"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quarta-feira, 21 de março de 2007

De imbecis à infames. E o que da Nestlé?

A temperatura do debate político em Colômbia se mede pela grandiloqüência das expressões do Miniführer narcoparamilitar. O descontrole do Miniführer frente aos opositores políticos insurgentes permite perceber que ele anda por aí, sem guia, sem apoio, como um imbecil. A visita do penetra, escreve Melquizedec Torremolinos.


É capaz de pendurar a si próprio!


[Por Melquizedec Torremolinos, ANNCOL]

A temperatura do debate político em Colômbia se mede pela grandiloqüência das expressões lançadas desde a oposição, ou desde os porta-vozes governamentais. Assistimos a um debate em que começando pelo Miniführer, com sua atitude de “galo de briga” contra a menor intenção que seja de denegrir seu infame nome e reputação; até a parcimônia de seu Ministro do Interior que se queixa que o Pólo Democrático chama e qualifica o país como um regime narco-paramilitar.

A temperatura do debate político em Colômbia se mede pela grandiloqüência das expressões lançadas desde a oposição, ou desde os porta-vozes governamentais. Assistimos a um debate em que começando pelo Miniführer, com sua atitude de “galo de briga” contra a menor intenção que seja de denegrir seu infame nome e reputação; até a parcimônia de seu Ministro do Interior que se queixa que o Pólo Democrático chama e qualifica o país como um regime narco-paramilitar.

O Zorro Vs. O Governador

Um peculiar estilo do Miniführer se referir aos porta-vozes da Insurgência é aplicado contra o Comandante do Secretariado das Farc-ep, IVAN MARQUÉZ. Nas semanas passadas chamou o chefe guerrilheiro de pretensioso editorialista, a julgar por seus artigos que são publicados em vários meios da web, entre eles anncol.org. Semana passada se virou em tom nervoso e persistente contra o comandante guerrilheiro Ivan Márquez : “ele sabe porque eu digo” resmungava contra aquele que deu sua opinião na selva colombiana. O tom prepotente e ameaçador contra seu inimigo de classe alçado em armas, repetia a angustiosa necessidade de exibir troféus bélicos tão escassos nesse confronto. A resposta por parte do insurgente não se fez esperar: que é próprio de um IMBECIL como o Miniführer, esperar que o adversário e opositor no conflito armado o indique aonde se encontra.

Efetivamente, o Miniführer - que ainda ostenta o cargo de presidente – é um tonto, com razão muito escassa a seu favor, o qual permita a seu adversário político armado representa-lo com a uma pessoa ignorante que não sabe por onde anda. A solidão de sua gestão governamental o apresenta ao país como alguém sem apoio, sem guia. O escândalo da Narco-para-política o leva a necessidades.

O intempério do Miniführer frente aos opositores políticos insurgentes permite que o descrevam como alguém que anda por aí, sem guia, sem apoio, como um imbecil.

O Comandante guerrilheiro Ivan Márquez, aparece como o justiceiro Zorro, que para a satisfação de seu exército popular, ofende de forma inconfundível o tolo governante.

A visita do penetra e o mal chegado...

O resultado desastroso que o Governo enfrenta no campo diplomático das relações internacionais, faz com que sua equipe diplomática fique paralisada e incapazes de iniciativas. Os elogios mútuos dos Meios de Alienação de Massa acabam por demonstrar rapidamente que o responsável direto pelo desgoverno. Total falta de respeito à soberania popular significou que o novo Chanceler, dado seu estado paranóico obriga a submeter-se a tratamento psiquiátrico, para o qual requer um recesso do trabalho de desempenhar seu papel como Chanceler.

Diante da anunciada visita do amo imperial Mr. Bush, nem o Chanceler, nem o Embaixador nos EUA são quem explicam ao mundo os efeitos da escandalosa situação pela qual atravessa o Miniführer, devido à narcopolítica. Foram expulsos por um Senador norte-americano quem explicava que os escândalos têm raízes nas cercanias imediatas da equipe do Miniführer Presidente e são resultado do seu plano de “desmobilização” do paramilitarismo. O Centurião gringo é quem fala como defensor do governo do Miniführer, em momentos em que o Gran Cipayo não está nas melhores condições de liderança, para afrontar a incômoda visita à Colômbia, anunciada por seu amo imperial.

Ao interior do ministro sem interior

Por similar estilo de comportamento anda o titular Ministro do Interior, quando frente à crítica do senador Robledo do Pólo Democrático que em Colômbia assistimos a um Estado Paramilitar, o oligarca de sobrenome HOLGUÍN qualifica a seu opositor político de INFAME. A oposição política civil, em um cenário de luta como acontece em Colômbia é censurada, podada, jogada fora quando se repete, em voz unânime, que o projeto contra-insurgente paramilitar permeou todos os níveis da sociedade colombiana; em que um Estado Social de Direito é amparado por um ParaEstado; aonde dimensiona a titânica tarefa de profundas e definitivas mudanças que irão levar ao triunfo e construção da Nova Colômbia.

Da forma que o falido governo do Miniführer e seu oligárquico Ministro do Interior, ao investirem contra a oposição política insurgente e contra a oposição política desarmada coincidem em mediocridade. É sabido que a mediocridade é intelectual, uma vez que é um defeito de inteligência; tanto que a imbecilidade é patológica, uma vez que pertence ao quadro das doenças que rodeiam o Miniführer, Ministro do Interior e ao fugido Chanceler.

Da COCA ao LEITE

Em seu afã deliberante, oficiais do exército colombiano difundem- a raiz de um ataque às instalações da multinacional Nestlé em Caqueta – que as Farc-ep agora querem dominar o monopólio e mercado de leite nessas vastas regiões. Difundem a notícia como uma elaborada inteligência de exército e tocam a opinião nas bases, contando com a difusão e controle dos Meios de Alienação de Massa, tudo anunciado pelo “tocado” exército colombiano é a santa palavra, como um trecho bíblico.

Com isso a Narcoparapolítica demonstra que o projeto paramilitar como instrumento contra -insurgente , encontrou no corrupto sistema político colombiano um verdadeiro terreno de cultivo para sua expansão. Todas as regiões do país colombiano amamentaram-se disso que está a ponto de abrir-se em cada região, Estado poe Estado, quartel por quartel e Brigada por Brigada, o sortilégio de tal plano.

Está demonstrado o benefício de quem os respaldou e impulsionou sendo os principais beneficiários os Latifundiários Pecuaristas e a jurisdição militar do burocrático exército colombiano. Precisamente um dos beneficiários diretos do paramilitarismo tem sido o Setor Latifundiário Leiteiro e Pecurista. Aos olhos atentos, se se deu uma ação militar insurgente contra as instalações da multinacional NESTLÉ em Caquetá, foi uma ação coativa da Insurgência contra os privilégios e por não acatarem as imposições tributárias das leis 01 e 02. Sendo assim, deram-se em série, ações similares em outras regiões da Colômbia onde assentam interesses financeiros fraudulentos da companhia suíça Nestlé. Que respondam pelos componentes do lucrativo negócio do leite, um artigo de primeira necessidade para o consumo humano e que acaba sendo inviável para mais de 25 milhões de colombianos.

A intensificação do conflito armado na Colômbia mostra que o título lucrativo do negócio do leite seja revelado. Os corvos paramilitares do stor de gado leiteiro em Colômbia devem responder, assim como seu principal e estratégico aliado comercial, beneficiário da genocida moto-serra contra os camponeses expulsos e expropriados: a multinacional suíça Nestlé. No mapa político colombiano se encontram suas instalações no berço e no centro do experimento narco-paramilitar. Mencionando apenas o sul de César, os interesses pecuaristas da mafiosa e oligárquica família dos ARAUJO e outros de seus comparsas desde Valledupar até Pamplona, estão instalados em altos cargos da multinacional Nestlé. Nesse hall de executivos aparecem membros de famílias com antecedentes no narcotráfico.

O trabalho de “inteligência” do exército remove-os do cargo de beneficiários da coca, para agora joga-los ao lucrativo negócio do leite. Tudo parece indicar, com explicação lógica, que chegou a hora de revelar os beneficiários diretos do narco-paramilitarismo, assim mantém ainda, na Presidência o tolo paramilitar reeleito.

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