A política colombiana como espetáculo tragicômico.
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Quem não sabia que o Paramilitarismo é uma política de Estado que vem desde 1960, quando o General. Estadunidense Yarbourough impôs-la como política anti-subversiva e anticomunista ao Estado colombiano? Escreve Pinzón Sánchez.
[Alberto Pinzón Sánchez]
O que vem declarando Don Salvatore ante os fiscais e sob a gravidade do juramento, é o mesmo blá blá blá adaptado que os colombianos sabíamos e vimos denunciando desde há anos: É a confirmação evidente de como o terrorismo de Estado, desde há mais de 50 anos, se gestou nos Estados Unidos e se desenvolveu torpemente para apoderar-se de toda a estrutura do Estado Colombiano. Só a retórica da classe dominante e dirigente através da imprensa oficial pretendeu teimosamente, durante todos estes anos, tapar e ocultar esta realidade que hoje sai flutuando, cobrindo-la com um manto impenetrável de impunidade.
Quem não sabia que o Paramilitarismo é uma política de Estado que vem desde 1960, quando o General. Estadunidense Yarbourough impôs-la como política oficial anti-subversiva e anticomunista ao Estado colombiano?
Que um dos quadros mais esclarecidos da implementação desta cruel orientação anti-popular de desenvolver a luta de classes foi nada menos que o General. Valencia Tovar, paradigma do militarismo colombiano e colunista de ouro durante mais de 30 anos no diário El Tiempo, a quem seu pulcro conselho de redação lhe tapou deliberadamente durante mais de 40 anos o crime de lesa-humanidade de seqüestrar e desaparecer um cadáver. O do sacerdote rebelde Camilo Torres.
Quem, honestamente, desconhecia "o segredo a vozes" que constituíram as andanças genocidas dos Generais do Exército colombiano Rito Alejo, Harold Bedoya, Faruk Yanine, Manosalva, Iván Ramírez, Orlando Carreño, Uscátegui, Millán, etc. e muitos outros mais, que Don Salvatore oculta e que agora citam como os mais destacados na aplicação da política Paramilitar do Estado? Se até o então candidato à presidência Álvaro Uribe Vélez devia fazer-lhes em 2002 uma homenagem "de desagravo" a Rito Alejo e a Millán, porque publicamente os chamaram Paramilitares.
Qual é a novidade noticiosa contida na informação de que o "super agente USAmericano" Rosso Serrano negociou com os cartéis de Cali a libertação do irmão de César (OEA) Gavíria, quando todos o vimos pela televisão?
Quem em Calábria-Itália ou no mundo desconhece que Don Salvatore Mancuso é um membro da "família N´drangeta" que levou à Colômbia a brutalidade de seus métodos sanguinários, como um enriquecimento aos métodos ensinados na Escola das Américas, experimentados no Cone Sul da América pelo Terrorismo de Estado?
Honestamente falando: Quem não sabia desde há muitos anos que Don Salvatore Mancuso e seus parceiros, treinados por agentes israelenses e ingleses, utilizavam essa combinação pavorosa de todas as formas de motor-serra e dinheiro, para eleger nas corporações da "democracia mais antiga da América" a suas fichas (35%), incluído o Presidente Uribe Vélez?
Qual é a mentira noticiosa da Sra. Springer no diário El Tiempo sobre o financiamento a Don Salvatore e associados por parte das Transnacionais USamericanas Drummund, Coca-Cola, Oxy, e a Yuanai (Chiquita), entre outras, quando a lista de operários desaparecidos ou esquartejados e o boicote
internacional a seus produtos o tem atestado desde há mais de 7 anos?
Ou que Postobón e Bavária: as empresas "nacionais" e orgulho dos colombianos puseram sua infra-estrutura de transporte a serviço do projeto para re-fundar, com fossas comuns, a Nação?
Que os grêmios colombianos encabeçados por Sabas Pretel, ou Visbal Martelo, para citar os mais reconhecidos, financiaram todos e sem exceção a motor-serra? Com quais méritos crêem vocês os nomearam ministros e embaixadores do Governo Uribe Vélez?
Que o figura de proa Luís Camilo Osório "engavetou" na Fiscalização os expedientes de seus cupinchas? Estamos à espera do interrogatório do sr. embaixador no México!
Para os que conhecem, no último século, o comportamento dos donos do diário novidade que o atual vice-presidente Facho Santos tenha ido a negociar com a cúpula paramilitar a conformação do "Bloco Capital", ou seu primo, o atual ministro de Guerra "Chuky" Santos, houvesse ido a planejar com eles o derrocamento de Samper Pizano, colocado na Presidência da República pelo Cartel de Cali, encarniçado rival do Cartel de Medellín?
Talvez, sim, há duas coisas novas que vale a pena destacar: Uma, é que definitivamente Don Salvatore em sua adaptação, tenha tomado partido contra a família Santos, cobrando-lhes com sujeira sua deslealdade com Uribe Vélez e sua queridíssima ex-chanceler, sem mencionar nem sequer uma só vez o nome do Grande Chefe do Ubérrimo. Esta, por sua vez, lhe correspondeu decapitando a cúpula da Polícia por haver filtrado umas "informações de proteção" que ele mesmo, com Pedro Juan Moreno, havia autorizado 5 anos atrás. Recordam a Central Única de Inteligência?
A tragicomédia da hipocrisia, é que Uribe Vélez, uma vez seu sócio lhes tem enlameado "encochinado" cara e parte do rosto, sai a defendê-los publicamente e a fazer-lhes visita de desagravo em suas casas.
A outra é "a estratégia de defesa" de Don Salvatore e que consiste em mostrar-se, ele também, como uma vítima dessa implacável e fria máquina do Terror do Estado colombiano. Como uma peça cega da engrenagem gigantesca de morte dessa "Democracia Genocida", treinada e colocada ali para que desenvolvesse planos de extermínio "preestabelecidos em Washington", e os obedecesse com a fé do carvoeiro cristão. Sem nenhuma participação de sua vontade. Sem nenhum benefício pessoal.
Ainda que, vendo-o bem, isto tampouco é novo. No famoso Julgamento de Nuremberg, uma vez concluída a derrota do projeto Nazista para mil anos e que só durou 12; todos os criminosos e genocidas Nazistas, antes de serem enforcados, diziam impassíveis: "Limitava-me a cumprir ordens". Assinalando as cinzas dos cadáveres carbonizados de Hitler e Goebels, aos quais culpavam de tudo e que jaziam nos escombros do Bunker inexpugnável de Berlim, esperando a chegada dos soldados do exército vermelho.
Por favor, me precisam os objetivos para restabelecer a verdadeira Democracia na Colômbia, que o Povo Trabalhador colombiano, aglutinado na Grande Coalizão Democrática, fixou para este 23 de Maio, ao se tomar as ruas, vias e rodovias do país?
[Alberto Pinzón Sánchez]
O que vem declarando Don Salvatore ante os fiscais e sob a gravidade do juramento, é o mesmo blá blá blá adaptado que os colombianos sabíamos e vimos denunciando desde há anos: É a confirmação evidente de como o terrorismo de Estado, desde há mais de 50 anos, se gestou nos Estados Unidos e se desenvolveu torpemente para apoderar-se de toda a estrutura do Estado Colombiano. Só a retórica da classe dominante e dirigente através da imprensa oficial pretendeu teimosamente, durante todos estes anos, tapar e ocultar esta realidade que hoje sai flutuando, cobrindo-la com um manto impenetrável de impunidade.
Quem não sabia que o Paramilitarismo é uma política de Estado que vem desde 1960, quando o General. Estadunidense Yarbourough impôs-la como política oficial anti-subversiva e anticomunista ao Estado colombiano?
Que um dos quadros mais esclarecidos da implementação desta cruel orientação anti-popular de desenvolver a luta de classes foi nada menos que o General. Valencia Tovar, paradigma do militarismo colombiano e colunista de ouro durante mais de 30 anos no diário El Tiempo, a quem seu pulcro conselho de redação lhe tapou deliberadamente durante mais de 40 anos o crime de lesa-humanidade de seqüestrar e desaparecer um cadáver. O do sacerdote rebelde Camilo Torres.
Quem, honestamente, desconhecia "o segredo a vozes" que constituíram as andanças genocidas dos Generais do Exército colombiano Rito Alejo, Harold Bedoya, Faruk Yanine, Manosalva, Iván Ramírez, Orlando Carreño, Uscátegui, Millán, etc. e muitos outros mais, que Don Salvatore oculta e que agora citam como os mais destacados na aplicação da política Paramilitar do Estado? Se até o então candidato à presidência Álvaro Uribe Vélez devia fazer-lhes em 2002 uma homenagem "de desagravo" a Rito Alejo e a Millán, porque publicamente os chamaram Paramilitares.
Qual é a novidade noticiosa contida na informação de que o "super agente USAmericano" Rosso Serrano negociou com os cartéis de Cali a libertação do irmão de César (OEA) Gavíria, quando todos o vimos pela televisão?
Quem em Calábria-Itália ou no mundo desconhece que Don Salvatore Mancuso é um membro da "família N´drangeta" que levou à Colômbia a brutalidade de seus métodos sanguinários, como um enriquecimento aos métodos ensinados na Escola das Américas, experimentados no Cone Sul da América pelo Terrorismo de Estado?
Honestamente falando: Quem não sabia desde há muitos anos que Don Salvatore Mancuso e seus parceiros, treinados por agentes israelenses e ingleses, utilizavam essa combinação pavorosa de todas as formas de motor-serra e dinheiro, para eleger nas corporações da "democracia mais antiga da América" a suas fichas (35%), incluído o Presidente Uribe Vélez?
Qual é a mentira noticiosa da Sra. Springer no diário El Tiempo sobre o financiamento a Don Salvatore e associados por parte das Transnacionais USamericanas Drummund, Coca-Cola, Oxy, e a Yuanai (Chiquita), entre outras, quando a lista de operários desaparecidos ou esquartejados e o boicote
internacional a seus produtos o tem atestado desde há mais de 7 anos?
Ou que Postobón e Bavária: as empresas "nacionais" e orgulho dos colombianos puseram sua infra-estrutura de transporte a serviço do projeto para re-fundar, com fossas comuns, a Nação?
Que os grêmios colombianos encabeçados por Sabas Pretel, ou Visbal Martelo, para citar os mais reconhecidos, financiaram todos e sem exceção a motor-serra? Com quais méritos crêem vocês os nomearam ministros e embaixadores do Governo Uribe Vélez?
Que o figura de proa Luís Camilo Osório "engavetou" na Fiscalização os expedientes de seus cupinchas? Estamos à espera do interrogatório do sr. embaixador no México!
Para os que conhecem, no último século, o comportamento dos donos do diário novidade que o atual vice-presidente Facho Santos tenha ido a negociar com a cúpula paramilitar a conformação do "Bloco Capital", ou seu primo, o atual ministro de Guerra "Chuky" Santos, houvesse ido a planejar com eles o derrocamento de Samper Pizano, colocado na Presidência da República pelo Cartel de Cali, encarniçado rival do Cartel de Medellín?
Talvez, sim, há duas coisas novas que vale a pena destacar: Uma, é que definitivamente Don Salvatore em sua adaptação, tenha tomado partido contra a família Santos, cobrando-lhes com sujeira sua deslealdade com Uribe Vélez e sua queridíssima ex-chanceler, sem mencionar nem sequer uma só vez o nome do Grande Chefe do Ubérrimo. Esta, por sua vez, lhe correspondeu decapitando a cúpula da Polícia por haver filtrado umas "informações de proteção" que ele mesmo, com Pedro Juan Moreno, havia autorizado 5 anos atrás. Recordam a Central Única de Inteligência?
A tragicomédia da hipocrisia, é que Uribe Vélez, uma vez seu sócio lhes tem enlameado "encochinado" cara e parte do rosto, sai a defendê-los publicamente e a fazer-lhes visita de desagravo em suas casas.
A outra é "a estratégia de defesa" de Don Salvatore e que consiste em mostrar-se, ele também, como uma vítima dessa implacável e fria máquina do Terror do Estado colombiano. Como uma peça cega da engrenagem gigantesca de morte dessa "Democracia Genocida", treinada e colocada ali para que desenvolvesse planos de extermínio "preestabelecidos em Washington", e os obedecesse com a fé do carvoeiro cristão. Sem nenhuma participação de sua vontade. Sem nenhum benefício pessoal.
Ainda que, vendo-o bem, isto tampouco é novo. No famoso Julgamento de Nuremberg, uma vez concluída a derrota do projeto Nazista para mil anos e que só durou 12; todos os criminosos e genocidas Nazistas, antes de serem enforcados, diziam impassíveis: "Limitava-me a cumprir ordens". Assinalando as cinzas dos cadáveres carbonizados de Hitler e Goebels, aos quais culpavam de tudo e que jaziam nos escombros do Bunker inexpugnável de Berlim, esperando a chegada dos soldados do exército vermelho.
Por favor, me precisam os objetivos para restabelecer a verdadeira Democracia na Colômbia, que o Povo Trabalhador colombiano, aglutinado na Grande Coalizão Democrática, fixou para este 23 de Maio, ao se tomar as ruas, vias e rodovias do país?