Segue a negociação de paz entre Farc-EP e Governo após recesso
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia - Exército do Povo (Farc-EP) e o Governo da Colômbia dão continuidade ao diálogo de paz, no Palácio de Convenções em Havana, nesta quinta-feira (1º/8), após o recesso de um dia.
Iniciada no último domingo (28), a décima
segunda rodada de conversações fez uma breve pausa, mas já retomou
a agenda que, neste momento, discute a participação política da guerrilha
na sequência de um eventual acordo de paz.
Recentemente, a delegação guerrilheira defendeu as
garantias de segurança individual e coletiva para a criação de partidos,
movimentos políticos e sociais de oposição. Além disso, o governo e as Farc-EP
trocaram propostas sobre o acesso aos meios de comunicação.
Ao apresentar suas iniciativas sobre garantias plenas para esse tipo de exercício, os representantes das Farc-EP citaram a existência de “proscrição de práticas clientelistas, corruptas, criminosas e mafiosas, que permeiam o sistema político e de representação” na Colômbia. Sendo assim, propuseram que o governo se comprometa com o desmonte efetivo e a proscrição das estruturas paramilitares e de toda prática considerada ilegal de contra-insurgência que impeça o livre exercício do direito e das garantias à oposição política e social.
Além disso, defenderam também a criação de uma Comissão da Verdade que terá como uma de suas funções, o esclarecimento do genocídio contra o partido União Patriótica (UP) -- fundado em 1985 como uma proposta política democrática por parte das Farc-EP, teve 3000 integrantes assassinados e foi condenado à ilegalidade – que no mês passado foi reconhecido pelo governo e agora deve voltar a funcionar livremente.
O grupo mencionou ainda a participação da oposição política no Conselho Nacional Eleitoral e no financiamento estatal especial dos partidos políticos e de movimentos políticos e sociais.
Por sua vez, o chefe da delegação do Governo, Humberto De la Calle, expressou que este ciclo está destinado a impulsionar acordos sobre a participação da guerrilha desarmada na política. De la Calle deu a conhecer que a insurgência “deverá responder por todo o ocorrido em meio ao conflito”, e que, ao chegar a um acordo final, “poderão fazer política, sem armas, com democracia, uma vez que estejam desmobilizados”.
O representante do governo reiterou que as conversações se dão em meio a um conflito e que ainda não há um cessar-fogo. Assim que a discussão dos temas da agenda esteja finalizada, De la Calle afirmou que deve submeter o acordo geral a um referendo popular.
A agenda inclui além do tema agrário e da participação política já discutidos, outros aspectos como a atenção às vitimas e o fim do conflito armado, e também o problema do narcotráfico.
Com informações da Prensa Latina
Da redação do Vermelho
Ao apresentar suas iniciativas sobre garantias plenas para esse tipo de exercício, os representantes das Farc-EP citaram a existência de “proscrição de práticas clientelistas, corruptas, criminosas e mafiosas, que permeiam o sistema político e de representação” na Colômbia. Sendo assim, propuseram que o governo se comprometa com o desmonte efetivo e a proscrição das estruturas paramilitares e de toda prática considerada ilegal de contra-insurgência que impeça o livre exercício do direito e das garantias à oposição política e social.
Além disso, defenderam também a criação de uma Comissão da Verdade que terá como uma de suas funções, o esclarecimento do genocídio contra o partido União Patriótica (UP) -- fundado em 1985 como uma proposta política democrática por parte das Farc-EP, teve 3000 integrantes assassinados e foi condenado à ilegalidade – que no mês passado foi reconhecido pelo governo e agora deve voltar a funcionar livremente.
O grupo mencionou ainda a participação da oposição política no Conselho Nacional Eleitoral e no financiamento estatal especial dos partidos políticos e de movimentos políticos e sociais.
Por sua vez, o chefe da delegação do Governo, Humberto De la Calle, expressou que este ciclo está destinado a impulsionar acordos sobre a participação da guerrilha desarmada na política. De la Calle deu a conhecer que a insurgência “deverá responder por todo o ocorrido em meio ao conflito”, e que, ao chegar a um acordo final, “poderão fazer política, sem armas, com democracia, uma vez que estejam desmobilizados”.
O representante do governo reiterou que as conversações se dão em meio a um conflito e que ainda não há um cessar-fogo. Assim que a discussão dos temas da agenda esteja finalizada, De la Calle afirmou que deve submeter o acordo geral a um referendo popular.
A agenda inclui além do tema agrário e da participação política já discutidos, outros aspectos como a atenção às vitimas e o fim do conflito armado, e também o problema do narcotráfico.
Com informações da Prensa Latina
Da redação do Vermelho