12:45 da noite, um grupo de guerrilheiros atacou um comboio das Forças Especiais do Exército, a 20 quilômetros do perímetro urbano de Tulúa. O destacamento militar, ue corresponde à Força Tarefa Conjunta, proveniente da Base Militar de Tolemaida, se dirigia na madrugada de ontem ao ponto conhecido como Potrerillo, no caminho que comunica Tulúa com o regimento de San Rafael. No lugar morreram os 10 fardados, enquanto os feridos, a maioria lesionados pela explosão, foram levados à Clínica San Francisco e o Hospital de Tulúa.” O mesmo jornal continua dizendo: “A Força Tarefa Conjunta desenvolvia tarefas contra as chamadas Águias Negras, formadas por alguns desmobilizados das Auc, mas o general Pérez responsabilizou a guerrilha”.

Estas ações mostram –como certa a autoria das FARC já que desconhecemos qualquer pronunciamento de tal organização insurgente –que a organização guerrilheira passou de uma fase de ‘contenção’ do Plano Consolidação para operações de ataque à Força Pública (Forças Militares e de Polícia).

Da mesma forma mostram –diante do peso do golpe –que a ação insurgente rompeu a auto-censura que os meios burgueses aplicaram em tudo o que diz respeito às ações militares da guerrilha das FARC para ‘mostrar’, dar a sensação, de que as forças militares oficiais estão ‘ganhando a guerra’ e poder ir a Washington –como um esmoleiro –a pedir mais recursos para o Plano Colômbia, hoje em sua fase de "Consolidação".

Da mesma forma as FARC, através de seu porta-voz internacional, Comandante Raúl Reyes, informou exclusivamente à ANNCOL a disposição dessa organização guerrilheira em reunir-se na zona desmilitarizada de Pradera e Florida, com o congressista estadunidense Sam Farr, e quatro congressistas mais que têm mostrado a mesma disposição.

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