CIA, MI6 e Mossad tentam desestabilizar a Venezuela a partir da Guiana
Resumen
Latinoamericano/HispanTV, 6 de julho de 2015 –
O
ex-vice-presidente venezuelano, José Vicente Rangel, advertiu que,
da Guiana, os serviços de inteligência da CIA, o MI6 e o Mossad
estão organizando atividades de intervenção.
“A
partir da República Cooperativa da Guiana estão sendo realizadas
atividades de infiltração de organismos de inteligência, como a
Agência Central de Inteligência (CIA), Inteligência Militar
Britânica (MI6) e Inteligência Israelense (Mossad), que vem
colaborando nos treinamentos militares e de inteligência com tropas
da Força de Defesa da Guiana”, disse neste domingo o
ex-funcionário venezuelano.
Ele
afirmou que além da CIA, as forças especiais estadunidenses também
estão presentes em dito país sul-americano e fortalecem as
atividades intervencionistas na zona.
Rangel
destacou que a CIA, o MI6 e o Mossad visam treinar uma força
especial que se infiltre na Venezuela com a finalidade de levar a
cabo planos desestabilizadores na zona.
Também
assinalou que as fontes de inteligência venezuelanas concluíram que
existe um grande fluxo de armas vindo da Guiana Essequiba (uma zona
de reivindicação) para a Venezuela com o intuito de desestabilizar
social e economicamente o país.
Em
12 de junho passado, o Governo de Caracas repudiou a intromissão do
Alto Comissariado do Reino Unido na República Cooperativa da Guiana,
Gregory Quinn, em Essequiba.
Da
sua parte, a Chancelaria venezuelana advertiu em reiteradas ocasiões
à Guiana que deixe de buscar opções unilaterais para resolver a
disputa de fronteira entre ambos os países.
O
Governo de Caracas reclama todo o Território de Essequiba –
atualmente, apenas a parte oriental está em suas mãos – como
próprio e integrante da jurisdição dos estados venezuelanos de
Bolívar (sudeste) e Delta Amacuro (leste).
A
Venezuela e a Guiana mantêm tensões desde o mês de abril passado,
após as revelações das operações de exploração petrolífera
por parte da transnacional estadunidense Exxon Mobil em águas
pertencentes à Essequiba.
Nesse
mesmo contexto, em 6 de março passado, o Governo venezuelano
considerou que a presença de dita empresa neste território, rico em
recursos naturais, possui como objetivo “dividir” a Venezuela e a
Guiana, duas “nações irmãs”, assim como apoderar-se das
riquezas do continente, como água petróleo, gás, ferro e outros
minerais.