"A LUTA DE UM POVO, UM POVO EM LUTA!"

Agência de Notícias Nova Colômbia (em espanhol)

Este material pode ser reproduzido livremente, desde que citada a fonte.

A violência do Governo Colombiano não soluciona os problemas do Povo, especialmente os problemas dos camponeses.

Pelo contrário, os agrava.


quarta-feira, 21 de março de 2007

A verdade na cara... arde!

Não a suporta o regime narco-paramilitar de Uribhitler nem seus “escudeiros” de plantão. A única coisa que Uribhitler recebeu na visita de Mr. Bush foi a notificação de que terá que responder diante da justiça por seus pecados. O desespero do regime e o ataque ‘ladino’ aos países que chama ‘amigos’. Envia um grupo para-militar para atacar a embaixada sueca. O histérico Santos ataca hoje a Suíça. Escreve José Maria Carbonell.


Sua verdadeira cara ... narco-paracos!


[Por José María Carbonell, ANNCOL]

Muito blablablá foi a visita de Mr. Bush. Mas do bla bla blá não sobrou nada e ao governo paramilitar de Uribhitler e Santos & Cia ainda ecoa em seus ouvidos o Fórum sobre o Conflito Colombiano e os julgamentos contra Simón Trinidad e Sonia, realizado em Estocolmo, e por isso decidem “passar para a ofensiva...”

O ataque à embaixada sueca em Bogotá

A administração narco-paramilitar de uribhitler e Santos & Cia utiliza seus agentes narco-paramilitares e põem uma ONG “Colômbia Ferida” para que ataque a embaixada sueca em Bogotá, supostamente para protestar pelo Fórum em Estocolmo. Pretendem com isso pressionar o governo sueco para que impeça no futuro ações e conferências de solidariedade com o povo colombiano, tratando de usar uma forma de protesto das organizações populares: o plantão nas embaixadas.

Os grupos para-militares são perigosos para os diplomáticos.

A diferença entre um plantão dos exilados ou lutadores populares e o dos grupos para-militares resume-se ao conteúdo. A esquerda e o povo faz uma denúncia de violações de direitos humanos de uma maneira pacífica, enquanto os grupos para-militares realizam ações de amedrontamento aos membros da embaixada respectiva. Porque é claro que os grupos para-militares utilizam o terror como seu instrumento, e para isso recorrem às chamadas ameaçadoras, ao envio de sufrágios, de coroas mortuárias, panfletos ameaçadores e também como uma prática permanente e consentida, o assassinato dos opositores ao regime narco-paramilitar ou de quem não está cegamente com eles.

Os casos estão aos olhos de todos. 160 membros do PCC assassinados durante o primeiro mandato do presidente narco-paramilitar Uribhitler. Ameaças à imprensa por denunciar a corrupção do regime uribista. Ameaças aos parlamentares opositores pelas denúncias e os debates contra o narco-paramilitarismo. E o assassinato de 10 membros do PDA –da qual faz parte o PCC desde quando o narco-para-presidente definiu os membros dessa coletividade política como “terroristas de vestido de corbata”.

É importante lembrar que temos denunciado na ANNCOL que o governo colombiano tem colocado “cabeças de praia” em diferentes embaixadas de países estrangeiros, especialmente europeus, a fim de continuar sua política dos 100.000 ‘amigos’ – o mesmo que dizer “narco-paramilitares”- no estrangeiro, para onde o ministro do interior desde anos atrás vem enviando como refugiados membros dos grupos narco-paramilitares.

Batido por Piedad Córdoba
Todos os caminhos conduzem à Uribe.

A valente e bela senadora, membro do partido Liberal, opositora ao regime narco-paramilitar de Uribhitler, a ‘negra’ Piedad Córdoba, bateu no narco-presidente colombiano ao assinalar no Simpósio de Partidos Políticos no México que: “Hoje, depois do julgamento e da prisão de 15 dos principais aliados do projeto político que representa e a possível prisão de mais 17 congressistas e funcionários, ninguém duvida na Colômbia ou no estrangeiro que existe um vínculo claro entre os paramilitares e a cabeça do governo. Todos os caminhos do paramilitarismo conduzem à Uribe, um presidente paramilitar”.

O ataque ao governo Suíço
O regime narcoparamilitar e seus personagens vingativos e perversos.

O desespero do regime narco-paramilitar é tamanho, chegando ao ponto de ‘causar’ problemas com os países que –erroneamente- chama ‘amigos’. Agora chegou a vez da Suíça e o vice-presidente Fachito Santos, no cargo de ‘chanceller’ (Oque Chambacú estará fazendo?), diz que na Suíça se refugiam membros das FARC. É uma cobrança que o regime narco-paramilitar envia ao governo suíço, especialmente à presidenta desse país, por sua posição a favor do Intercâmbio Humanitário.

Mais uma vez é mostrado o caráter vingativo, perverso, do regime narco-paramilitar colombiano e de seus personagens, encabeçados por Uribhitler e Facho Santos.

Sentenciado por Bush
“Um poder judicial que vai estudar cada um dos cargos e decidir a culpabilidade de cada pessoa...”

No meio do blablablá, quase passou desapercebido a sentença que Mr. Bush deu ao narco-paramilitar presidente colombiano. Segundo diferentes meios de comunicação entre eles os da casa editorial El Tiempo – impulsora do projeto narco-paramilitar - , o Sr. Bush em resposta a uma pergunta de uma jornalista – que foi atacada por Uribhitler por ter feito uma pergunta tão inoportuna -, muito esperto o Sr. Bush disse: “Eu apoio um plano que indica que haverá um poder judicial independente que vai estudar cada um dos cargos e decidir a culpabilidade de cada pessoa”.

Se soubermos ler nas entrelinhas é uma mensagem subliminar para Uribhitler. Quem sabe Mr. Bush quis pregar mais a marca do número 82 e o notificou que em algum momento terá que responder por seu passado-presente... nos Estados Unidos?

Isolamento internacional crescente

Tudo que foi dito confirma o que dizíamos na coluna anterior: O isolamento do regime narco-paramilitar de Uribhitler é cada vez mais evidente. Entre as nações sul-americanas não conta com nem mesmo um ‘aliado’ real. Até nos Estados Unidos recebe porradas de meios como o Miami Herald! Recebe pancadas de James McGovern. Recebe porradas da valorosa negra Piedad Córdoba. E seu regime entra em desespero porque “a verdade na cara...... arde! E vê que está cada dia mais sozinho no conjunto das nações, e além disso, seu ‘aliado’, seu ‘amo’, o adverte que terá que responder por seus crimes...

Uma NOVA INSTITUCIONALIDADE para criar a PAZ com justiça social, liberdade, independência e soberania.

Por estas razões estou seguro que essa crise só será resolvida de verdade criando uma NOVA INSTITUCIONALIDADE e formando um Novo Governo de Reconstrução e Reconciliação Nacional, que encaminhe nosso país para a PAZ com justiça social, liberdade, independência e soberania, é como dizer, a Nova Colômbia.

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