"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


domingo, 26 de julho de 2015

Comissão de Esclarecimento da Verdade, JÁ


La Habana, Cuba, sede dos Diálogos de Paz, 23 de julho del 2015
No encerramento do Ciclo 37 de conversações, a Colômbia recebeu com expectativa e otimismo o anúncio da criação da Comissão de Esclarecimento da Verdade, da Convivência e da Não Repetição e de um “Sistema Integral de Verdade, Justiça, Reparação e Não Repetição”, que cumpra com o fundamento de que, efetivamente, “ressarcir as vítimas está no centro do acordo”.
Nas últimas jornadas de trabalho construímos o documento “Agilizar em Havana e desescalar em Colômbia”, concretizando-se um “Plano de Trabalho” que servirá de força adicional de impulso ao Acordo Geral de Havana.
Nesta etapa avançaremos com uma nova metodologia que aponta a realizar um trabalho técnico, integral e simultâneo no tratamento dos temas e na busca de conclusões prontas. Em meio a um ambiente de desescalada do conflito, cuja base foi a declaratória unilateral de cessar-fogo por parte das FARC-EP, e o compromisso do governo de atuar em correspondência, trataremos de alcançar o “Cessar-Fogo bilateral e definitivo”. Em quatro meses faremos as primeiras avaliações sobre os resultados e as perspectivas.
O mais urgente agora é concluir a configuração da Comissão de Esclarecimento da Verdade, da Convivência e da Não Repetição. A esse respeito, teremos que fazer todo o necessário para fazê-la andar antes que termine novembro, porque há que levar em conta que, se o bem jurídico tutelado neste processo é a paz como direito síntese e as vítimas, a participação Destas deve se dar desde já, tomando a verdade como base para a construção de qualquer sistema de justiça. Em consequência, para falar de justiça, haverá que falar primeiro da VERDADE.
O êxito destes objetivos maiores terá que passar pela reparação das vítimas, retomando a Mesa o estudo dos informes da Comissão Histórica do Conflito e suas Vítimas e abordando sem mais morosidades o esclarecimento do fenômeno do paramilitarismo, a respeito do qual já está assentada e publicada nossa proposta de 9 de julho de 2015, com um anexo também público, que denuncia a situação atual dos grupos paramilitares.
Se a verdade pura e simples é a melhor maneira de persuadir, comecemos a conhecê-la desde já, pela boca dos atores do conflito e das vítimas, como um gesto enorme de desescalada. E, claro está, deverão ser abertos os arquivos.
DELEGAÇÃO DE PAZ DAS FARC EP.

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Equipe ANNCOL - Brasil