DEU NO ESTADÃO: 'ÍNDICE DE POBREZA NO BRASIL CAI 50% EM OITO ANOS"
HÁ
DE SE RECONHECER QUE APESAR DE ACONTECIMENTO RARÍSSIMO, QUANDO POR
ALGUM DESCUIDO A MÍDIA NOTICIA A VERDADE, TUDO SE ESCLARECE.
Vejam
por exemplo o caso abaixo. Supondo que eu acreditasse no Mensalão,
supondo que eu acreditasse nos dólares e uísques vindos de Cuba,
que acreditasse na fazenda do filho do Lula, na orgia da Granja do
Torto, na investigação da CIA de golpe do Lula para se perpetuar no
Poder, na encomenda da morte do Celso Daniel, no encontro da Dilma
com a secretária que dizia que ela roubou, no aborto, na orgia da
Dilma em Portugal, no maior esquema de corrupção da história do
país, etc., etc., etc., etc., etc., etc... Bastaria a Mídia parar
de mentir um pouquinho e deixar escorregar alguma verdade para me
sentir perfeitamente recompensado por ter votado em Lula e Dilma:
Índice de pobreza no Brasil cai 50% em oito anos
Estudo da Fundação Getúlio Vargas indica ainda que em 2010 o País atingiu menor nível de desigualdade de renda desde 1960
03 de maio de 2011 | 17h 04
RIO - A pobreza no Brasil caiu 50,64%
entre dezembro de 2002 e dezembro de 2010, período em que Luiz
Inácio Lula da Silva esteve à frente da presidência da República.
O dado consta da pesquisa divulgada nesta terça-feira, 3, pelo
professor do Centro de Politica Social da FGV (Fundação Getúlio
Vargas), Marcelo Neri. O critério da FGV para definir pobreza é uma
renda per capita abaixo de R$ 151. A desigualdade dos brasileiros,
segundo ele, atingiu o "piso histórico" desde que começou
a ser calculada na década de 60.
Segundo o estudo, a queda da pobreza nos mandatos de Lula superou a registrada durante o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso, incluindo o período de implementação do Plano Real. Nesse período, a pobreza caiu 31,9%. "Acho que essa década (anos 2000) pode ser chamada de década da redução da desigualdade; assim como os anos 90 foram chamados de década da estabilização", afirmou Neri.
O estudo toma como base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicilio (Pnad) e Pesquisa Mensal de Emprego (PME). Pela pesquisa, a renda dos 50% mais pobres cresceu 67,93% entre dezembro de 2000 e dezembro de 2010. No mesmo período, a renda dos 10% mais ricos cresceu 10%.
Desigualdade. A desigualdade de renda dos brasileiros caiu nos anos 2000 para o menor patamar desde que começou a ser calculada, mas ainda está abaixo do padrão dos países desenvolvidos, segundo Neri. Ele tomou como base para o estudo o índice de Gini, que começou a ser calculado nos anos 60. Com esse resultado, o País recuperou todo o crescimento da desigualdade registrado nas décadas de 60 a 80.
O índice Gini brasileiro está em 0,5304, acima do taxa de 0,42 dos Estados Unidos. Quanto mais próximo do número 1, maior a desigualdade. "Acredito que ainda vai demorar mais uns 30 anos para que possamos chegar aos níveis dos EUA", estimou Neri.
Para o professor da FGV, o aumento da escolaridade e o crescimento dos programas sociais do governo foram os principais responsáveis pela queda da diferença de renda dos brasileiros mais ricos e mais pobres entre 2001 e 2009. "Isso mostra que a China não é aqui", afirmou. E completou: "O grande personagem dessa revolução é o aumento da escolaridade. Mas, ainda temos a mesma escolaridade do Zimbábue", mostrando que há um longo caminho a ser percorrido.
Entre os 20% mais pobres, a escolaridade avançou 55,6%, enquanto entre os 20% mais ricos, aumentou 8,12%. Outro fato que, para Neri, ajuda a entender a redução da desigualdade é o fato de pessoas de cor preta terem ganho aumentos de 43% no período, enquanto os brancos tiveram 21%.