Maduro: “se se desse um Golpe de Estado fascista, a revolução tomaria um caráter armado e revolucionário”
O
presidente da República Bolivariana de Venezuela, Nicolás Maduro,
assegurou que, frente a um Golpe de Estado, a Revolução Bolivariana
se radicalizaria e se converteria numa revolução “armada”.
“Esta
revolução pacífica e democrática talvez tomaria outro caráter,
um caráter armado, profundamente revolucionário, que o saiba o
mundo, estamos decididos a tudo e frente ao Golpe Fascista nós
aprofundaríamos e radicalizaríamos esta revolução até mais além
dos limites que foram conhecidos até hoje”, disse Maduro.
Maduro
assegurou que a Revolução Bolivariana jamais se renderia, “queremos
paz e tolerância”, ao tempo em que relembrou que os
revolucionários estão impregnados de valores democráticos.
“Sem
lugar a dúvidas, a revolução é uma maioria gestada nos valores
democráticos”; o presidente da República acrescentou, ademais,
que “eu sou presidente porque aqui há uma revolução e sou filho
de Chávez”.
Disse
à ultra direita nacional e internacional, em especial ao
ex-presidente colombiano e paramilitar Álvaro Uribe, que “não
poderás conosco”, ao mesmo tempo em que assegurou que os
“derrotaremos, como sempre”.
Finalmente,
o presidente Nicolás Maduro anunciou que em Venezuela “saberemos
contornar as dificuldades e defender a Constituição da República”.
Estas
declarações, as anunciou desde o encerramento do I Encontro do
Mercosul Operário; a referida atividade se realizou no Palácio de
Miraflores.
No
lugar, o mandatário nacional pôs à disposição do Mercosul
Operário o Fundo de Financiamento Mercosul-ALBA e Petrocaribe para o
Desenvolvimento Econômico, criado pelo líder Supremo da Revolução
Bolivariana, Hugo Chávez, com 1 bilhão de dólares, para financiar
projetos econômicos e de recuperação ou potencialização de
empresas.
Tradução:
Joaquim
Lisboa Neto