Rodrigo Granda “foi libertado contra sua vontade”, afirma seu advogado de defesa.
Ricardo Granda, membro das FARC!
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Já o presidente Álvaro Uribe anunciou o mês passado que libertaria [leia mais] de forma unilateral aos rebeldes das FARC, no entanto, nesta segunda em cadeia nacional, disse que foi a petição [leia mais] de seu homólogo da França, Nicolas Sarkozy, que precedeu à soltura de Rodrigo Granda e sua “inclusão no processo como gestor de paz”.
Outra cortina de fumaça de Uribe com o seqüestro de Granda, desta vez nos quartos dos bispos em Bogotá. As FARC já desde algum tempo tem nomeado seus representantes plenipotenciários para efeitos do “canje” ou intercâmbio de prisioneiros na zona livre de militares colombianos. Miguel González, advogado de Rodrigo Granda, explicou que este foi libertado contra sua vontade e que por isto “as possibilidades e as expectativas de um acordo humanitário estão em sérias dúvidas e estão em ponto morto”.
Uribe revelou também que Granda foi solto por conta de que não renunciou a sua militância nas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).
Duplo seqüestro
Granda foi seqüestrado em 2004 na cidade de Caracas por um comando de efetivos militares colombianos coordenados desde Bogotá, ontem em operação similar o retiram a força da penitenciária de La Dorad para uma nova cortina de fumaça de Uribe em direção a tratar de levantar sua deteriorada imagem na Colômbia e no exterior.
Ricardo faz parte da lista dos intercambiáveis das FARC. Mas esta organização desde muito tempo
tem nomeado a seus três porta-vozes encarregados de falar sobre o intercâmbio ou “canje” na zona livre de militares ao serviço do regime. Segundo seu Secretariado são os autorizados de levar a cabo este tipo de negociações com o governo colombiano, com Uribe ou com quem o suceda.
Miguel González, advogado de Rodrigo Grana, explicou que este foi liberado contra sua vontade e que por isto “as possibilidades e as expectativas de um acordo humanitário estão em sérias dúvidas e estão em ponto morto”.
Na foto, Fabían Ramirez um dos três porta-vozes das FARC para o intercâmbio ou “canje” de Prisioneiros. Os outros são os comandantes Carlos Antonio Losada e Felipe Rincón, representantes plenipotenciários das FARC.
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