Conclusões da Cúpula da UNASUL em Galápagos
O
chanceler do Equador, Ricardo Patiño, apresentou nesta sexta-feira
23 a resolução final, uma vez culminada a cúpula ordinária de
chanceleres da União de Nações Sul-Americanas [UNASUL], onde se
trataram diversos temas de interesse para o bloco regional.
“Sobre
o processo de diálogo na República Bolivariana de Venezuela,
destacamos a entrega de um informe onde se incluem as contribuições
construtivas da Unasul ao processo. Unasul reafirma a sua convicção
de que o diálogo é prioritário e necessário”. Nesse sentido,
considera que qualquer sanção imposta pelos EUA de forma unilateral
contra Venezuela representa um obstáculo para a paz.
Em
relação à a presença de Cuba na próxima Cúpula das Américas:
“Nossos mandatários latino-americanos, e em especial os
sul-americanos, respaldam que a irmã República de Cuba esteja
presente de maneira incondicional na próxima Cúpula das Américas
em condições de igualdade”.
A
respeito do processo de paz que se leva a cabo na Colômbia: “Unasul
reitera seu apoio aos diálogos de Paz na Colômbia e vê com
satisfação o acordo alcançado no terceiro ponto relacionado com as
drogas ilícitas. Os chanceleres da Unasul apoiam a construção de
uma paz estável para todo o povo colombiano”.
Sobre
a cúpula do G77+China, que se desenvolverá na Bolívia: “O
Conselho de Ministros se congratula e se compromete com o
desenvolvimento satisfatório deste evento; pelo que respalda ao
governo boliviano em todos os aspectos logísticos e de organização”.
O
Chanceler de Venezuela, Elías Jaua, agradeceu o respaldo que o povo
venezuelano recebeu por parte da União de Nações Sul-Americanas
[Unasul]. Qualificou de positivo a aceitação da denúncia que levou
a terras equatorianas sobre a ingerência dos Estados Unidos contra o
Estado.
“Em
nome do povo venezuelano agradeço pelo apoio que temos recebido em
nossa luta contra as ações intervencionstas dos EUA”, disse. Ao
mesmo tempo, aplaudiu a integração da região em tempos onde,
segundo ele, o Governo dos Estados Unidos insiste em semear a
instabilidade na região.
“A
seis anos da consolidação da Unasul, nos resta seguir trabalhando
para contra-arrestar os ataques de Governos capitalistas”,
asseverou.