"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


sexta-feira, 22 de junho de 2007

Outra violação ao DIH

Gestos midiáticos de passarela, com o objetivo de desviar a atenção pública de outros "probleminhas" que tem o governo Uribe Vélez. Os meios de comunicação controlados pelo exército colombiano que no dia do seqüestro de Rodrigo Granda em Caracas o haviam nomeado "Chanceler", hoje acabam de nomeá-lo, também contra sua vontade: "O bispo da paz". Enquanto Jorgito Noguera continua livre. O pai da ex-chanceler Araujo continua freqüentando os clubes sociais. As FARC trocaram o praça Pinchao pelo capitão da Polícia, Julio Javier Solórzano. As "razões de estado" porém as da França.


Uribe outra vez tratando de confundir a comunidade internacional!


[ANNCOL]


O Estado colombiano pela boca de seu presidente – ilegal e ileg ítimo – Uribe Vélez , acaba de invocar "a razão de Estado (da França), para comprometer Rodrigo Granda, reconhecido membro da Comissão Internacional das FARC, sob a responsabilidade do comandante Raúl Reyes, ratificado pela Nona Conferência guerrilheira de Janeiro de 2007, a que abandone o cárcere de segurança máxima onde estava recluso, depois do custoso seqüestro internacional que cometera no mesmo Estado Colombiano há 2 anos em Caracas, Venezuela. E com a cumplicidade da alta hierarquia da Igreja católica e o "nihil obstat" do Estado do Vaticano, é transferido, contra sua vontade e sem nenhuma segurança, para um "palácio arcebispal". Os meios de comunicação controlados pelo exército colombiano que no dia de seu seqüestro em Caracas o haviam nomeado "chanceler", hoje acabam de nomeá-lo também contra sua vontade: "O bispo da paz".


Assim mesmo o Estado Colombiano, colocou em marcha uma grande operação de inteligência militar desta vez dirigida pelo Estado francês e o "incondicional" presidente Sarkozy, a quem o governo Bush, atolado no Iraque e no Oriente Médio e, depois do fracasso do Plano Regional Andino/Plano Colômbia, delegou a continuação das operações de guerra psicológica, contra a "escória' da Colômbia.


Esta operação que viola o Direito Internacional Humanitário [DIH], contra uma organização insurgente que invocando o legítimo direito à rebelião enfrenta por todos os meios, há mais de 40 anos ao Estado colombiano, tem como eixo central o esvaziamento do "mando militar responsável" da organização insurgente de seus militantes e combatentes voluntários, obrigando-os ,em condições de encarceramento, a firmarem "pactos individuais" de paz e de renúncia a sua adesão voluntária à organização insurgente, quando precisamente os têm prisioneiros apodrecendo por terem cometido ações coletivas de rebeldia.


É a continuação da velha teoria do imperialismo Francês aplicada e provada com tanto horror e sangue na Argélia, Vietnã e África negra francesa, e que consiste em negar toda a realidade, que NÃO há conflito interno e, portanto, desconhecer o Direito Internacional Humanitário que os rege. Não há conflito, portanto, não há prisioneiros políticos, não há intercâmbio de prisioneiros do conflito (que não existem) e que deve reger-se pelas leis humanitárias estabelecidas nas convenções de Genebra para os conflitos internos. Há em seu lugar gestos mal chamados humanitários, que são apenas isto: Gestos midiáticos de passarela, com o objetivo de desviar a atenção pública de outros "probleminhas" que têm o governo de Uribe Vélez.


Ao lado desta flagrante violação ao DIH; o militarismo colombiano assistido pela "diplomacia do imperialismo francês", que já deu mostras de sua eficiência quando na década de 70 assessorou e treinou as Ditaduras Fascistas do Cone Sul da América Latina; se dispõe com a ajuda de Espanha, a reeditar uma nova versão da teoria dos "dois Demônios", que consiste em igualar os genocídios massivos de seus cidadãos que diz defender e que foram cometidos pelas Forças do Estado em nome da Segurança desse Estado legal e legítimo reconhecido pela ONU, com as ações de uma organização insurgente que pretende substituir esse Estado. Liberam individualmente "supostos rebeldes" para logo liberar em compensação os Narco-Paramilitares que escolheram e dão suporte político e militar a seu amigo o Presidente da Colômbia Uribe Vélez.


Enquanto isso Jorgito Noguera continua libre. O pai da ex-chanceler Araujo continua freqüentando os clubes sociais. Um parlamentar que fugiu, continua na Espanha, e hoje em meio a combates, troca-se o praça Pinchao, pelo capitão da Polícia, Julio Solórzano, comandante do quartel de Florida, Valle, população proposta pela insurgência das FARC-EP para a realização do Intercâmbio Humanitário, que deve se realizar sob todas as leis do DIH e que regem estes eventos.



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