Farc responsabilizam Uribe por espionagem nos Diálogos de Paz
A denúncia levou à demissão da cúpula da inteligência do Exército colombiano e, segundo a guerrilha, seus delegados também foram vítimas desta prática.
"Claro,
Álvaro Uribe está por trás de tudo isso. Não se esqueçam que
Álvaro Uribe é o inimigo público número um da paz na Colômbia",
disse em declarações aos meios de comunicação o número dois da
guerrilha e seu chefe negociador, Luciano Marín Arango, conhecido
como "Ivan Márquez". Ao ser a primeira a publicar sobre o
caso, a Revista Semana já havia indicado que Uribe poderia ser o
organizador do centro ilegal.
O chefe guerrilheiro qualificou o caso como "realmente grave". "Aqui não somente se está espionando desde Colômbia a delegação de paz do governo nacional, mas especialmente a delegação de paz das Farc", afirmou.
Ivan Márquez pediu ao governo de Juan Manuel Santos que atue "de uma maneira que não deixe dúvidas acerca da origem e da intenção deste tipo de atividades", que "disparam contra o propósito superior" da paz.
As tramas de espionagem reapareceram na política colombiana com denúncias sobre uma suposta central de inteligência militar clandestina que tinha na mira, entre outros, os negociadores do governo nas conversas de paz com a guerrilha.
O chefe guerrilheiro qualificou o caso como "realmente grave". "Aqui não somente se está espionando desde Colômbia a delegação de paz do governo nacional, mas especialmente a delegação de paz das Farc", afirmou.
Ivan Márquez pediu ao governo de Juan Manuel Santos que atue "de uma maneira que não deixe dúvidas acerca da origem e da intenção deste tipo de atividades", que "disparam contra o propósito superior" da paz.
As tramas de espionagem reapareceram na política colombiana com denúncias sobre uma suposta central de inteligência militar clandestina que tinha na mira, entre outros, os negociadores do governo nas conversas de paz com a guerrilha.
O
presidente Santos condenou esses fatos e exigiu uma investigação "a
fundo" sobre um caso que já custou o posto a dois altos
comandantes da inteligência militar colombiana: o chefe de
Inteligência do Exército, general Mauricio Ricardo Zúñiga, e o
diretor da central de Inteligência Técnica do Exército, general
Óscar Zuluaga.
O número dois das Farc fez estas declarações minutos antes do início de uma nova jornada de conversas com os negociadores do governo que, como é habitual, não fizeram declarações à imprensa durante a chegada ao Palácio de Convenções de Havana, sede permanente dos diálogos de paz colombianos.
O processo que tenta pôr fim ao conflito armado mais longo da América Latina se encontra atualmente centrado no debate sobre o tema das drogas e o narcotráfico. Em torno deste assunto, as Farc apresentaram hoje outra bateria de propostas para pedir que se suspendam imediatamente as aspersões aéreas com agentes químicos como o glifosato sobre cultivos de coca, papoula e maconha.
Fonte: Opera Mundi
O número dois das Farc fez estas declarações minutos antes do início de uma nova jornada de conversas com os negociadores do governo que, como é habitual, não fizeram declarações à imprensa durante a chegada ao Palácio de Convenções de Havana, sede permanente dos diálogos de paz colombianos.
O processo que tenta pôr fim ao conflito armado mais longo da América Latina se encontra atualmente centrado no debate sobre o tema das drogas e o narcotráfico. Em torno deste assunto, as Farc apresentaram hoje outra bateria de propostas para pedir que se suspendam imediatamente as aspersões aéreas com agentes químicos como o glifosato sobre cultivos de coca, papoula e maconha.
Fonte: Opera Mundi