Saúde, bolivarianos da Colômbia e da Nossa América!
MOVIMENTO
BOLIVARIANO PELA NOVA COLÔMBIA
14
anos de luta clandestina pela liberdade
"Bolívar
capitão, teu rosto é divisado.
Outra vez entre pólvora e fumaça tua espada está nascendo".
Pablo Neruda
Outra vez entre pólvora e fumaça tua espada está nascendo".
Pablo Neruda
Saúde, bolivarianos da Colômbia e
da Nossa América!
Saúde, lutadores clandestinos que, anônimos, põem seu sacrifício e sua força de mudança a serviço da causa popular!
Quatorze
anos fazem hoje do surgimento do Movimento Bolivariano pela Nova
Colômbia; mais de uma década de uma experiência que significa o
renascer constante, entre vicissitudes e esperança, dos sonhos de
emancipação que voam com asas de pátria sobre a consciência dos
homens e mulheres que, em nosso país, têm tomado para si a causa
dos pobres, não somente da nossa terra comuneira, mas sim de toda a
orbe açoitada pelo neoliberalismo, dilacerada pela depredação do
capital e assediada pela morte disseminada pelos impérios.
Aqui está o Movimento Bolivariano, vital e pronto para empreender o caminho da paz; disposto a que, se se consegue a assinatura do acordo final, fazer do anteparo que o resguarde da guerra suja e do terror que até agora imperam na Colômbia, uma bandeira tricolor ao vento, um partido político aberto, legal, que reúna as maiorias desconformes para prosseguir na luta pela democracia, pela reconciliação e pela justiça social num cenário no qual, finalmente, sejam estabelecidos e respeitados os direitos da cidadania e a verdadeira participação do povo na condução soberana do país, superando a má hora do neoliberalismo e suas misérias.
Devemos dizer que, se algo palpita com força telúrica dentro esse derroteiro de lutas por um mundo melhor que, no presente, tomas as ruas e estradas da Colômbia, em caudais de massa indignada que vão num crescendo, são os sentimentos dos homens e mulheres que, em sua mentalidade, têm assumido a condição de ser bolivarianos, o que significa simplesmente o reencontro com o ideário do Pai Libertador; retomar as reservas morais e espirituais, além de
os fundadores da nossa americanidade mestiça e valente, terem deixado como herança para estes povos que sonham livres vivendo em condições de justiça e de concórdia, mas que, infelizmente, seus destinos foram assaltados pelos usurpadores que os exploram e o submetem ao vilipêndio do neocolonialismoe da pobreza.
Ser bolivariano é viver com mérito e humildade, retomando e disseminando solidariedade, fraternidade, ideais de integração e de unidade que coadjuve em concretizar o projeto da Grande Nação de Repúblicas sonhado pelo Libertador.
Ser bolivariano é doer-se com a dor alheia, sofrer o sofrimento das maiorias exploradas e submetidas de cada rincão do continente, ser a indignação dos de baixo que, já cansados de tanta iniquidade, se lançam às ruas para dizer: já basta!
Ser bolivariano, em relação com o nosso conterrâneo, é estar disposto a dar a vida pela defesa e pelas reivindicações dessa imensa massa de gente empobrecida dos campos e cidades que durante décadas de desídia institucional, têm suportado, além disso, a violência e o terror de uma oligarquia entregue aos interesses das transnacionais; têm resistido e continua na ação com o pleno convencimento de conseguir a vitória que entregue o poder aos despossuídos.
Aqui está o Movimento Bolivariano, vital e pronto para empreender o caminho da paz; disposto a que, se se consegue a assinatura do acordo final, fazer do anteparo que o resguarde da guerra suja e do terror que até agora imperam na Colômbia, uma bandeira tricolor ao vento, um partido político aberto, legal, que reúna as maiorias desconformes para prosseguir na luta pela democracia, pela reconciliação e pela justiça social num cenário no qual, finalmente, sejam estabelecidos e respeitados os direitos da cidadania e a verdadeira participação do povo na condução soberana do país, superando a má hora do neoliberalismo e suas misérias.
Devemos dizer que, se algo palpita com força telúrica dentro esse derroteiro de lutas por um mundo melhor que, no presente, tomas as ruas e estradas da Colômbia, em caudais de massa indignada que vão num crescendo, são os sentimentos dos homens e mulheres que, em sua mentalidade, têm assumido a condição de ser bolivarianos, o que significa simplesmente o reencontro com o ideário do Pai Libertador; retomar as reservas morais e espirituais, além de
os fundadores da nossa americanidade mestiça e valente, terem deixado como herança para estes povos que sonham livres vivendo em condições de justiça e de concórdia, mas que, infelizmente, seus destinos foram assaltados pelos usurpadores que os exploram e o submetem ao vilipêndio do neocolonialismoe da pobreza.
Ser bolivariano é viver com mérito e humildade, retomando e disseminando solidariedade, fraternidade, ideais de integração e de unidade que coadjuve em concretizar o projeto da Grande Nação de Repúblicas sonhado pelo Libertador.
Ser bolivariano é doer-se com a dor alheia, sofrer o sofrimento das maiorias exploradas e submetidas de cada rincão do continente, ser a indignação dos de baixo que, já cansados de tanta iniquidade, se lançam às ruas para dizer: já basta!
Ser bolivariano, em relação com o nosso conterrâneo, é estar disposto a dar a vida pela defesa e pelas reivindicações dessa imensa massa de gente empobrecida dos campos e cidades que durante décadas de desídia institucional, têm suportado, além disso, a violência e o terror de uma oligarquia entregue aos interesses das transnacionais; têm resistido e continua na ação com o pleno convencimento de conseguir a vitória que entregue o poder aos despossuídos.
Ser
bolivariano hoje é querer e lutar pela mudança social, entregar o
melhor de si por essa causa popular, assumir com valor, com
honestidade, com capacidade de sacrifício, com orgulho de pátria,
com sentimentos de solidariedade, o combate pela definitiva
independência, mas em um sentido que vai muito além do propósito
nacional, pensando na Nossa América em processo de integração,
tornando-nos um mesmo manojo de povos e avançar crescendo em
identidade para a convicção de que Bolívar somos todos.
E
é precisamente essa razão que, neste aniversário, exaltamos com
uma parte de alegria, dizendo à Colômbia e às pessoas do mundo que
acompanham nossos sonhos de paz, que temos sobrevivido à guerra
suja, enfrentamos tormentas de massacres, desaparecimentos, refúgio
e repressão inenarráveis, com a certeza de que somos parte de um
povo valente que não se desalenta nem se rende diante da pior das
adversidades, e que se agora empreendemos o diálogo pela
reconciliação é porque a força clandestina e pujante de uma massa
disposta a tomar de uma vez por todas a condução de seu destino,
com toda a disposição de amar e perdoar, mas também com toda a
determinação de lutar por sua liberdade.
Há
quatorze anos daquele colorido 29 de abril de 2000 em San Vicente del
Caguán, dizemos à Colômbia, com o exemplo do comandante Alfonso
Cano em nossos corações, que o Movimento Bolivariano está pronto
para continuar seu avanço pela Nova Colômbia, tomara que em um novo
cenário marcado pela paz; mas em todo caso ondeando o amarelo, o
azul e o vermelho da emancipação, levantando agora sua voz pela
Constituinte que refaça o país e, com a potência criadora do
soberano, o encaminhe para tempos de restauração e grandeza, com o
convencimento de que se somos todos os que nos necessitamos a nós
mesmos para conseguir a liberdade, esta é a hora da unidade. Por ela
clamamos e apostamos nela, com os braços abertos convencidos de que,
como dissera o Libertador: "a melhor forma de conseguir a
liberdade é lutar por ela".
Viva
o Movimento Bolivariano pela Nova Colômbia!
DELEGAÇÃO
DE PAZ DAS FARC-EP