"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

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A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


segunda-feira, 26 de março de 2007

Porque Bush não é bem-vindo

Porque este é o homem que encabeça o mais sinistro aparato de repressão internacional, culpado de seqüestros de cidadãos estrangeiros em outros países e de translados criminosos em vôos clandestinos a cárceres secretos, práticas extraídas do mundo nazi. Porque seus próprios concidadãos o repudiam cada vez mais por haver-lhes restringido os direitos civis com manobras como a mal falada Lei Patriota, regressão sem precedentes na história democrática desse país.


Bushhhhhhhhh!

[Jorge Enrique Robledo, Porta-voz no Senado, Polo Democrático Alternativo]

Porque este é o homem que faltou com a verdade ante a ONU para justificar sua invasão ao Iraque, agressão imperialista em benefício das transnacionais estadunidenses que custou a esse povo 600 mil mortos, uma ditadura oprobiosa e desgraças sem fim. Porque é o responsável das torturas nas prisões de Abu Graib e Guantánamo, convertidas em símbolos do fascismo contemporâneo, e que pretende que a humanidade volte a legalizar a tortura como método de investigação judicial.

Porque este é o homem que encabeça o mais sinistro aparato de repressão internacional, culpado de seqüestros de cidadãos estrangeiros em outros países e de traslados criminosos em vôos clandestinos a cárceres secretos, práticas extraídas do mundo nazi. Porque seus próprios concidadãos o repudiam cada vez mais por haver-lhes restringido os direitos civis com engendros como a mal chamada Lei Patriota, regressão sem precedentes na história democrática desse país.

Porque este é o homem que tem a seu serviço as maiores cadeias mundiais da informação, convertidas por ele em armas de onipresente manipulação psicológica. Porque com o mal chamado “livre comércio” busca que as transnacionais se apoderem das matérias–primas, das empresas e do trabalho da América Latina, assim como arrebatar a esses países até sua própria capacidade de produzir bens agrários e industriais, convertendo-os em uma espécie de colônias do império.

Porque com o Plano Colômbia , além da intervenção militar estadunidense no sagrado território nacional, impôs ao país todo tipo de restrições econômicas e sociais em benefício das transnacionais estadunidenses.

Poderá ser este o porta-voz da democracia e o seu um “governo pró-liberdade”, segundo ele mesmo o define? Poderá qualificar-se as camadas que ocultam as iscas com os quais suborna e pesca incautos como atos de “ajuda” segundo afirma sua propaganda?

Mas Bush é também o representante de um império em decadência, minado por enormes problemas econômicos , com seus tentáculos tão extendidos que deverão arrebentar-se , repudiado por milhões de seres nos cinco continentes e em seu próprio país, atrapado em duas guerras sem saída e a ponto de perder de todo a máscara de “amigo da humanidade”.

Suas confusões são tantas, que o império começou a perder terreno até na América Latina, onde a insubmissão contrária às suas imposições avança, realidade que em parte explica a operação de maquiagem que representa sua viagem pelo continente.

O encontro entre Bush e Uribe será uma reunião de fracassados, o do Norte já no auge do seu descrédito e sem o controle do Congresso dos Estados Unidos e o outro afundando-se - especialmente no estrangeiro - no escândalo da parapolítica posto que não consegue explicar porque cerca de cem de seus principais chefes políticos estão presos , foragidos, indiciados ou citados por suas relações com o paramilitarismo. E a propósito, a parapolítica se desenvolveu às costas da embaixada estadunidense em Bogotá?

O pleito com Bush, a Casa Branca e o Império não são uma contradição com o povo estadunidense, o qual lhe tem feito aportes evidentes ao progresso da humanidade, também sofre pelo “livre comércio” e é solidário com os países que resistem à dominação de Washington.

Quando o Pólo Democrático Alternativo governar a Colômbia, assim que superar o atual pesadelo, terá relações econômicas e diplomáticas com todos os países da terra, incluído Estados Unidos, ainda se este último tivesse um governo pior que o atual, porque sabe da conveniência de entender-se entre nações dirigidas por concepções políticas diferentes. Porém, isso sim, ditas relações não serão em condições de vassalos, senão a partir do mais estrito respeito das respectivas soberanias nacionais, do beneficio recíproco nos intercâmbios e da não ingerência de um governo nos assuntos do outro.

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