Assassinados dois dirigentes da Coordenadoria Simón Bolívar
Eles têm você na mira, rapaz...
[Pela Tribuna Popular, retirado de Rebelión.org]
Depois de participar de um jogo de beisebol no Parque Nações Unidas e ao voltarem para o seu domicílio, foram metralhados Dayana Carolina Azueje, professora da UNEFA e seu companheiro Gabriel Tovar, ambos dirigentes da Coordenadoria Simón Bolívar, que acabaram mortos. Os fatos aconteceram na Avenida San Martin à altura da Plaza Capuchinos por volta das 10:30 da manhã. O veículo em que estavam foi interceptado no lugar e foram metralhados diretamente. Ela esta acompanhada de sua filha e um sobrinho que ficaram ilesos.
A Tribuna Popular conversou com Juan Contreras, dirigente da Coordenadoria, que nos relatou que ambos os dirigentes haviam participado da manifestação realizada na semana passada, a FEDECAMARAS (grêmio empresarial venezuelano) e do Canal Privado Globovisión, acusando estas instâncias de serem parte do plano desestabilizador que está sendo levando a cabo contra o povo da Venezuela.
Contreras destacou que a difusão feita pelo canal do protesto contra a Globovisión, as câmaras o haviam mostrado em reiteradas oportunidades, insistindo em mostrar suas imagens.
“Enquanto nós, os revolucionários, nos manifestamos com lisura, diálogo e fundamentos, eles o fazem com balas, essa é a resposta que dá o fascismo à livre expressão e ao direito à manifestação”. Assinalou o dirigente, completando que é necessário estar alerta e organizados para deter o golpismo que se prepara para derrubar o governo revolucionário.
O assassinato de dirigente sociais revolucionários, já há algum tempo, já vem sendo cotidiano, recordamos o caso do camarada Carlos Veja, de Valencia que foi assassinado por matadores por denunciar irregularidades no município.
[ANNCOL]
Na Venezuela adianta-se um plano de desestabilização que contempla a guerra midiática dos grandes meios de comunicação em poder da oligarquia (Globovision, RCTV, etc) até o assassinato de líderes populares e o magnicido de funcionários do governo revolucionário venezuelano.
Foi denunciada, há tempos atrás a introdução, na Colômbia de 3.000 narcoparamilitares para adiantar estas ações criminosas, com o modus operandi de matanças, seqüestros e extorsões.