Nicarágua e Venezuela ratificam compromisso com Unidade Latino-americana e Caribenha
Domingo, 2 de Junho de 2013 | El 19 Digital
O
Presidente da República, Comandante Daniel Ortega Saavedra, e seu
homólogo venezuelano, Companheiro Nicolás Maduro, participaram num
ato na Praça da Revolução, como conclusão da visita oficial que
fez este último a Nicarágua, e onde ambos países ratificaram seu
compromisso com a unidade dos povos latino-americanos e caribenhos.
No
ato, estiveram presentes a Coordenadora do Conselho de Comunicação
e Cidadania, Companheira Rosario Murillo; a Primeira Combatente e
esposa de Maduro, Cilia Flores; o Chanceler Elías Jaua; membros da
Juventude Sandinista; e altos funcionários dos governos
nicaraguenses e venezuelanos.
Venezuela e Nicarágua
firmam importantes acordos
Durante o ato, ambos países
firmaram importantes acordos, o primeiro foi rubricado entre o
Procurador Geral da República Hernán Estrada e o chanceler
bolivariano Elías Jaua, em matéria de cooperação policial.
Posteriormente, o ministro
do Poder Cidadão para a Juventude de Nicarágua, Bosco Castillo,
firmou um acordo com seu homólogo do Ministério do Poder Popular
para a Juventude, Héctor Rodríguez Casco.
Outro dos acordos foi
firmado pela titular do Ministério da Família Marcia Ramírez, com
seu par venezuelano em matéria de cooperação social.
Igualmente, se firmou um
acordo partidário entre a Juventude Sandinista 19 de Julho e a
Juventude do Partido Socialista Unido de Venezuela [PSUV].
Maduro,
condutor da Revolução
O
comandante Daniel, em sua intervenção, destacou a enorme
responsabilidade que Maduro assumiu ao conduzir o processo
revolucionário em Venezuela e, com isso, também em seguir lutando
com os povos de América pela unidade, a integração e a paz “para
benefício e felicidade de todas as famílias latino-americanas e
caribenhas”.
“Nosso
querido irmão, o Comandante Eterno, o Presidente Eterno, Hugo Rafael
Chávez Frías, te designou, Nicolás, te designou. O disse com toda
clareza e com aquela bela frase: uma verdade tão grande como a lua
cheia, assim o disse. Desde esse momento estava depositando em você
a responsabilidade de conduzir esse processo e, em seguida, foi o
povo nas eleições, nas votações, o que veio a ratificar essa
vontade do presidente Chávez para que Nicolás fosse eleito
presidente da irmã República Bolivariana de Venezuela”, destacou.
Daniel
relembrou a Maduro que na Praça da Revolução, onde se realizou
este ato, se encontra o mausoléu de três importantes líderes
revolucionários nicaraguenses, como o Coronel Santos López; o
Comandante-chefe da Revolução Sandinista, Carlos Fonseca Amador; e
o Comandante da Revolução, Tomás Borge Martínez.
“Todos
eles, o coronel Santos López, Carlos, Tomás, transcenderam a esse
plano de vida superior, a esse plano de vida superior ao qual já
havia transcendido Sandino, já havia transcendido Bolívar e porque
Bolívar, Sandino haviam transcendido a esse plano superior, porque
em combate há havia ascendido a esse plano superior, é que podemos
dar fé que eles não morrerem, senão que seguem vivendo encarnados
nas batalhas que travam os povos de Nossa América rebelde”, disse.
Chávez vive!
Daniel assinalou que falar
de Cuba é falar do Comandante Fidel Castro, líder da Revolução
Cubana, e que falar de Fidel é falar também de Chávez, com quem se
encontrou pela primeira vez em Havana, em 1994, convidado
precisamente pelo líder cubano.
“Ali conheci Chávez, ali
escutei sua voz e, através de sua voz, escutei a história do povo
bolivariano e dos povos de Nossa América, e através de sua voz
escutei a força de seu espírito, um espírito imbatível, imenso,
infinito, capaz de assumir e alcançar as mais grandes vitórias ante
os mais grandes desafios”, sustentou.
“E ele transcendeu a esse
outro plano de vida e por isso é que podemos dizer, podemos
assegurar, que Chávez vive, Chávez vive porque a luta segue. Essa é
a melhor prova de que Chávez vive”, acrescentou.
Durante a atividade, Daniel
aproveitou para saudar a filha do General Sandino, Blanca Segovia,
quem está cumprindo 80 anos de vida.
Não podemos retroceder
agora
A respeito, o Comandante
Danial manifestou que, em honra a Sandino, hoje, mais que nunca, não
se pode retroceder em todos os avanços que se fizeram pela unidade
latino-americana.
“Cada vez que converso com
o General Sandino, o que [ele] faz é dizer-me que hoje, mais que
nunca, não se pode dar um passo atrás, hoje, mais que nunca, não
se pode retroceder, hoje, mais que nunca, ninguém se pode vender,
ninguém se pode render. E por que hoje mais que nunca? Hoje, mais
que nunca, porque se conquistou configurar em nossa América Latina e
Caribenha essa América Latina e Caribenha pela qual lutou Bolívar,
pela qual lutou Sandino, e esta América Latina e Caribenha se
conquistou configurar graças a essa força extraordinária do
comandante Hugo Chávez”, manifestou.
O mandatário assegurou que
falar de Chávez e de Fidel é falar da luta dos povos e da Aliança
Bolivariana para os Povos de Nossa América [ALBA], porque foi num
encontro entre ambos os líderes quando surgiu esta iniciativa
unionista para dar a batalha pela justiça, o bem-estar, a soberania
e a unidade dos povos.
“Hoje, a América Latina e
o Caribe vivem uma nova realidade determinada pelas forças das lutas
que se têm travado de maneira permanente nas mais diversas
modalidades. Isto vem dando frutos e estes frutos estão presentes
nas decisões que, finalmente, os governantes latino-americanos
tomaram, independentemente de ideologias, as decisões de construir,
de uma vez e para sempre, a unidade da América Latina e do Caribe na
Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos”, manifestou,
recordando que foi na Venezuela de Chávez quando, em 2011, se
concretizou este mecanismo de unidade regional.
ALBA é o projeto mais
avançado
O
mandatário afirmou, no entanto, que os avanços são muito mais
extraordinários no campo da justiça, na complementaridade, na
justiça social, na educação, na saúde entre os países que formam
parte da ALBA, “porque é o projeto mais avançado, é o programa
de integração mais avançado, onde se tomam em conta as
assimetrias, onde se estabelecem as bases do comércio justo, da
complementaridade, da solidariedade para que nossos povos possam ser
livres, totalmente livres”.
Qualificou
a ALBA como a ponta de lança desta batalha “que não se está
travando com bombas, que não se está travando instalando bases
militares de potências extra regionais, senão que se está travando
multiplicando programas produtivos, programas sociais, educação e
saúde, isto é, tudo aquilo que vem melhorar as condições que as
famílias que formam parte dos povos que estamos na ALBA”.
Daniel
assinalou que, hoje, outros esforços unionistas como o Mercosul,
cuja presidência será assumida nos próximos meses pela Venezuela e
o presidente Nicolás Maduro.
“Nós
temos que buscar como aproximarmos do Mercosul e o Mercosul tem que
buscar como aproximar-se da ALBA, e a ALBA do Mercosul, e o Mercosul
da América Central, e a América Central do Mercosul, ir dessa
maneira desenvolvendo uma frente de luta econômica, uma frente de
luta comercial, uma frente de luta social, uma frente de luta
política que nos faça mais livres a todos os latino-americanos e
caribenhos”, reiterou.
A
estas também há que somar UNASUL, a Comunidade de Estados do
Caribe, a comunidade de Estados Meso Americanos, o SICA e outros
blocos que se perfilam, como a Comunidade de Estados do Pacífico.
“O
importante, creio eu que quando se dão estes movimentos dos
diferentes blocos, é que não percamos de vista que temos um
compromisso na Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos”,
assegurou.
Iniciativas que atentam
contra a CELAC
O
Presidente Daniel indicou que as nações dentro da ALBA têm que
saber que existe um compromisso maior como região, entre os quais se
destaca o econômico, social, político e que têm que ver com a
união na Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos
[CELAC].
Ante
isto, sustentou que resulta preocupante que se estejam tomando
iniciativas para tratar de dividir e debilitar o processo de
desenvolvimento e consolidação da CELAC, na qual estão todas as
nações latino-americanas e caribenhas.
“[É]
algo que resulta totalmente inadmissível e eu quero pensar, Nicolás,
quero pensar que isso não pode estar passando, me custa crer [...]
que o Presidente da Irmã República de Colômbia tenha expressado a
decisão, em nome do povo colombiano e do Estado colombiano, a
decisão de incorporar-se a essa organização militar, a Organização
do Tratado do Atlântico Norte [OTAN]..., não tem razão de ser,
quando por outro lado definimos a América Latina e o Caribe como uma
zona de paz”, acrescentou o mandatário nicaraguense.
Sustentou
que não se pode ver bem que, pelo lado da CELAC, se declare a
América Latina e o Caribe como um continente de paz e, por outro
lado, exista uma iniciativa de adesão à OTAN.
“Não
podemos ver bem, não é assunto de vontade, não é assunto de
expressar um critério por expressá-lo, ou porque há uma
preocupação, simplesmente se trata de defender princípios, de que,
se queremos a paz para América Latina, trabalhemos pelo
desenvolvimento econômico, pelo desenvolvimento social, pela saúde,
pela educação, pelo emprego, pela unidade latino-americana e
caribenha”.
Acrescentou
que a força de América Latina e Caribe não está em que nossos
países comecem a se encher de bases militares extra regionais, nem
que venham a incorporar-se a organizações como a OTAN, cujos
méritos têm sido bombardear, assassinar, destruir, “isso a OTAN
tem feito, nos últimos tempos o tem feito e têm uma política de
continuar fazendo-o”.
E
avaliou que, dentro dos países que compõem a OTAN, existe uma luta
entre os que querem promover uma política mais agressiva, mais
intervencionista, mais imperialista, e outros que pensam com
determinada inteligência e querem buscar outras alternativas, antes
de seguir propiciando saídas de tipo militar.
“Eu
não vejo país algum na América Latina aplaudindo a decisão de um
país que decida incorporar-se à OTAN”, disse Daniel, quem
considera que se pode entender a ideia de incorporar-se a este
tratado, somente admitindo que esse país é instrumento de uma
política para enfraquecer e tratar de destruir o processo de unidade
que a região latino-americana e caribenha vive.
“Eu
espero que o presidente [Manuel] Santos não tenha dito isso, eu
espero que sejam versões jornalísticas, isso espero, demos ainda
uma oportunidade a que estamos sendo vítimas de um “marronzismo”
jornalístico, demos essa oportunidade”, indicou.
Destacou
que Nicarágua deixa totalmente claro que é inadmissível que uma
nação como Colômbia, que é uma potência militar comparado ao
nosso país, e que, ademais, já tem bases militares extra regionais
em seu território, como as que têm as forças armadas
norte-americanas, pretenda incorporar-se à OTAN.
Recordou
que os Estados Unidos, quando a Inglaterra invadiu as Ilhas Malvinas,
em vez de apoiar a Argentina, como indica o Tratado Interamericano de
Assistência Recíproca [TIAR], ficou impassível, em claro respaldo
à Grã-Bretanha.
O
TIAR estabelece que, se um país da região é atacado por um país
extra regional, a nação atacada tem que receber apoio da região.
“Inglaterra
é uma nação extra regional e os Estados Unidos, em lugar de
cumprir com o que eles mesmos haviam firmado na OEA, nesse momento de
definições traíram a América Latina, traíram o povo argentino,
traíram os povos de Nossa América e foram respaldar os invasores
britânicos; desde esse momento, os Estados Unidos se estavam
qualificando assim como um estado extra regional”.
Um estado
latino-americano não pode estar na OTAN
Daniel reiterou que não é
possível que um Estado latino-americano queira ser parte da OTAN,
uma organização alheia aos princípios de nossos povos.
“É como querer cravar uma
punhalada no coração dos povos de Nossa América”, indicou,
assinalando que a iniciativa não tem “nem pés nem cabeça”.
Durante seu discurso, o
Comandante Daniel recordou que, em inícios de maio passado, no
encontro dos presidentes do SICA com Obama, estes lhe assinalaram que
os esforços que faz esse país por fortalecer seu comércio com a
Ásia através do Acordo Trans-Pacífico, não deve ser à custa de
afetar a economia dos países do SICA que têm comércio com os EUA.
Império conspira para
debilitar-nos
A esse respeito, manifestou
que isto desperta suspicácias, sobretudo levando em conta que os
impérios, quanto mais fortes veem aos povos, mais conspiram para
enfraquecê-los.
“Tudo leva, então, à
suspicácia, porque, assim como os povos vêm lutando, vêm
batalhando e vêm alcançando vitórias pela unidade latino-americana
e caribenha para benefício das famílias latino-americanas e
caribenhas, também o império, os impérios, a tirania do
capitalismo global seguem conspirando e, quando nos veem mais fortes,
mais conspiram para tratar de enfraquecer-nos, porque se sentem donos
do desenvolvimento econômico, do desenvolvimento tecnológico, do
desenvolvimento militar, do desenvolvimento em todos os campos e não
querem que nossos povos possam ter acesso aos benefícios do
desenvolvimento. Porém, independentemente dessa mancha, o mais
importante é que nossos povos já avançaram, destacou.
Daniel assegurou que a CELAC
tem compromissos e que, apesar de que alguém os rompesse, sempre
chegarão outros governantes a sanar essa ferida ”e a fortalecer a
unidade de nossos povos da América e do Caribe”.
Estamos cumprindo a
Chávez
O mandatário nicaraguense
recordou que já se aproxima a data comemorativa do 34º aniversário
do Triunfo da Revolução Popular Sandinista, e que este encontro com
o povo bolivariano, e seu presidente Nicolás Maduro, não é mais
que uma ratificação de que essa revolução nestes novos tempos de
paz, estabilidade, progresso e bem-estar graças a ALBA, é uma
revolução que está revitalizada.
“O compromisso que nos
manifestou aqui o companheiro Nicolás, é o mesmo compromisso que
nos manifestou aqui o Presidente Chávez em 10 de janeiro de 2007, lá
na Praça La Fe, quando nos entregou a espada de Bolívar, estava
retornando o Povo-Presidente, a Juventude-Presidente, estava
retornando ao poder e hoje podemos dizer ao nosso povo que nos
sentimos mais fortes, mais seguros de seguir combatendo a pobreza”,
indicou, destacando a importância de contar com mais recursos
especializados e capacitados.
“Vamos seguir avançando
como temos vindo fazendo, reduzindo dia a dia a pobreza, reduzindo
dia a dia a extrema pobreza, isso é o que, no final das contas,
queria Bolívar, isso é o que, no final das contas, queria Sandino,
isso é o que, no final das contas, queria Martí, isso é o que, no
final das contas, quer Chávez e dissemos a Chávez: te estamos
cumprindo e te cumpriremos com Nicolás à frente de nosso povo”,
manifestou.
Há que conquistar uma
América Latina Unida por Chávez
Enquanto
isso, o Presidente da República Bolivariana de Venezuela,
companheiro Nicolás Maduro, ao dirigir-se ao povo de Nicarágua e de
sua pátria, primeiro enviou uma saudação à juventude
nicaraguense. Posteriormente, recordou a última visita que o
Presidente Hugo Chávez Frías realizou na Praça da Revolução, em
10 de janeiro de 2012, na segunda tomada de posse do Presidente
Daniel Ortega.
“Foram
horas de recordações, de recordações muito vivas, de nosso
comandante amado, de nosso pai fundador Hugo Chávez, esta praça,
esta foto que temos aqui [mostra uma foto gigante de Chávez que se
localizou no centro do estrado durante o ato] traz as recordações
vivas de sua palavra, de seu verbo, de sua verdade militante
permanente”.
Indicou
que, nesta última vez do Comandante Chávez na Praça da Revolução,
o Comandante Daniel expressou palavras de reconhecimento ao
presidente bolivariano, o que provocou que os assistentes
expressassem, por sua vez, um estrondoso aplauso, incluindo os
presidentes centro-americanos e representantes de outras nações.
“A
praça se fez uma só ovação de amor, de carinho, de reconhecimento
ao comandante Hugo Chávez”, disse Maduro, quem destacou a foto do
Comandante Hugo Chávez que servia como fundo do estrado principal.
Detalhou
que, desde o sábado à noite que veio a Nicarágua, se sustentaram
conversações longas entre os funcionários de ambos os governos e
em todas elas estava o legado do Comandante Chávez.
“A
melhor forma de demonstrar nosso amor militante por tudo o que ele
significou e pelas tarefas que nos deixou pendentes é trabalhar sem
descanso por fazer realidade uma América Latina em unidade,
independente, próspera, em paz, que se façam realidade seus sonhos,
que seus sonhos não se percam [...], quando nós dizemos que o
Comandante Chávez aos venezuelanos nos deixou Pátria, é porque nos
deixou tendo o domínio das decisões de nossa Pátria Livre de
qualquer influência imperial”, disse o presidente Maduro.
Explica
memorandos firmados
Indicou
que o acordo Marco de Cooperação Social permitirá fortalecer e
elevar a qualidade da educação pública em todos os níveis, tanto
em Nicarágua quanto em Venezuela. Igualmente, explicou que o acordo
social também busca melhorar a atenção no sistema público de
saúde, para formar nov@s médic@s e enfermeir@s. O acordo também
procura melhorar a capacidade das cooperativas produtivas, as
economias das mães dos bairros e das organizações populares nas
comunidades.
“Este
acordo no campo social, o que vem é elevar, melhorar e aprofundar a
cooperação de nossos dois governos no marco da ALBA, para benefício
dos povos trabalhadores de Nicarágua e Venezuela”, remarcou o
dirigente bolivariano.
Também
sublinhou que, nesse objetivo de buscar a felicidade social e
econômica de ambas nações, sob um novo esquema de cooperação,
que não se baseia no saqueio, nem na competição desleal e somente
nos termos de comércio, se firmou um acordo para irmanar os
programas a favor da juventude em Venezuela e Nicarágua. Neste
acordo se estabelece uma política para irmanar a Juventude
Sandinista 19 de Julho e a Juventude do Partido Socialista Unido de
Venezuela.
Destacou
que em seu país se estará lançando a Grande Missão Jovens da
Pátria [Gran Misión Jóvenes de la Patria], para atender a
juventude de ambas nações.
Também
explicou que o acordo em matéria de cooperação policial persegue a
irmanação entre a Polícia Nacional de Nicarágua e a Polícia
Nacional Bolivariana, visando construir um novo modelo, reconhecendo
que o sistema nicaraguense conquistou níveis extraordinários de
segurança cidadã, apesar de que, em várias nações da América
Latina, se vive uma pandemia de insegurança.