"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quarta-feira, 27 de junho de 2007

Nova base militar dos Estados Unidos na Colômbia

Especialistas consultados concordam em admitir que uma Base na Colômbia complementaria as existentes e teria capacidade de controlar todas as operações – não apenas relacionadas com a insurgência colombiana – mas com todo o tipo de atividades políticas soberanas que se realizem na América Latina e no Caribe.


Uribe, lacaio a serviço do império!


[ALTERCOM]


No próximo mês de julho, em Lima-Peru, será celebrada outra das famosas Conferências Hemisféricas” sobre “Segurança, Cooperação e Desenvolvimento” sob a batuta dos Estados Unidos da América do Norte e seu ministério de Guerra chamado Pentágono.


Esta conferência do Hemisfério Ocidental despertou ondas inquietantes entre analistas políticos, jornalistas e comunicadores sociais, sociólogos e politicólogos da América Latina e, sobretudo, do Peru e Colômbia, dos países previamente escolhidos por Washington para trasladar a Base Militar localizada atualmente em Manta-Equador, até um desses países. O “Convênio” inconstitucional que adjucou tal base aos militares estadounidenses não será renovado pelo Presidente Rafael Correa, como foi anunciado, acolhendo pedido majoritário da opinião pública nacional, organizações populares e de DDHH.


Em princípio, o país mais cogitado foi o Peru, porém, devido a séria oposição que começou a gestar-se, no Pentágono, ao que parece, inclina-se pela Colômbia que, por intermédio de altos chefes militares e políticos, já havia posto a disposição dos Estados Unidos um extenso território estratégico para que ali instalasse uma nova Base Militar mais moderna e poderosa que a que existe em Manta.


Especialistas consultados concordam em admitir que uma Base na Colômbia complementaria as existentes e teria capacidade de controlar todas as operações – não apenas relacionadas com a insurgência colombiana – mas com todo o tipo de atividades políticas soberanas que se realizem na América Latina e no Caribe.


Jornalistas democráticos da Colômbia, muitos vinculados a organismos defensores de direitos humanos, sustentam que personagens de Alto Comando das Forças Armadas da Colômbia acolhendo a insistente petição do Pentágono já haviam colocado a questão para o ministério de Defesa do presidente Álvaro Uribe Vélez.


Recordaram que Estados Unidos possuem na Colômbia, aberta e encobertamente, três bases militares:

  1. A maior delas localiza-se em Tres Esquinas no Estado de Caquetá.
  2. Outra base militar estadounidense, embora pouco conhecida, está em Florência, igualmente no Departamento/Estado de Caquetá, na Fazenda Larandía.
  3. A terceira está situada no Estado/Departamento de Meta, na parte central da Colômbia, na cidade de Villavicencio. Nesta Base estão acantonadas as unidades de aviação que combatem as guerrilhas das FARC-EP e, também, a chamada “inteligência técnica” do Pentágono.


Especialistas e assessores militares norteamericanos residentes na Colômbia que, aparentemente, sem motivo começaram a crescer em número e em equipamentos técnicos e armamento, seja em grupos ou como conjunto militar assessor-operativo, pressionam de maneira constante aos comandos militares das Forças Armadas da Colômbia interessadas em manter e ampliar os famosos Plano Colômbia e Plano Patriota, para que, por sua vez, pressionem o governo de Uribe, a fim de que ceda territórios para ali instalarem uma nova base militar que abrigue a de Manta.


A América Latina prepara-se para rechaçar essa nova ofensiva militar que os Estados Unidos pretendem montar no território irmão colombiano com o objetivo neocolonizador de dominação total e absoluta e sob o desgastado pretexto da luta contra o ‘narcotráfico’ e o ‘terrorismo internacional’.


E nos mesmos Estados Unidos, setores antiguerristas e democráticos cansados de suportar guerras e vítimas, provocadas para restaurar uma economia em crise e para apropriar-se de recursos energéticos a preço de galinha roubada, levantam a voz em protesto contra uma nova aventura militar intervencionista. Bush e o complexo militar industrial, insensíveis, aproximam a guerra em seu território nacional.


Que a paz esteja conosco? Oxalá...!


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